Como promover o voluntariado entre jovens

Voluntário é uma pessoa que decide por conta própria participar de ações solidárias, doando assim tempo, trabalho e talento de uma forma natural e sem pedir nada em troca para ajudar um interesse social que é para um bem maior da comunidade.

Quem opta por trabalhar com o voluntariado acredita que sua contribuição é capaz de fazer uma transformação social na realidade a qual ele estará inserido, para isso oferecerá de bom grado seus conhecimentos, experiências e tempo para ajudar as pessoas com as quais convive.

Há quem acredite que promover o voluntariado entre jovens não é uma tarefa fácil e que possui um objetivo inatingível, no entanto incentivar essas pessoas a trabalharem com ações de solidariedade e cunho social é mais fácil do que se imagina.

Como promover o espírito voluntário entre os jovens.
Como promover o espírito voluntário entre os jovens.

Tais ações podem ser realizadas dentro de diversos tipos de organização sociais, as quais podem estar criando campanhas que incentivem a ação voluntária individual ou em conjunto. Confira a seguir algumas opções de ações dentro de diferentes áreas de atuação:

Assistência social

  • Organização de campanhas para arrecadar itens e alimentos necessários para famílias carentes.
  • Preparar kits com produtos básicos para o cuidado de um recém-nascido.
  • Realizar eventos culturais que tenham como objetivo arrecadar fundos para alguma instituição ou causa social.
  • Promover ações de atendimento à pessoas com necessidade especiais, como idosos ou crianças em orfanatos.
  • Acompanhar e orientar famílias de pessoas que se encontram em situação privada de liberdade ou em condicional.

Atividades sobre saúde para jovens

Saúde

  • Promover campanhas para doação de sangue e cadastro em bancos de doação de medula óssea.
  • Desenvolver campanhas que foquem na prevenção do uso de drogas, acidentes e cuidados com a saúde mental e física.
  • Agendar visitas a internados em hospitais, oferecendo apoio emocional.
  • Desenvolver em hospitais e escolas atividades de cunho recreativo e artístico.
  • Criar grupos de auto-ajuda para pessoas com problemas em comum, propiciando de tal forma o apoio mútuo.

Educação

  • Participar de forma direta ou indireta da formação educacional de crianças, jovens, adultos e idosos.
  • Oferecer atividades extracurriculares por meio de oficinas em escolas públicas.
  • Contribuir para acervo e manutenção de bibliotecas e brinquedotecas.

Educação Nas Escolas

Cidadani

  • Organizar programas que desenvolvam a comunidade local e incentivem a participação ao voluntariado.
  • Prestar serviços de orientação jurídica a pessoas ou organizações sociais que precisem.
  • Realizar campanhas que promovam a conscientização a respeito do voto, trote solidário e cidadão;
  • Contribuir para a aquisição de materiais e produtos para pessoas com deficiências, como cadeiras de rodas e máquinas de braille.
  • Mobilizar empresários e pessoas jurídicas sobre a importância do auxílio a organizações não-governamentais.

Meio Ambiente

Meio ambiente

  • Criar e dar manuntenção em sites que denunciem problemas e irregularidades socio-ambientais.
  • Organizar ações que visem a preservação do meio ambiente com foco em reciclagem, reflorestamento, educação ambiental e cuidados com animais.
  • Monitorar os tipos de poluição que atingem a cidade e vias pluviais.

Aprenda como foi desenvolvida a fórmula de Bhaskara

Bhaskara Acharya, conhecido também como B. o Instruído, foi um matemático indiano que viveu aproximadamente entre os anos de 1.114 e 1.185. Ele também foi professor, astrólogo e astrônomo. É considerado o maior matemático do século XII da Índia.

Nascido em uma família tradicionalmente inserida na astrologia, ele seguiu o caminho de seus antecedentes se utilizando de orientações baseadas em aspectos científicos, voltando-se de tal forma a questões relativas à matemática e astronomia como, por exemplo, calculando a relação entre os dias e horas que ocorriam eclipses e posições dos planetas.

Dicas escolares
Fórmula de Bhaskara

Seu livro mais famoso é o Lilavati, o qual leva o nome de uma de suas filhas. Tal livro é bastante elementar e se destina a trabalhar problemas inteligíveis da aritmética, geometria plana e combinatória.

Se engana quem pensa que foi ele quem descobriu a fórmula de Bhaskara, ao contrário, ele nem sabia o que era uma fórmula, pois elas surgiram apenas 400 depois de sua morte, assim se torna impossível que ele tenha descoberto algum fórmula.

Naquela época as equações eram resolvidas por meio do uso de regras. As regras são uma descrição por extenso da metologia utilizada para resolução de um problema, como é o caso das equações. Um fato bastante interessante, é que no tempo de Bhaskara essas fórmulas costumavam ter forma de poesias, que descreviam os procedimentos operacionais para resolver o problema.

Para a resolução de equações quadráticas, como no caso da forma ax² + bx = c, os indianos costumam predizer tal regra:

Multiplique ambos os membros da equação pelo número que vale quatro vezes o coeficiente do quadrado e some a eles um número igual ao quadrado do coeficiente original da incógnita. A solução desejada é a raiz quadrada disso.

Bhaskara conhecia tal regra, mas não foi ele quem a inventou, há relatos de que ela tenha surgido há um século antes dele. Assim, quanto as equações determinadas de segundo grau ele apenas faz no Lilavati uma cópia do que outros matemáticos já afirmaram anteriormente.

No entanto, em outro escrito seu, o Bijaganita, ele faz grandes contribuições às equações indeterminadas de segundo grau, uma vez que inventou o método interativo chamada chakravala e aprimorou o método kuttaka, o qual é o ápice de toda a matemática indiana.

Assim, o nome “Fórmula de Bhaskara” foi somente uma homenagem ao grande matemático que Bhaskara Akaria foi, não tendo nenhum vínculo maior do que isso. Tal fórmula foi desenvolvida de modo a resolver equações quadráticas e é dada por: Δ = b2-4ac.

Como são formadas as nuvens

Explicação: Como é formado as Nuvens.

As nuvens são constituídas de gotículas de água ou gelo no estado líquido que se aglomeram, podendo serem formadas também por vapor da água. Elas podem variar quanto ao seus tamanho, forma, volume e densidade, se encontram suspensas na atmosfera porque passam pelo processo de condensação ou liquefação devido a fenômenos de cunho atmosférico.

A forma da nuvem vai variar de acordo com a sua natureza, quais suas dimensões, número, distribuição de suas partículas no espaço e corrente de ventos atmosféricos. Sua cor depende da intensidade da luz recebida, assim como a posição de quem está observando e da fonte de luz em relação a nuvem.

Explicação: Como é formado as Nuvens.
Explicação: Como é formado as Nuvens.

Constituição da nuvem

Quando a água se evapora na superfície do planeta Terra ela se condensa e forma pequenas gotículas de água que se unem formando a nuvem, ou então elas são formadas por cristais de gelo presentes ao redor de núcleos microscópios que se encontram na poeira que é suspensa na atmosfera.

Depois que as nuvens são formadas elas serão transportadas pelo vento, o qual pode as levar em sentido ascendente ou descendente. Quando ela se eleva suas gotículas de água se resfriam podendo até mesmo serem parcialmente congeladas. Quando por defluência do vento ele é obriga a ir para locais mais baixos é natural que se dissipe devido a evaporação das gotículas.

Percebemos então que a constituição da nuvem vai depender estritamente de qual a sua temperatura e altitude, podendo ser composta por partículas de água ou cristais de gelo, ou até mesmo dos dois ao mesmo tempo.

Classificação das nuvens

  • Quanto ao aspecto

> Estratiformes: nuvens que costumam se desenvolver horizontalmente cobrindo grandes regiões e apresentando uma espessura fina, suas precipitação são de caráter leve e contínuo.

> Stratocumuliformes: nuvens que se desenvolvem em conssonância com o horizonte e tem formas de rolos ou ondulações.

> Cumuliformes: nuvens que se desenvolvem no sentido vertical e possuem um tamanho bem extenso, costumam surgir de forma isoladas e originam precipitações fortes e pancadas localizadas.

> Cirriformes: nuvens que se desenvolvem horizontalmente e tem aspecto fibroso e frágil, é mais comum que ser encontradas nas partes mais superiores da atmosfera, e por isso são formadas por pequenos cristais de gelo.

  • Quanto a constituição

> Sólidas: podem conter gelo de tamanho elevado e pesar até cerca de 1 tonelada.

> Líquidas: sua constituição é basicamente de gotículas de água.

> Mistas: tem em sua constituição gotículas de água e cristais de gelo.

  • Quanto a altura

> Altas: acima de 6 km de altura da superfície, geralmente são nuvens sólidas.

> Médias: entre 2 e 4 km de altura nos pólos, 2 e 7 km em latitudes médias e 2 e 8 km na linha do equador, podem ser líquidas ou mistas.
> Baixas: até 2 km de altura, geralmente são nuvens líquidas.

Formatação de trabalhos acadêmicos ABNT (Guia Definitivo)

A formatação de trabalhos científicos é um dos pontos principais onde os professores pegam no pé dos alunos quando se trata de atividades de cunho acadêmico, como TCC’s e monografias.

As normas de formatação no Brasil são reguladas pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), a qual é responsável por elaborar e colocar em vigência tais regras.

Muitos acadêmicos encontram certa dificuldade para seguir tal manual, uma vez que os detalhes são minuciosos e bastante técnicos, mas eles servem para ditar a autenticidade, confiabilidade e segurança que o documento tem, ajudando também em questões de organização e estrutura.

Para facilitar a vida dos estudantes universitários preparamos um guia completo sobre todas as regras que a ABNT tem atualmente para o trabalho acadêmico, é importante lembrar que tal lei não é de 2015, uma vez que a última sancionada foi em 2011, sendo a mais recente e em vigência.

Guia para Trabalhos Escolares ABNT .
Guia para Trabalhos Escolares ABNT .

Formato

Quanto a formatação geral de qualquer trabalho acadêmico, as normas a serem seguidas são as seguintes:

  • Papel tamanho A4 (21,0 cm x 29,7 cm)
  • Margens 3 cm superior e esquerda, 2 cm inferior e direita
  • Fonte cor preta em todas partes do trabalho
  • Tamanho da fonte em 12 pts em todo corpo do texto
  • Tamanho da fonte em 10 pts para citações longas, notas de rodapé, legendas e paginação
  • Espaçamento entre linhas de 1,5 para todo o corpo do texto
  • Espaçamento entre linhas de 1,0 (simples) para citações diretas com mais de três linhas, notas de rodapé, legendas de elementos especiais e referências bibliográficas
  • Recuo de 2 cm na primeira linha dos parágrafos
  • Citações diretas longas devem ter um recuo de 4 cm da margem

Paginação

Regras de Página ABNT
Regras de Página ABNT
  • A numeração das páginas deverá aparecer a partir dos elementos textuais, no entanto as páginas são contadas desde a folha de rosto.
  • A paginação deverá se localizar na borda superior direita da página com um recuo de 2 cm.
  • Uma boa dica para se lembrar da posição do item anterior é pensar no lado que vem a encadernação, o qual é o esquerdo.

Estrutura

A estrutura organizacional de um trabalho acadêmico compreende duas partes distintas que se completam: externa e interna. Confira como cada uma se encaixa dentro do trabalho científico:

Parte externa

Estrutura do Trabalho

  • Capa (obrigatório)

Elemento que deve apresentar as informações na seguinte ordem:

  1. nome da instituição
  2. nome do autor
  3. título claro e preciso
  4. subtítulo que evidencie subordinação ao título
  5. número de volume caso haja mais de um
  6. cidade onde será apresentado
  7. ano em que foi entregue
  • Lombada (opcional)

A lombada deve conter os seguintes elementos: nomes do autor, título, elementos alfanuméricos de identificação e logomarca da editora.

Parte interna

Regras Internas ABNT
Regras Internas ABNT

Elementos pré-textuais

  • Folha de rosto (obrigatório)

No anverso da folha de rosto é preciso conter os seguintes elementos: nome do autor, título, subtítulo, número do volume, natureza do trabalho, nome do orientador e co-orientador, local onde o trabalho será apresentado e ano da entrega.

O verso da folha de rosto deve conter dados de catalogação da publicação seguindo as orientações do Código de Catalogação Anglo-Americano.

  • Errata (opcional)

A errata é um elemento opcional do trabalho que deve vir seguinte a folha de rosto apresentando a referência e o texto de errata. Pode também ser apresentada em um papel avulso ou encartado após a impresssão de todo o trabalho.

  • Folha de aprovação (obrigatório)

Inserida após a folha de rosto, ou errata se for o caso, devendo conter o nome ao autor, título e subtítulo, natureza do trabalho, objetivo, nome da instituição, data de aprovação, nome, titulação e assinatura da banca examinadora.

  • Dedicatória (opcional)

Deve ser inserida após a folha de aprovação e serve para que o autor dedique o seu esforço ao realizar o trabalho.

  • Agradecimentos (opcional)

Elemento opcional a ser inserido logo após a dedicatória, tendo intuito parecido com o da mesma, onde o autor pode estar agradecendo a todos que contribuíram para construção do trabalho direta ou indiretamente.

  • Epígrafe (opcional)

Este é um elemento opcional onde o autor irá citar algum escritor para fazer a abertura de seu trabalho, costuma vir após os agradecimentos, mas pode ser utilizada também nas aberturas de seções, como em capítulos.

  • Resumo na língua vernácula (obrigatório)

O resumo é uma apresentação concisa e prática dos pontos mais importantes do trabalho, podendo ser crítico, indicativo e informativo. O verbo deve ser utilizado na forma ativa.  Após o resumo, ainda na mesma página devem aparecer as palavras-chave, as quais são palavras representativas de todo o conteúdo do trabalho.

  • Resumo em língua estrangeira (obrigatório)

Deve ser utilizado o mesmo texto do resumo na língua vernácula, porém traduzido para uma língua estrangeira.

  • Lista de ilustrações (opcional)

Essa lista designará cada item ilustrativo que aparece no texto de acordo com a ordem, apresentando cada item com seu nome específico, travessão, título e número da página.

  • Lista de tabelas (opcional)

Elemento opcional que irá apresentar o nome de cada tabela que aparece no texto de acordo com sua ordem, devendo estar acompanhado pelo número da página na qual aparece.

  • Lista de abreviaturas e siglas (opcional)

Relação em ordem alfabética de todas siglas, abreviaturas e acrônimos que são utilizados dentro do texto seguidos das expressões a que correspodem.

  • Lista de símbolos (opcional)

Caso se utilize símbolos dentro do texto eles deverão ser exposto nessa lista de acordo com a ordem em que são apresentados no texto informando seu devido significado.

  • Sumário (obrigatório)

Devendo ser utilizado como último elemento pré-textual, o sumário serve para enumerar as divisões, seções e partes do trabalho na ordem que se sucedem.

Elementos textuais

Elementos Textuais ANBT
Elementos Textuais ANBT
  • Introdução

É neste espaço que o autor abordará informações gerais sobre o conteúdo em si do trabalho, chamando atenção do leitor para que ele se interesse em consultar o restante do escrito. É nesta parte que serão abordadas questões como os objetivos, métodos, linhas de pesquisa, limites da abordagem, introdução sobre a metodologia da pesquisa de campo caso tenha ocorrido e demais informações que poderão vir a nortear o leitor.

  • Desenvolvimento

No desenvolvimento é disposto a maior parte do trabalho, pois nele que todo o assunto será abordado de forma organizada e sistemática. Para facilitar o entendimento do leitor é possível que seja dividido em seções e subseções.

Após uma abordagem geral sobre o tema sob uma revisão literária é necessário expor questões como a metodologia utilizada na pesquisa, quais os resultados obtidos e uma discussão fazendo o enlace entre todas as informações que até então foram obtidas.

  • Conclusão

O desfecho do trabalho deve ser feito partindo dos resultados que foram obtidos com a pesquisa, devendo sempre ser apresentado de forma relativa, não apontando um desfecho final, mas mostrando até que ponto a sua linha de raciocínio chegou, uma vez que nunca nenhum assunto estará totalmente resolvido.

Elementos pós-textuais

  • Referências (obrigatório)

As referências são um conjuntos de elementos que irão descrever que qual documentos foram retiradas as informações utilizadas no trabalho. Elas servem para permitir que cada texto seja identificado individual.

> Um autor: se indica o nome do autor a começar pelo sobrenome em letras maiúscula, seguido do resto do nome, título e subtítulo, edição e imprenta, exemplo:

SCHÜTZ, Edgar. Reengenharia mental: reeducação de hábitos e programação de metas. Florianópolis: Insular, 1997.

> Dois ou três autores: segue o mesmo modelo que a anterior, no entanto separando os nomes dos autores por ordem alfabética e por ponto e vírgula, exemplo:

ADES, L.; KERBAUY, R. R. Obesidade: realidade e indignações. Psicologia USP, São Paulo, 2002.

> Mais de três autores: indica-se apenas o primeiro autor de acordo com a ordem alfabética e em seguida se acrescenta a expressão latina et al, exemplo:

PETERSON, L. et al. Improvement in quantity and quality of prevention measurement of toddler injuries and parental interventions. Behavior Therapy, New York, 2002.

> Autor desconhecido: neste caso segue a mesma regra que anteriormente, como não se conhece o autor é preciso começar pelo título, exemplo:

CONSULTORIO del amor: edicación sexual, creatividad y promoción de salud. La Habana: Academia, 1994. 137 p

  • Glossário (opcional)

Elemento de ordem não obrigatória utilizado em forma alfabética para dar significado a determinado termo técnico e próprio da área de abordagem.

  • Apêndice (opcional)

Documento utilizado no texto ou indiretamente na produção do trabalho que foi elaborado pelo autor. Ele deve ser identificado por meio de letras em caixa alta consecutivas, travessões e seus respectivos títulos.

  • Anexo (opcional)

Documento presente no texto que não foi construído pelo autor, o qual deve ser precedido por uma página isolada com a palavra ANEXO centralizada. Assim como o apêndice, deve ser identificado através de letras maiúsculas, travessão e título.

  • Índice (opcional)

Lista de palavras que deve ser organizada seguindo um padrão, não é estritamente necessário que seja a ordem alfabética, devendo localizar e remeter as respectivas palavras dentro do texto.

Deixar o seu trabalho dentro de todas as regras e padrões da ABNT não será uma tarefa fácil, mas trará ao seu trabalho uma credibilidade para qualquer banca deseja ver.

Quais movimentos as articulações do cotovelo realizam?

O cotovelo faz parte da anatomia do corpo humano.

Apesar do cotovelo parecer uma simples dobradiça, ele realiza movimentos que envolvem bastante complexidade compreendendo uma interação entre o cotovelo, antebraço e punho, sendo formado por estruturas importantes como:

Ossos e articulações: encarregados de realizar os movimentos como fletir e estender.

Ligamentos e tendões: conectam os músculos e dão força para o braço se esticar.

Músculos: responsáveis pela extensão do punho e dos dedos.

Nervos: transmitem impulsos nervosos do cérebro ao músculo.

Vasos Sanguíneos: responsáveis pelos abastecimentos sanguíneos do braço.

É possível notar o quão complexas são essas estruturas em conjunto quando existe alguma patologia no local, situação a qual traz bastante incômodo e dor ao paciente.

O cotovelo é a articulação que liga o antebraço ao braço, é uma articulação bastante complexa, pois faz a ligação entre três ossos diferentes: o úmero, a ulna e o rádio. A principal função do cotovelo é permitir a realização de funções como fletir, rotacionar e estender. Dentro de uma única cápsula articular (o cotovelo propriamente dito) existem as seguintes ligações:

  1. Articulação Úmero-radical e Úlmero-unar

Essa articulação é a responsável pelos movimentos que o rádio exerce quando realiza exercícios de pronação e supinação, pois permite que hajam pequenos ajustes laterais e mediais enquanto há a movimentação. É importante lembrar, que tal habilidade não se afeta quando a cabeça do rádio é retirada por meio de cirurgias.

O cotovelo faz parte da anatomia do corpo humano.
Cotovelo.
(Foto: Reprodução)
  1. Articulação Rádio-ulnar proximal

Este é o movimento responsável por desenvolver os movimentos de dobradiça do cotovelo, onde a cabeça do rádio escorrega através do capítulo do úmero durante a pronação e supinação.

  1. Articulação Rádio-ulnar distal

Essa articulação concebe os movimentos de rotação que o rádio exerce sobre a ulna quando se desloca à pronação ou supinação.

» Pronação e Supinação

A pronação é um movimento entre o rádio e a ulna, onde o dorso da mão é colocado para cima e o polegar se aponta de forma medial. Assim, é realizada uma rotação externa em direção a parte oposta e estimulada pela superfície subsequente do corpo.

No movimento de supinação, o antebraço é rotacionado até que a palma da mão se torne superior, acontece quando o rádio gira em torno do seu próprio eixo fazendo com que o dorso da mão se volte de modo posterior e a palma anterior.

Os músculos que possibilitam a pronação e supinação do antebraço são:

  • Bíceps
  • Supinador
  • Abdutor longo do polegar
  • Extensor curto do polegar
  • Extensor próprio de indicador

Tanto o movimento de supinação, como de pronação podem alcançar um amplitude articular entre 0° e 90°.