Quando é restaurado o número diploide de cromossomos

Os cromossomos são estruturas formadas por emaranhados de fitas de DNA, geralmente visíveis em sua forma mais densa em alguns estágios da divisão celular. A quantidade de cromossomos pode variar de espécie para espécie, não possuindo ligação nenhuma com disposições intelectuais.

Nos seres humanos, o número diploide dos cromossomos é de 46 e é presente na maioria das células do organismo humano. Essa disposição garante que cada cromossomo tenha seu par homólogo, ou seja, 23 cromossomos, 23 pares. Apenas em células haploides o número cromossômico é reduzido pela metade, ou seja, 23.

Células haploides – como restauram o número diploide?

Os cromossomos são densos emaranhados de DNA (foto: reprodução)
Os cromossomos são densos emaranhados de DNA (Foto: Reprodução)

Na verdade, as células haploides, por se tratarem de células sexuais, não restauram seu número diploide e sim somam-se a mais 23 cromossomos externos para formar os pares homólogos e tornarem-se uma célula diploide. Para saber mais sobre os cromossomos e suas estruturas, você pode acessar outro artigo aqui no Dicas Free clicando aqui.

Para ilustrar melhor essa situação, utilizaremos as células haploides masculinas e femininas, no caso, as masculinas sendo os espermatozoides e as femininas sendo os óvulos. Ambas possuem apenas 23 cromossomos sem pares homólogos e são consideradas células sexuais, portanto, a procura de mais material genético para se desenvolverem.

Para adquirir esse material genético em falta, essas células precisam se encontrar. Nesse caso, o encontro se dá através das relações sexuais entre homem e mulher. Quando o espermatozoide encontra o óvulo, o número dos cromossomos sobe para 46, e depois da união em pares homólogos, ocorre a formação do zigoto, agora célula completa e diploide.

 

Formigas cortadeiras biologia ecologia danos e controle

As formigas cortadeiras estão presentes apenas nos continentes americanos. Podemos destacar desde o sul dos Estados Unidos ao norte da Argentina, os lugares com mais probabilidade de serem encontradas. Apesar do nome, existem várias espécies e subespécies que podem ser enquadradas nesse “tipo” de formiga.

No geral, as cortadeiras não fogem a lógica dos outros tipos de formigas. Elas possuem uma complexa atividade social cautelosamente dividida para execução de atividades dentro e fora do formigueiro. Para cada atividade, uma casta ou estamento social é responsável por cumpri-la.

Sociedade das formigas

Podemos destacar no topo da sociedade das formigas cortadeiras, a rainha. Além de ser o maior indivíduo do grupo, esta é responsável por colocar os ovos que irão gerar novas formigas. As operárias jardineiras são as menores de todo o formigueiro. A função delas é manter o formigueiro com estoques de fungos.

Formigas cortadeiras (foto:reprodução)
Formiga cortadeira ( Foto:Reprodução)

As operárias carregadeiras são as que saem do formigueiro para cortar e carregar folhas para dentro do formigueiro e encher os estoques. Por último, as formigas soldados são maiores que as carregadeiras e tem como principal função proteger o formigueiro de ataques externos. Tanto as soldados como as operárias podem viver por cerca de 6 meses. A longevidade de um formigueiro pode ser de 7 a 15 anos quando as circunstâncias são favoráveis.

Danos das formigas cortadeiras

As formigas cortadeiras podem causar danos variados dependendo das espécies que vivem nos plantios agroflorestais. Elas podem atacar vários tipos de culturas de plantio, sendo mais comuns em plantações de eucalipto e pinus, por exemplo. Dependendo da incidência de formigueiros por hectare, a perda pode variar de 14% a 30% da plantação a longo prazo.

 As espécies mais perigosas nesse sentido são as saúvas. Os cálculos remetem que cada sauveiro adulto pode ter uma população de aproximadamente 10 milhões de formigas. Essa população pode consumir uma tonelada de material verde por ano, correspondendo a aproximadamente 86 árvores de eucalipto ou 160 árvores de pinus.

Se considerarmos a incidência de vários formigueiros por hectare, as perdas podem somar de forma quase incontrolável. No entanto, na prática esses números tendem a ser menores.

Controle das formigas

O controle das formigas é fundamental para um plantio florestal sem grandes prejuízos. É necessário identificar as espécies que vivem no local para então utilizar o formicida correto afim de potencializar a ação e evitar gastos maiores que os prejuízos nessa empreita. Existem muitos métodos para exercer o controle sobre a população das formigas e nem sempre a morte de todas elas é a melhor saída.

As iscas granuladas é um dos mais utilizados. Consiste em iscas que devem ser atrativas para que as formigas as levem para o interior do formigueiro. A importância de saber a espécie da formiga ajudará a escolher o granulado com a composição certa para disseminar o conteúdo tóxico em todo o formigueiro e agir de forma satisfatória.

Os métodos físicos também são utilizados e consistem na localização de todos ou da maioria dos formigueiros e na destruição desses por meio de veículos escavadeiras.

Também podem ser utilizados outras soluções químicas como os pó secos, os concentrados emulsionáveis, as soluções nebulígenas e os gases liquefeitos.

Cromossomos humanos

Em tese, os cromossomos são uma grande sequência de emaranhados de DNA e também de nucleotídios que contém uma grande carga de informações que a célula utilizará no seu crescimento, desenvolvimento e na sua reprodução. Tratando-se dos seres humanos, as caraterísticas físicas como cor da pele, tipo de cabelo, cor dos olhos, entre outras, são determinadas pelas fitas de DNA.

Os cromossomos geralmente são encontrados em pares quando estão em sua forma mais densa durante a metáfase da mitose (fase de divisão celular). Nos seres humanos, a ordenação de 23 pares de cromossomos em célula de diploide compõe o genoma da espécie, sendo que 22 desses pares são autossômicos e último par determina o sexo do indivíduo.

Características dos Cromossomos

Como já dito, os cromossomos carregam as informações necessárias para os processos biológicos das células. Nos seres humanos, há 46 cromossomos (dispostos em 23 pares). O número de cromossomos em uma espécie não está ligado diretamente com a inteligência da mesma, tendo em vista que existem animais com número maior que o humano.

Quando o emaranhado de fitas de DNA começa a se juntar para forma um cromossomo, algumas partes podem ficar mais apertadas que outras. As partes mais apertadas, chamamos de constrição. Quando dois bastões condensados de DNA se unem para formar um par, o lugar da exata união entre eles também se assemelha a uma constrição, sendo considerada a constrição primária. A localização da união entre os dois bastões chama-se centrômero.

Cromossomo (foto: reprodução)
Cromossomo (Foto: Reprodução)

Uma vez unidos, os bastões formam um par e os filamentos que se projetam para fora do centrômero, chamamos de braços cromossômicos. A partir da posição do centrômero, podemos classificar cada tipo de cromossomo.

Metacêntrico: são os cromossomos que possuem o centrômero localizado no meio, fazendo com que todos os braços cromossômicos sejam de tamanho igual.

Submetacênctrico: São os cromossomos que possuem o centrômero levemente deslocado do centro, fazendo com que dois braços sejam de tamanhos diferentes.

Acrocêntricos: São os cromossomos que possuem o centrômero próximo a uma das extremidades, fazendo com que os braços tenham tamanho muito distintos.

Telocêntricos: São os cromossomos que possuem o centrômero em uma das extremidades, fazendo com que só possua um par de braços.

As células haploides possuem apenas 23 cromossomos, tendo o melhor exemplo o espermatozoide e o óvulo, que são células germinativas. Isso acontece porque ao se encontrarem, elas combinarão os cromossomos para completar o número de 46.

O óvulo possui 22 cromossomos autossomos e um cromossomo X, obrigatoriamente. Devido a essa caraterística, é o espermatozoide que determinará o sexo do bebê fecundado, tendo em vista que possui os 22 cromossomos autossomos e um cromossomo que pode x ou y. Quando o cromossomo é x, forma-se o par XX, dando origem há uma menina. Quando for y, forma-se o par XY, originando um menino.

Fibras musculares brancas e vermelhas

O corpo humano é sem dúvida, uma máquina biológica de complexo funcionamento. Com aproximadamente 600 músculos espalhados pelo corpo, somos capazes de fazer longas maratonas, erguer grandes quantidades de peso, transferir golpes de alta potência, nos movimentar de diversas formas, nos contorcer e contrair, entre outras práticas.

Os músculos dão sustentação ao corpo e fazem, por meio do relaxamento e contração de suas fibras, todo tipo de movimento que possamos imaginar. Cada tipo de fibra é responsável por um tipo de esforço físico, podendo classifica-las como tipo I e II, sendo respectivamente, fibras musculares vermelhas e brancas.

Fibras Tipo I – Vermelhas

Exercício de longa duração utiliza as fibras vermelhas (foto: reprodução)
Exercício de longa duração utiliza mais as fibras vermelhas (foto: reprodução)

As fibras vermelhas do tipo I são responsáveis pelos movimentos mais lentos, com menos intensidade, mas que perduram por mais tempo, como numa corrida, por exemplo. Para isso, essas fibras precisarão do oxigênio como principal combustível no processo de oxidação dos triglicerídeos para obterem energia. Por esse motivo, o músculo pode adquirir uma cor mais avermelhada.

Fibras Tipo II – Brancas

Rápidos impulsos utilizam fibras brancas (foto: reprodução)
Rápidos impulsos utilizam fibras brancas (foto: reprodução)

Para esforços físicos mais explosivos, de alta intensidade e de menor durabilidade, como um impulso inicial de uma corrida e salto a distância, por exemplo, a obtenção de energia por meio da oxidação de triglicerídeos não seria rápida o suficiente para acompanhar a ação. Dessa forma, as fibras brancas, também conhecidas como fibras rápidas, utilizam outro tipo de obtenção de energia.

Como a fonte do combustível, as fibras usarão o fosfato de creatina e o glicogênio, sendo o primeiro, carboidratos e o segundo, as proteínas do músculo, compondo o processo anaeróbio. Por não precisarem de oxigênio para obtenção energética, as fibras tipo dois podem ter aparência mais esbranquiçada ou translúcida.

Agrupamento dos seres vivos

Agrupamento dos seres vivos

Desde séculos passados, temos vários pesquisadores, cientistas e estudiosos empenhados em organizar de maneira correta e eficaz a biodiversidade dos seres vivos. Para compreender o assunto, eles então criaram o que chamam hoje de Classificação Biológica. Essa é a organização dos seres em grupos.

Estes grupos são hierárquicos, chamados especialmente de táxons. Também estão inclusos neles, outros pequenos grupos abrangentes. Vamos ao significado da palavra:

Táxon = O mesmo que o agrupamento de QUALQUER grupo de organismos. Desde que esses tenham bases em semelhança, não importante necessariamente somente uma espécie ou um conjunto delas.

Os mesmos são divididos no que chamamos de Reinos, seguindo como:

Reino que abrange os Filos

Explicação…: Unidades de táxons pequenas. 

Entenda como se classificam os seres vivos entre reinos.
Classificação dos seres vivos (foto: reprodução)

Filos são responsáveis por abranger as Classes

Classes são responsáveis por abranger as Ordens

Ordens são responsáveis por abranger as Famílias

Famílias são responsáveis por abranger os Gêneros

Gêneros possuem dentro de si as Espécies semelhantes

Basicamente entendemos que a classificação dos seres vivos se deve as sequências estabelecidas acima. Em Biologia, o estudo que considera os seres vivos é chamada de Sistemática. Desenvolvida por muitos pensadores desde os séculos passados, uma maneira mais “fácil” de compreender a imensa diversidade do planeta Terra.

Os cientistas optaram por esse agrupamento, principalmente para entender as tentativas e relações de parentesco entre um grupo e outro. Classificar é o mesmo que agrupar, formar grupos ou separar por gêneros. Como por exemplo:

  • Grupo dos macacos;
  • Grupos dos pássaros; 
  • Grupo dos cães;

Em outras palavras, devido a grande dificuldade para identificar onde moram, se abrigam, o que comem e como se reproduzem em Terra, estabeleceu-se então grupos em Reinos. Resumindo, os grupos foram classificados em dois critérios principais, sendo esses:

  • Todos os seres vivos que se locomovem e são heterotróficos seriam animais
  • Todos os seres que não se locomovem e que apresentam clorofila seriam vegetais

Dessa forma deu-se:

  • Reino da moneras = seres unicelulares e procariontes;
  • Reino dos protistas = seres unicelulares e eucariontes;
  • Reino dos fungos = seres vivos eucariontes, unicelulares ou pluricelulares e heterotróficos;
  • Reino das plantas = todas as plantas;
  • Reino dos animais =  todos os seres vivos pluricelulares, heterotróficos e com tecidos especializados;

Pensadores que fizeram parte do estudos dos seres vivos

Aristóteles 348-323 a.C.

Carl Von Linné 1707-1778

Cada um acreditava especificamente numa espécie de estudo, considerando que Aristóteles era pensador ou também chamado de filósofo e Linné científico, ambos possuíam teorias iguais que foram montadas de formas distintas por cada um deles.