Plantas brasileiras em extinção

Como todos os países do mundo, o Brasil utilizou de suas riquezas naturais para o desenvolvimento de sua economia e também para facilitar a vida cotidiana dos moradores no país desde a época da colonização. A vasta biodiversidade animal e vegetal de nosso país proporcionou uma grande variedade de material para os mais diversos fins.

O uso, muitas vezes desmedido desses recursos naturais, resultou no desequilíbrio ambiental e consequentemente, no desaparecimento ou na diminuição de muitas espécies de plantas e animais. Atualmente, existem listas que oficializam esses números e catalogam a quantidade de espécies em extinção ou em perigo de extinção.

Plantas brasileiras em perigo de extinção

O Jequitibá é uma árvore muito conhecida por nós, brasileiros. O próprio termo “jequitibá” é utilizado em muitas partes do país apenas para designar uma grande árvore, seja na circunferência, seja na altura. Tais árvores são originárias da mata atlântica e concentram-se no sudeste brasileiro. A  madeira de de excelente qualidade, os jequitibás foram muito utilizados durante a colônia e império, sendo que até hoje sua madeira é contrabandeada pelo país.

Jequitibá (foto: reprodução)
Jequitibá (foto: reprodução)

 O mogno ou mogno brasileiro é uma espécie comum da floresta amazônica, encontrada também no estado do Pará. Apesar de estar em perigo de extinção, essa árvore ainda é cultivada para a fabricação de móveis. Pode chegar aproximadamente 25 metros de altura, com diâmetro de 30 a 80 centímetros.

Cultivo de Mogno brasileiro (foto: reprodução)
Cultivo de Mogno brasileiro (foto: reprodução)

Andiroba, bastante conhecido, é uma árvore da mata atlântica que possui muitas aplicações medicinais. Seu nome vem do Tupi e significa “óleo amargo”, uma clara referência ao óleo extraído de suas sementes para fins fitoterápicos. Não só as sementes, mas até mesmo as cascas da árvore podem ser utilizadas para diversos fins terápicos.

Andiroba ou Andirobeira (foto: reprodução)
Andiroba ou Andirobeira (foto: reprodução)

Içara, também chamado de juçara ou palmito juçara, é uma árvore originária da mata atlântica no sudeste brasileiro, muito utilizada pra fazer ripas. Uma das utilidades dessa árvore está na extração do palmito para o consumo alimentício. Atualmente, encontra-se em perigo de extinção.

Içara (foto: reprodução)
Içara (foto: reprodução)

Cabreúva Vermelha, pode ser encontrada em quase todas as regiões brasileiras e possui uma madeira de alta qualidade, resistente a ação do tempo e apodrecimento, forte o suficiente para a confecção de móveis utilitários e decorativos, externos ou internos. Tem o nome devido a coloração castanho avermelhado.

Cabreúva Vermelha (foto: reprodução)
Cabreúva Vermelha (foto: reprodução)

Além dessas, você pode ter acesso a lista completa das plantas em extinção no Brasil, de acordo com o levantamento oficial do Ministério do Meio Ambiente, clicando aqui.

Entenda como é dividido o sistema nervoso central e periférico

O sistema nervoso é responsável por uma gama de operações no sentido de comunicação entre as partes do corpo. Sem esses sistemas, nosso corpo em plena complexidade entraria em uma imenso colapso e certamente não funcionaria por muito tempo.

Para entender melhor toda essa questão, dividimos o sistema nervoso em duas áreas, denominadas central e periférico. Cada uma é responsável por uma variedade de funções diferentes que se complementam.

Cérebro humano - o sistema nervoso está quase todo próximo ou fazendo parte do cérebro.
Cérebro humano –  grande parte do sistema nervoso está localizada neste órgão. (foto:reprodução)

SNC: Sintema Nervoso Central

O sistema nervoso central é responsável, principalmente, pela nossa interação com o mundo externo e também pela introspecção. Pode ser dividido em: médula espinhal, encéfalo, cerebelo e tronco encefálico. Além disso, possui as seguintes funções:

Função motora: determina o controle de contração e relaxamento de todos os músculos do corpo, exceto o do coração

Função sensorial: determina a percepção dos estímulos externos como temperatura, pressão, audição, visão, tato, etc.

Função do pensamento: determina o pensamento, imaginação, emoções, etc.

Função homeostase: determina o equilíbrio biológico corporal como a frequência de batimentos cardíacos, pressão arterial, frequência respiratória, etc.

Sistema Nervoso Periférico

O sistema nervoso periférico é constituído pelas ramificações nervosas no crânio, é responsável pelo controle dos estímulos nervosos aos sistemas e órgãos do corpo humanos. Pode ser dividido em três partes: sistema nervoso somático, sistema nervoso entérico e sistema nervoso autônomo.

Sistema nervoso somático: é responsável por transmitir as informações sensoriais como a visão, audição, olfato, paladar, tato ao sistema nervoso central e também controlar os impulsos nervosos aos músculos esqueléticos do corpo, podendo ser realizado conscientemente.

Sistema nervoso autônomo: transmite informações dos músculos cardíacos, lisos e glândulas de forma involuntária. Também é responsável por transmitir informações de órgãos como pulmões, estômago, fígado(vicerais) ao sistema nervoso central.

Sistema nervoso entérico: está localizado dentro do intestino, é responsável pelas atividades deste órgão.

Dessa forma podemos entender que o funcionamento de ambos os sistemas são complementares e de muita importância. Para estudar isso e outros assuntos relacionados, o ramo da neurologia se ocupa em pesquisas científicas não só para o entendimento do funcionamento nervoso, mas também para tratamentos de doenças e complicações que envolvem esse sistema.

Darwin e Lamarck: evolução biologica

Atualmente, é quase indiscutível dizer que as espécies passaram por vários estágios de adaptação durante o tempo. As escolas transmitem esse conhecimento para os alunos há anos e as universidades adentram mais profundamente, no que chamamos de evolução biológica. Mas afinal, de quem são os créditos desse tão famoso estudo científico?

A Biologia e a História nos dizem que são creditados dois cientistas importantes que desenvolveram bem essa ideia. Eles são Darwin e Lamarck. E apesar de falarem sobre a mesma problemática, apresentam pontos de vista diferentes. Para entendermos melhor a situação, é imprescindível que estudemos os dois para fazermos considerações ao final.

Teoria evolucionista de Lamarck

Lamarck foi um grande apoiador dos ideais transformistas no campo da Biologia. Para sustentar sua hipótese, ele desenvolveu temas chave que a evolução biológica provavelmente seguiria, como padrões. Uma das principais seria a Lei de uso e desuso, que dizia que a utilização de um órgão que poderia hipertrofia-lo durante as geração e o desuso o faria regredir.

Lamarck (foto: reprodução)
Lamarck (foto: reprodução)

Também dizia que certas características que os indivíduos adquirissem durante a vida seriam transmitidas para as outras gerações. Essa seria a lei de transmissão de caracteres adquiridos. Lamarck fundamentou sua pesquisa com muitos exemplos, entre eles, o clássico exemplo das girafas, que de tanto esticarem o pescoço para conseguir os alimentos nas copas das árvores, teriam repassado essas condições durante as gerações, alongando o pescoço da espécie.

Apesar de extensa, a pesquisa de Lamarck não foi muito aceita. Experimentos acabaram comprovando a ineficiência (ao menos temporária) dessas hipóteses. Por exemplo, a circuncisão dos Judeus é praticada há centenas de anos e os filhos não nascem com nenhum indicativo de mudança na região genital.

Teoria evolucionista de Darwin

Charles Darwin criou sua hipótese a partir de estudos de campo que o permitiram ter contato direto com diferentes espécies em diferentes habitats. Em uma expedição as ilhas de Galápagos, ele percebeu, principalmente nas espécies de pássaros, que os animais eram parecidos mas possuíam algumas diferenças que pareciam estar vinculados ao ambiente natural de cada um.

Charles Darwin (foto: reprodução)
Charles Darwin (foto: reprodução)

Em ilhas nas quais a oferta de alimento eram moles, ou seja, brotos e frutas, os pássaros possuíam bicos mais delicados e relativamente menores. Nas ilhas em que a oferta era de sementes, os bicos eram maiores e duros.

A expressão exercida do ambiente sobre as espécies, Darwin chamou de Seleção Natural. Em tese, o ph, salinidade, temperatura e outros fatores que se alteram durante o tempo, exerceriam influência sobre as espécies de cada local. Dentro de uma mesma espécie, existiriam diversos grupos populacionais e os que se adaptassem melhor ao ambiente conseguiriam chegar a fase adulta e se reproduzirem, garantindo a continuidade da espécie.

Esses grupos que apresentaram mudanças tendem a preservar essas mudanças durante as gerações. Quando o ambiente natural muda bruscamente e as espécies não conseguem se adaptar a tempo, acontece o que chamamos de extinção.

O caso do Homem

Podemos dizer que, até hoje, o modelo de Darwin é levado em consideração por apresentar um dinamismo e maior sentido. A seleção natural pode ser estudada de diversas formas em diversas espécies. A Oceania possui um grande número de espécies que dão indícios de adaptações recentes e ainda não terminadas, como o próprio canguru.

Apesar disso, os estudos atuais já deram novas facetas ao evolucionismo, fazendo com que a teoria “pura” de Darwin ficasse em parte, ultrapassada. Por outro lado muitos acabam repassando as informações dessa teoria de forma equivocada, principalmente quando ela se aplica ao ser humano.

A frase “nós viemos do macaco” é o fruto de uma interpretação equivocada do modelo de Darwin. A teoria nos diz que o homem e o macaco possuem um ancestral em comum, ou seja, um não veio do outro, mas os dois vieram de uma mesma espécie. Com isso, podemos concluir que o macaco é sim uma espécie próxima da humana, mas não é a espécie genitora da nossa.

Comportamento dos cromossomos na meiose

O corpo humano é sem dúvida um dos organismos mais complexos da natureza. Até hoje, cientistas de todo mundo pesquisam e chegam às novas conclusões sobre o funcionamento geral do corpo. Novas teorias são feitas e testadas, principalmente para a produção de medicamentos e tratamentos médicos mais eficazes e estáveis.

Um dos processos mais complexos é o da divisão celular, pois essa fase envolve muita atividade cromossômica. É como uma manipulação de todas as o características do corpo de um indivíduo. Entender melhor o comportamento das células e dos cromossomos pode ajudar a medicina em vários aspectos.

Cromossomos já bem definidos (foto: reprodução)
Cromossomos já bem definidos (foto: reprodução)

Cromossomos na Meiose

A meiose é a etapa da divisão celular conhecido por reduzir pela metade o número de cromossomos. Constituí-se de um processo complexo e com várias fases. Vamos a primeira:

Prófase – Leptóteno – Nesse processo, os cromossomos adquirem a forma espiralada, condensam-se compactando os cromonemas.

Zigóteno – Nessa fase acontece a sinopse, ou seja, os cromossomos homólogos de aproximam.

Paquíteno – Agora, a condensação dos cromossomos é mais evidente, dando para perceber a formação dos braços. Acontece a troca de genes entre os cromossomos homólogos, atividade denominada de “crossing-over”.

Diplóteno – Nessa fase, os cromossomos homólogos se separam e a estrutura central começa a ser definida (o que mais tarde será chamada de centrômero).

Diacinese – A separação dos homólogos está concluída. Nessa fase, termina-se a prófase.

Metáfase – Nessa fase, os cromossomos se movimentam e ficam localizados na região equatorial da célula. Nota-se o desaparecimento temporário da carioteca.

Anáfase –  Os cromossomos homólogos se deslocam para os polos da célula.

Telófase – Os cromossomos voltam ao aspecto de filamento e o núcleo e a carioteca reaparecem. Nessa fase, dá-se origem a duas células haploides.

Desenvolvimento cognitivo

O desenvolvimento cognitivo é uma das etapas mais importantes que o ser humano deve passar para que seu desempenho cerebral, atividades de socialização e capacidades criativas, fiquem dentro do esperado. Alguns problemas podem prejudicar essa fase nas crianças e prejudicar sua vida durante a infância.

É importante saber o que é a cognição referida nessa fase de desenvolvimento. De forma geral, os processos cognitivos podem ser qualquer processos cerebrais exercidos por um ser humano. Se tratando desse assunto em específico, desenvolver a cognição seria desenvolver as capacidades de abstração, raciocínio, criatividade, linguagem, atenção, aspectos da memória, entre outras.

Etapas do desenvolvimento cognitivo

O autor mais famoso e conceituado nesse assunto é sem dúvida Jean Piaget. Em vários estudos feitos com base nas observações de crescimento dos próprios filhos, Piaget conseguiu estruturar as etapas do desenvolvimento cognitivo de forma sistemática e perfeitamente compreensível.

Desde o nascimento, os bebês já iniciam seu desenvolvimento cognitivo
Desde o nascimento, os bebês já iniciam seu desenvolvimento cognitivo

Apesar dos esforços desse teórico, atualmente diversas teorias utilizam seus estudos ou vão contra as ideias de Piaget. Mesmo assim, é importante saber das etapas de Piaget para entender de forma geral o amplo e complexo campo de estudo no qual esse processo se prende.

Etapa sensório motora – 0 a 2 anos

São as primeiras interações com o meio, fazendo com que a criança consiga perceber diferentes coisas ao seu redor e interagir de forma simples com o que lhe é ofertado.

Isso pode ser percebido quando o bebê segura no dedo do pai ou quando põe na boca algo que lhe é dado. Com essas interações, começam a  formar as noções de espaço e tempo.

Etapa pré operatória 2 a 7 anos

Tudo o que foi aprendido na etapa anterior agora é posto em prática de forma mais abrasiva. As interações são efetivadas quase todo tempo e a criança começa a desenvolver esquemas para entender o que acontece em sua volta.

Essa fase também é conhecida como a fase dos porquês, devido ao fato de que a criança pergunta incessantemente o motivo dos acontecimentos. Tudo deve ter explicação, descartando a possibilidade do acaso e sendo incapaz de se colocar abstratamente no lugar de outra pessoa ou situação.

Etapa operatório concreta 7 a 12 anos

Nesse estágio, a criança já consegue perceber e entender melhor as relações de espaço, tempo e casualidade. Também possui noções de velocidade e de ordenamentos.

É capaz de reverter situações para entende-las melhor, usar da abstração para recriar situações, principalmente com visão espacial. Porém, necessita de estímulo concreto e imediato para que a abstração seja feita e fixada de maneira mais tangível.

Etapa operatório formade 12 em diante

Esse é o último estágio, onde a criança não necessita mais de estímulos concretos imediatos para exercitar a abstração, que nesse caso já pode ser aproveitada totalmente.

As percepções cognitivas estão em pleno funcionamento e a criança é capaz de reformular e criar situações, hipóteses e fundamentos que façam sentido de acordo com a lógica acreditada para desenvolver enigmas e situações do dia a dia.