Quais os fatores considerados na avaliação de um imóvel?

A avaliação de um imóvel é parte importante.

Fatores considerados na avaliação de um imóvel

Um imóvel é avaliado com intuito de tornar-se próprio para venda ou compra, de acordo com o percentual de valor que será pedido. Ou seja, um avalista tem como prioridade avaliar o imóvel segundo o preço válido a ele e também identificar o bom ou o mau negócio.

Alguns passos são indispensáveis para tornar o trâmite ainda mais fácil. O primeiro deles consiste na pesquisa de mercado, que é todo aquele tipo de avaliação referente aos preços de um imóvel nas mesma condições no mercado. Esse é um passo importante para saber o que é justo pagar.

Você também precisará levar em consideração outros pontos, como:

*Localização – A localização influencia muito mais do que podemos imaginar no valor de um imóvel. Isso porque no caso, o que estaria sendo avaliado não é somente a construção em si, mas o terreno. Locais mais centralizados possuem vantagens, ainda que seu imóvel esteja em péssimas condições.

A avaliação de um imóvel é parte importante.
Imóvel (Foto: Reprodução)

* Estado de conservação – O estado de conservação é o segundo ponto que deve ser observado quando está comprando um imóvel. Ele é toda a aparência física da construção, detalhes no formato, organizações das alas e salas, corredores e tudo que envolve a parte de arquitetura e formação.

* Idade aparente – A idade aparente de um imóvel é aquela que ele aparenta ter e não a que realmente tem. Muita gente fica confusa nessa hora, devido a reformas “superficiais”, que acabam deixando a aparência estética de um imóvel bonita, mas que dentro de suas paredes se encontram rachaduras, problemas no encanamento, entre outros.

Idade real – A idade real de um imóvel é a quantidade de anos de construção. Esse é um fator que muito deve ser levado em consideração, quando um imóvel aparenta ser bem mais “jovem” do que é, costuma ter estrutura boa e ser uma compra válida. A não ser que ultrapasse a casa dos 25 anos.

Acabamentos – Os acabamentos são todas aquelas áreas que compõem o rodapé, colocação de portas, colocação de piso, detalhes em cores, tipos de pisos e outros pormenores que fazem parte dos cômodos da casa ou imóvel em geral.

Área construída – A área onde fora construído o imóvel também é muito importante. O tipo de solo, as bases feitas, quanto tempo ainda tem de duração e todos esses detalhes são indispensáveis a serem revisados e avaliados. Por isso, o avalista usa métodos de aprofundamento no terreno afim de saber mais sobre sua área.

Facilidades próximas – As facilidades próximas são todos os comércios e localidades próximas ao imóvel. Conta muito se por perto tiver uma farmácia, academia, supermercados, frutarias e todos esses comércios de facilidades que costumam ser necessários em um bairro.

Quando você analisa esses pequenos detalhes e todos ou a maior parte deles é satisfatório, naturalmente acaba por fazer e fechar um bom negócio. Ou também prefira o auxílio de um avalista profissional e sábio.

O que são mudanças sociais em sociologia

A história da humanidade está repleta de mudanças sociais que transformaram diversos quadros e cenários sociais em diferentes culturas. Essas mudanças nunca pararam de acontecer e, de certa forma, puderam ser incorporadas ao cabedal cultural em vários casos, sendo consideradas aspectos tradicionais com o tempo.

As mudanças sociais sempre representam inicialmente um rompimento com a tradição vigente. Elas podem ser uma manifestação da própria cultura ou indivíduos do mesmo povo, como também ser absorvida de outras nações. Apesar disso, é importante saber que existem tradições que sobrevivem com o passar do tempo, ainda que sempre enfrentando o crivo da problematização influenciada por outras mudanças sociais (o conceito de família é um exemplo de tradicionalismo).

Como as mudanças podem surgir?

As mudanças sociais podem ser provocadas por alguns fatores em comum nas sociedades. A maioria deles se relaciona com influências ideológicas normalmente surgidas na problematização dos valores vigentes. Mas existem outras formas de mudanças sociais que não necessariamente precisam se fundamentar em questões sociais.

A abolição da escravidão foi uma grande mudança social no Brasil (foto: reprodução)
A abolição da escravidão foi uma grande mudança social no Brasil  (Foto:reprodução)

As mudanças sociais podem ocorrer em detrimento de:

Fatores econômicos: o desenvolvimento econômico pode impulsionar mudanças como a implantação de industrias, o incentivo do consumo, dentre outros.

Fatores geográficos: o local de habitação normalmente está intimamente ligado ao povo que o ocupa. As vezes, uma migração pode ser ocasionada pela falta de algum recurso natural importante, por exemplo.

Fatores culturais: Acontecem quando há o surgimento de uma nova manifestação cultural, como uma nova religião ou novo modo de pensar a mesma religião. Podemos ter como exemplo o surgimento do cristianismo e mais tarde, o surgimento do protestantismo.

Fatores sociais: geralmente ocorrem em função de desequilíbrio da harmonia entre as camadas sociais. Podemo citar como exemplo as revoluções republicanas, os movimentos de independência, etc.

Descobertas/conhecimento: uma nova descoberta pode desencadear uma série de mudanças em uma nação. Por exemplo, a descoberta da energia elétrica propiciou o surgimento de invenções que faziam o uso dela, como a luz elétrica por exemplo.

Invenções: as invenções podem mudar o cenário social de muitas formas. As invenções de armamentos militares podem facilitar os combates entre nações, por exemplo. A máquina a vapor revolucionou a maneira de como coisas e pessoas se locomoviam (no caso dos trens e barcos a vapor).

Fatores externos: seriam mudanças ocasionadas por difusão cultural externa, ou seja, estrangeira. O consumo de determinados produtos, a preferência de vestuário, preferência musical e a adoção de sistemas administrativos de outros países são exemplos disso.

O caminho da mudança social

 As mudanças sociais geralmente só são efetivadas depois de vencer algumas medidas opositoras também sociais ligadas ao tradicionalismo. Os obstáculos podem estar fragmentados na estrutura social e ligados a outras áreas como a economia por exemplo (o reajuste salarial terá de passar pelo crivo do impacto na economia).

Há também a resistência dos grupos sociais que se posicionam de forma opositora a mudança. Utilizando o mesmo exemplo acima, os grupos de empresários formariam linhas de pensamento com influência política para impedir o reajuste salarial. Dessa forma, somente com algumas ações dos grupos que apoiam a ideia é que a mudança social pode de fato acontecer.

Com o aumento na facilidade na comunicação, as mudanças advindas de influências externas tem a se intensificar. Planos de governo, medidas administrativas, campanhas sociais, movimentos de rua, consumo e preferência estrangeira estão cada vez mais comum entre os países envolvidos na globalização.

 

Inconfidencia mineira resumo escolar completo

A descoberta da existência do ouro no Brasil botou em cheque os destinos da colônia no final do século XVII. A importância das províncias brasileiras exportadoras de ouro estava nas alturas e Portugal mais que nunca tinha a intensão de explorar os recursos naturais dos locais e obter lucros para cumprir com seus pactos econômicos.

Com o vigor das minas brasileiras, era fácil pagar o quinto sobre o ouro (20% sobre todo ouro encontrado) e cumprir a demanda anual de impostos a Portugal. Várias cidades auríferas prosperaram economicamente, tiveram acesso a teatros, prédios públicos, ruas pavimentadas e demais processos urbanizadores, e tornaram-se grandes centros urbanos de importância na colônia.

O herói da República

A história da Inconfidência Mineira foi utilizada pela República brasileira recém criada em 1889 para legitimar a mudança do sistema governamental. Um dos heróis da República foi Tiradentes, eleito pelos intelectuais do período por ter defendido ideais de liberdade contra a coroa mesmo que mais de um século antes dos republicanos.

Praça Tiradentes - local onde provavelmente a cabeça de Tiradentes foi exposta em Vila Rica, atual Ouro Preto. (foto: Samir Negreiros)
Praça Tiradentes – local onde provavelmente a cabeça de Tiradentes foi exposta em Vila Rica, atual Ouro Preto. (foto: Samir Negreiros)

Fato é que Tiradentes ou Joaquim José de Silva Xavier, não lutava pela liberdade total do país, muito menos pela instauração da República Nacional. Ele estava envolto de interesses de crescimento regionais que estavam sendo prejudicados pela ação da coroa portuguesa em Minas Gerais, portanto, sua luta e a luta dos inconfidentes era somente em favor daquela província.

A república acabou por transforma-lo em mártir e herói nacional, até mesmo mudando a sua forma física (colocando-lhe longos cabelos e barba para assemelhar-se ao Jesus cristão e passar a sensação de salvador do país). Vale ressaltar que, apesar de utilizado dessa forma pela república, a luta de Tiradentes teve grande valor para o todo país e serviu de inspiração para inúmeras revoltas e lutas desde a colônia até os dias de hoje.

Os fatores da Inconfidência

Como já dito, as regiões auríferas da província de Minas Gerais gozavam de grande prosperidade econômica. Como o Brasil era colônia de Portugal, impostos eram atribuídos a extração do ouro para que o Estado português tivesse caixa com essa atividade e cumprisse com suas obrigações econômicas internacionais.

O imposto tinha o nome de “quinto”, pois era a quinta parte de todo o ouro minerado, ou seja, 20%. Era cobrado nas casas de fundição, onde todo o ouro era derretido e transformado em barras. 20% das barras seriam de Portugal e os outros 20% receberiam um selo real que provava não só o pagamento do quinto sobre aquele ouro, mas também atestava sua legalidade. Dessa forma, era ilegal portar ouro sem que esse tivesse o selo real.

Além dos 20%, havia uma meta a ser batida anualmente para cada região aurífera. Os impostos cobrados deveriam chegar ao piso de 1500 quilos de ouro para Portugal. O principal motivo da inconfidência foi que, em 1785, com a já eminente queda de produção aurífera dessas regiões, ficaria impossível garantir esse piso pré estabelecido.

Centro de Vila Rica, atual Ouro Preto, MG. Foi a cidade onde Tiradentes exerceu mais influência. (foto: Samir Negreiros)
Centro de Vila Rica, atual Ouro Preto, MG. Foi a cidade onde Tiradentes exerceu mais influência. (foto: Samir Negreiros)

Para garantir seus ganhos, Portugal estabelece a Derrama. Essa prática consistia na invasão das casas e demais propriedades dos colonos para o confisco de suas posses, afim de garantir o piso de 1500 quilos anuais. Dessa forma, grande parte da elite intelectual mineira se posicionou contrariamente aos atos da coroa e iniciou um movimento conspiratório.

Os inconfidentes desejam a total liberdade da província de Minas Gerais para com Portugal, ou seja, sua independência, e implantar a República no país que surgiria após essa empreita. Também tinham planos de estabelecer a capital em São João Del Rey e armar a população para essa compusesse a milícia militar quando necessário. Até mesmo o projeto da bandeira estaria pronto.

O ocorrido

Além dos planos políticos, os inconfidentes necessitavam do apoio da população para seus feitos. O plano era sair as ruas declarando a República e incorporando cidadãos a causa durante a Derrama, dia em que a grande maioria estaria revoltada com a coroa portuguesa. Tudo funcionaria perfeitamente.

Porém, um dos inconfidentes delatou o movimento e a conspiração para as autoridades coloniais em troca do perdão de suas dívidas com a coroa. Dessa forma, os inconfidentes foram surpreendidos e presos, levados ao Rio de Janeiro e julgados. A grande maioria, por se tratar de elite e detentora de posses, foi exilada ou presa.

Tiradentes, na época alferes (titulação militar ao posto de tenente) e detentor do ofício de dentista, declarou-se líder do movimento e foi condenado a morte por enforcamento em praça pública no dia 21 de 1792 na praça da Lampodosa, Rio de Janeiro. Sua morte foi um espetáculo, com direito a leitura de sua sentença por dezoito horas, banda real e a tropa portuguesa presente. O objetivo era de mostrar a força de Portugal na colonia e intimidar a população. Alguns historiadores dizem que o efeito foi contrário: a cerimônia exacerbada para a execução de Tiradentes acabou com munir ódio no povo e contribui para a memória não só do revoltoso, mas de todo movimento revolucionário.

Depois de enforcado e esquartejado, as partes de seu corpo foram distribuídas entre as cidades mineiras onde seu discurso fora inflamado e expostas em praça pública. A cabeça de Tiradentes foi exposta em Vila Rica, atual cidade de Ouro Preto.

Colapso do capitalismo liberal

Os sistemas econômicos sempre estiveram presentes na humanidade, por mais simples que possam ter sido. Além disso, podemos chamar de economia quando a Europa começa a pensar o capitalismo e levar o sistema monetário à uma importância quase nunca antes vista.

A moeda passa a ter grande valor tanto dentro dos Estados Nacionais e também no cenário  internacional, sendo que seu valor nesses quesitos iriá depender diretamente da força econômica do país e da quantidade de metais preciosos que o mesmo contém em seu tesouro. Sendo assim, o capitalismo logo começa quando as navegações portuguesas e espanholas mostram o ” mundo novo” de possibilidades mercantis à Europa.

Fila de desempregados norte americanos durante a crise de 29 (foto: reprodução)
Fila de desempregados norte americanos durante a crise de 29 (foto: reprodução)

A industrialização que se inicia primeiramente na Inglaterra se espalha pelo globo com o tempo, levando consigo vários conceitos capitalistas e um deles é a necessidade de mão de obra assalariada e o liberalismo.

O Capitalismo Liberal

Essa ideia de capitalismo se baseava na liberdade de comércio entre empresas e compradores sem a interferência do Estado. Baseava-se numa teoria que a economia se auto sustentaria, como se uma mão arrumasse as coisas e desse continuidade ao sistema. Isso permitia que as empresas utilizassem das mais variadas estratégias, explorando funcionários, recursos naturais e acordos desmedidos sem qualquer fiscalização branda.

Esse tipo de medida deu certo por algum tempo para diversos países economicamente forte, principalmente os Estados Unidos que vinha crescendo no cenário econômico. O American Way Of Life estava a todo vapor principalmente após a primeira guerra mundial, onde a demanda de produtos norte americanos cresceu demasiadamente, em vista que diversos países europeus estavam em crise no período pós guerra.

O Colapso do Capitalismo Liberal

Pode-se dizer que o capitalismo liberal, como era conhecido, acabou durante a crise de 1929. Essa crise afetou grande parte do mundo e deixou até mesmo os Estados Unidos em uma situação bastante complicada, tanto às empresas quanto o povo estadunidense.

As empresas e até mesmo o setor agrícola norte americano produziam a todo vapor às altas demandas europeias e também de grande parte dos continente americano. As empresas cresciam demasiadamente e a contratação de funcionários a baixos salários permitiam o lucro cada vez maior.

Durante 1929, as potências europeias se recuperaram dos prejuízos da primeira guerra mundial e passaram a não necessitar de tantos produtos norte americanos como antes. Isso fez com que uma grande quantidade de produtos não fossem vendidos, os quais geraram enormes prejuízos aos empresários. Os produtos agrícolas tiveram que ser estocados a altos preços e com o tempo fez com que os fazendeiros se endividassem e perdessem suas terras.

No lado social, a mecanização de grande parte das indústrias fez com que milhares de pessoas ficassem desempregadas e sem capacidade de consumo. Com a economia sem girar, tanto fora como dentro dos Estados Unidos, a crise da bolsa de valores foi inevitável devido o despencar das ações que faliu diversos bancos e empresas. E cerca de 12 milhões de norte americanos ficaram sem emprego.

Com a economia em crise, os Estados unidos suspendeu acordos econômicos e empréstimos internacionais para se recuperar, o que atingiu dezenas de países, tornando a crise uma imensa avalanche de desastre econômico. O Brasil foi afetado pela crise, sendo que os Estados Unidos era o maior comprador do café brasileiro.

Medidas de Recuperação

Depois desse desastre econômico nos Estados Unidos, percebeu-se que o Estado deveria intervir na economia para regulamentar uma série de ações empresariais, acordos, compras, limites e demais burocracias para evitar que acontecimentos ou crises como  o de  1929 voltasse a acontecer.

Além disso, o Estado regulamentou leis trabalhistas mais rígidas e uma série de benefícios que garantissem maior segurança e estabilidade aos assalariados, além de concessão de empréstimos, obras na infraestrutura e auxilio desemprego para estimular o retorno do giro econômico no país.

No Brasil, por exemplo, a revolução de 1930 trouxe inúmeros benefícios trabalhistas e uma maior fiscalização por parte do Estado no setor empresarial, como também o estímulo industrial e exploração de recursos naturais como o petróleo.

Fatores importantes para entender as mudanças históricas

A história é uma disciplina milenar desenvolvida primordialmente por heródoto, na Grécia. A ambição do historiador grego em narrar os fatos nas grandes praças era simples: ele queria que os grandes atos dos homens não fossem esquecidos. Dessa forma, a tradição historiográfica dos grandes atos se estendeu por muito tempo.

Porém, como toda ciência na modernidade, a história passou por muitas mudanças teóricas que mudariam bastante as narrativas. A visão unicamente política – onde eram contada a história por meio dos grandes atos de monarcas -, econômica militar foi tendo menos importância. As fontes, antes só aceitas como os documentos oficiais, foram problematizadas e um universo de novas fontes começou a ser aceito.

A Nova História

Como entender a história?
Como entender a história?

A história que produzimos agora tem outras pretensões, bem diferentes da história que era produzida antigamente. Hoje, temos a tendência culturalista, olhamos os mesmos fatos em diferentes pontos de vista, levamos em consideração os contextos históricos, as mentalidades, os imaginários e a vida privada.

Além disso tudo, quase todo material pode ser utilizado como fonte histórica, dependendo do que almeja o historiador. Não só os documentos oficiais, mas objetos pessoais, obras literárias, filmes, peças teatrais, revistas, quadros, etc. Os horizontes de pesquisa e estudo se estenderam além da ordem cronológica e passaram a um novo patamar.

Como entender a mudanças históricas

Em primeiro lugar, é importante desmistificar a histórica. O passado não deve ser visto nem como algo “ideal” nem como algo “inferior”. As ideias de progresso são positivistas e a historiografia já superou com intensos debates qualquer forma de alegação de superioridade ou predestinação – no caso, os positivistas acreditavam que todas as sociedades deveriam evoluir da mesma forma e alcançarem a civilidade tal qual a europeia.

Depois, é importante entender que o passado está mais próximo de nós do que imaginamos. Nós somos fruto de uma montante de tradições e fatos ocorridos. Carregamos costumes, língua, rituais e preferências que são essencialmente culturais e que nos diferenciam de outros povos.

Tendo esses dois primeiros princípios em mãos, é provável que você, ao olhar para os fatos históricos, perceba que cada povo é diferente do restante e que nada é “óbvio”. A história é humana e cada época possui seus determinados valores, estes bem diferentes dos que temos hoje. Enxergar a Igreja Católica como a “grande enganadora de fiéis” é um dos erros clássicos no ensino da história, por exemplo.

Em último lugar, para entender as mudanças históricas, temos que ter em mente que tudo é resultado de longos processos. As coisas não acontecem da noite pro dia. A Revolução Francesa não ocorreu após uma reunião de pensantes, nem por um surto momentâneo. Ela se deu como um longo processo de descontentamento com a política absolutista daquele local, entre outros.

Do mesmo caso no Brasil são os ciclos econômicos. Dizer que o ciclo do Café vem após o ciclo da cana, não significa que a produção de cana tenha parado no país. Muito pelo contrário, esse tipo de produção continuou e continua até hoje. A nomenclatura de ciclos apenas nos serve que entendamos as principais atividades econômicas que estavam acontecendo em cada época.

Você pode aplicar esse princípio a quase todas as mudanças históricas. Isso porque temos em mente que a história envolve processos graduais de transformação e mudanças na sociedade, política, cultura, preferências, religião e etc.