Crise de 1929 no Brasil e no mundo resumo completo

Logo após a primeira guerra mundial, as potências europeias entraram na grande empreita de reconstrução não só de seus países, mas também de suas economias que estavam profundamente abaladas pelo conflito. Apesar disso, muitos países exportadores de produtos e matérias primas saíram beneficiados durante e após o conflito.

Um desses grandes beneficiados foram os Estados Unidos que passou a exportar todo tipo de produto para Europa e demais países afetados pela guerra. Essa grande onda de exportação gerou o que chamamos de “os loucos anos 20”, um período de imensa prosperidade, superprodução, excesso de consumo e de muita riqueza para esse país.

As motivações da crise – os anos 20

A prosperidade dos Estados Unidos era enorme, tal qual criou uma ilusão, tanto entre os consumidores, como entre os grandes investidores, industriais e afortunados de que nunca iria acabar. O governo fazia planos para estimular o consumo como o “American Way of Life” (estilo de vida americano). Grande parte desse aumento grotesco no consumo foi devido as novas tecnologias industriais, o desenvolvimento dos setores trabalhistas, o protecionismo e a grande quantidade de exportações. Os Estados Unidos eram a grande potencial mundial, não só bélica (naquele momento) mas econômica.

Fila de desempregado dos Estados Unidos (foto: reprodução)
Fila de desempregado dos Estados Unidos (Foto:Reprodução)

As bolsas de valores subiam constantemente e os entusiastas em investimentos gastavam suas fortunas em ações empresariais e outros negócios. Tudo ia bem e a prosperidade econômica parecia não tem fim. Apesar disso, em junho de 1929 as exportações dos Estados Unidos começaram a cair e o país começou a enfrentar uma leve recessão.

O que estava acontecendo era que a superprodução dos Estados Unidos não estava sendo vendida em totalidade, ou seja, os países antes devastados pela guerra estavam comprando cada vez menos produtos norte americanos, principalmente devido a recuperação da industria, agricultura e economia daqueles países.

A crise de 29

A recessão preocupava alguns setores americanos, mas não abalou de primeira a economia norte americana. Porém, as empresas começaram perder os lucros de antes por não conseguirem vender a superprodução, funcionários começam a ser demitidos, os preços dos produtos começam a subir e o comércio fica praticamente paralisado.

A estagnação e queda da economia fez com que os valores da ações da bolsa caíssem significativamente. Da noite para o dia, milhares de pessoas possuíam ações que não valiam nada. Uma grande correria na bolsa de Nova York se estendeu na tentativa de vender ações a todo custo, porém, após o dia 24 de outubro daquele ano, a bolsa já estava quebrada.

Os Estados Unidos entrou em uma imensa pobreza, desencadeando tempos difíceis para milhares de famílias que passaram a viver em estado de miséria. Parecia ser o fim do capitalismo e do liberalismo econômico, pois no lado da União Soviética nada foi sentido, tendo em vista de que não participava em nada com o sistema capitalista.

Os países Europeus que estavam recuperando a economia também entraram em uma grande quebra. Isso aconteceu porque os Estados Unidos também era um grande comprador desses países. Como em uma pilha de dominós, cada país quebrado resultava em menos exportação e importação para outro país, que também quebrava.

A medida encontrada pelos Estados Unidos para enfrentar a crise foi na interferência estatal na economia, reduzindo as práticas liberais. A injeção de capital estatal de incentivo a produção e a consolidação do princípio de Estado de bem estar social, aos poucos fez com que a economia norte americana caminhasse a recuperação.

Apesar disso, a crise só se finda com a Segunda Guerra mundial, onde as taxas de desemprego cai drasticamente (devido os soldados irem para o front), a industria e a agricultura novamente é aquecida pelas demandas bélicas, alimentícias, de vestuário e demais produtos e matérias primas para exportação aos Aliados.

No Brasil

O Brasil, na década de 2o, vivia em uma espécie de monopólio de exportação onde o produto mais exportado era o café. Como a presidência do país era revezada entre os maiores Estados produtores de café (São Paulo e Minas Gerais), a economia brasileira era inteiramente voltada em defesa do setor cafeeiro.

Os Estados Unidos eram o grande comprador de café brasileiro e com a crise, as exportações caíram drasticamente, resultando na baixa econômica. O Brasil viveu tempos difíceis, pois a maioria dos produtos consumidos no país eram importados. Com a crise, o número de exportações dos países industriais diminuía e o Brasil também passou a importar menos.

Apesar das dificuldades econômicas, esse cenário foi aproveitado não só pelo Brasil, mas por outros países não industrializados. As agro exportações subiram com o tempo e uma grande variedade de produtos ganhou importância. O Governo ditatorial de Getúlio Vargas (a partir de 30 com o golpe de Estado) põe em prática uma série de medidas que reconfigurava o cenário trabalhista no país e iniciava os surtos mais importantes de industrialização do país.

Nome do descobridor das Cataratas do Iguaçu

As cataratas do Iguaçu fazem parte do orgulho nacional no que diz respeito a beleza natural e também às conquistas da engenharia moderna (construção da maior hidroelétrica em produção energética do mundo, Itaipu). Localizada no município de Foz de Iguaçu, no Estado do Paraná no Brasil, a cidade, segundo estimativas da revista Exame, é o terceiro município brasileiro mais visitado por turistas estrangeiros e o mais visitado na Região Sul do país.

Apesar de ser uma das cidades mais povoadas do Estado do Paraná atualmente, Foz do Iguaçu só começou a ser habitada por brasileiros a partir do final do século XIX, onde estabeleceu-se um plantio de erva mate e uma colônia militar que iniciou o processo de habitação. Em 1889, uma expedição militar atribuiu o número de 324 pessoas morando no local, a maioria no entanto, paraguaios e argentinos dedicados ao cultivo e extração do mate.

Primeiras ocupações

Mesmo que a Foz do Iguaçu só tenha iniciado a partir do fim do século XIX, os primeiros da região moraram ali cerca de 6000 anos a.C., segundo pesquisas do setor de arqueologia da Universidade Federal do Paraná no local. Desde essa época, várias outras etnias indígenas habitaram o local por algum período de tempo.

Cataratas do Iguaçu (foto: reprodução)
Cataratas do Iguaçu (Foto: Reprodução)

Já no início do século XX, a região sofreu um pulo habitacional imenso se comparado ao senso realizado pela expedição de 1889. O local agora conta com cerca de 2000 habitantes e logo se tornara distrito do município de Guarapuava. No entanto, em 1914, o povoado foi emancipado e nomeado de município de Vila Iguassu.

Para título de curiosidade, o nome do munício “Iguaçu” advém de um tropo linguístico indígena e da junção das duas palavras “Y” e “Guazú”, onde Y significa água e Guazú significa grande. A tradução para o nome seria algo como Grandes Águas.

Alvar Núñez Cabeza de Vaca

A descoberta das cataratas do iguaçu se deu não por um brasileiro, nem por um português, mas por um explorador espanhol chamado Alvar Núñez Cabeza de Vaca, natural de Jerez de La Frontera. A história desse sujeito é um tanto curiosa e cheia de aventuras e perigos, digna dos contos aventurescos dos exploradores da América.

Alvar Núñes foi soldado em sua adolescência e adentrou na empreita das navegações logo após o descobrimento da América. Sua primeira expedição desembarcou do atual território da Flórida em 1528 onde ficou por muitos anos vivendo entre os índios. Seus escritos serviriam, anos mais tarde, como fontes de estudo dos antigos costumes daqueles povos.

Em outra expedição, Alvar Núñes foi mandado à América do Sul, onde foi nomeado governador da província do Rio Prata em 1540. O objetivo era de estabelecer o assentamento de Buenos Aires em um local especificado. Sua campanha exploradora seguiu e documentou o curso do rio da prata, chegando ao atual Estado de Santa Catarina e adentrando ainda mais no interior do Brasil.

Alvar Núñes foi o primeiro homem branco a chegar nas Cataratas do Iguaçu, sendo portanto, os descobridor do local no ponto de vista da historiografia pré-colombiana. Na ocasião, o explorador nomeou o local de Salto de Santa Maria. Apesar da empreita, o explorador falhou em sua missão de restabelecimento de Buenos Aires e foi novamente mandado à Espanha, onde faleceu anos depois.

Código de Hamurabi resumo escolar completo

O Código de Hamurabi é considerado por muitos o princípio do direito por ser o código de leis escrito e documentado mais antigo que se tem registro. Foi idealizado, escrito e compilado durante o sexto reinado da babilônia, herdando o nome do rei de sua época, Hamurabi. Em uma análise parcial, o codex tinha como principal objetivo estabelecer o conceito de justiça em leis, mesmo que o tipo de justiça não se encaixe nas concepções modernas, era bastante possível que fizesse sentido em 1772 a.C., data de sua publicação.

Outra concepção dos objetivos do código de leis era de unificar as atividades do extenso império babilônico em um único conjunto de leis. Dessa forma, várias cópias do código foram enviadas entalhadas em pedra às províncias daquele império. Basicamente, o conjunto possuía uma série de informações sobre o procedimento de relações familiares, atividades agrícolas, comerciais e públicas, além de punições para cada tipo de contravenção.

A Babilônia e suas leis

É importante salientar que a Babilônia era um império bastante estratificado em seu contexto social. Basicamente, dividiam-se em três classes distintas. A primeira, e curiosamente mais numerosa, correspondia aos Awilu, cidadãos babilônicos proprietários de terras, comerciantes, artesãos e camponeses. Logo abaixo, estavam os Mushkenu, compostos por escravos que conseguiram a liberdade, estrangeiros e homens considerados desqualificados.

Parte do Código de Hamurabi (foto: reprodução)
Parte do Código de Hamurabi (Foto: Reprodução)

Em última estância ficavam os Wardu, escravos conquistados em campanhas militares ou nascidos em condição escravocrata. O código de Hamurabi levava em consideração as três classes sociais, mas é visível que atribui mais direitos e plenitude aos Awilu, por estarem em quase todas as leis e se beneficiarem de grande parte delas.

Grande parte do código dizia-se respeito a utilização correta das águas dos rios Tigre e Eufrates e as punições para utilização incorreta dessas. Geralmente, as punições nesses casos em o pagamento dos grãos perdidos a uma terceira pessoa envolvida. Exemplo: caso o seu dique de água fique aberto por muito tempo e inunde a plantação do vizinho, deverá pagar toda a produção perdida.

A Lei de Talião

Uma das leis do código de Hamurabi tornou-se imensamente famosa foi utilizada para representar esse conjunto de leis. De fato, a Lei de Talião cumpre com o princípio de pagamento da punição em equivalência com o mal praticado. A palavra Talião vem de um termo em latim Talionis, que significa “idêntico” ou “semelhante”.

Frequentemente ilustrada pela expressão “olho por olho e dente por dente”, a Lei de Talião não é exatamente em reciprocidade ao crime cometido, se considerado na visão atual. A pena de morte, por exemplo, era bastante comum entre as sentenças aplicadas pelo código. Um exemplo era o roubo de algum templo ou corte onde não só o ladrão, mas a pessoa que receber o material roubado também era condenado a morte.

Cultura de massa resumo

A cultura de massa pode ser definida como um produto ou produção que tem como objetivo alcançar e contemplar o maior número possível de pessoas, independente de classe social, cor, sexo e diferenças religiosas. Por esse motivo, também chamada de Industria Cultural, essas expressões culturais são veiculadas pelos aparatos de comunicação em massa como rádios, aparelhos de televisão e internet.

Iniciada em meados do século XX, a cultura de massa é fruto obrigatoriamente das conquistas tecnológicas e no barateamento dos meios de comunicação. Após a primeira e a segunda guerra mundial, ambos os fatores tornam-se aliados ainda maiores dessa industria. Também no período entre guerras, a industria de massa serviu como escapismo da dura realidade da crise de 29.

Primórdios da cultura de massa

A cultura de massa, também chamada de cultura popular ou cultura pop, pode ter seu início juntamente a invenção do rádio e do cinema. Porém, somente em meados do século XX, com a maior veiculação, acesso e disponibilidade desses recursos é que o termo passou a ser implantado de forma massificada.

A brasileira Carmen Miranda foi uma das atrizes mais bem pagas de Hollywood na metade do século XX (foto: reprodução)
 Carmen Miranda foi uma das atrizes mais bem pagas de Hollywood na metade do século XX (Foto: Reprodução)

Seguindo os padrões industriais, a cultura de massa estava ligada aos interesses do capital financeiro e de entidades políticas. Apesar disso, manifestações culturais de diversos grupos étnicos passaram a ser veiculadas e integradas ao processo industrial da mídia, dando a impressão de homogeneidade nas sociedades onde esse tipo de atividade eram presentes.

Os Estados Unidos foram um dos palcos mais importantes para o desenvolvimento da cultura de massa, principalmente com as produções hollywoodianas, o sucesso explosivo do Jazz e de todas as suas ramificações, incluindo o rock e os gêneros hoje conhecidos como “pop”.

A Indústria Cultural e a Guerra

O período entre guerras foi um dos melhores para os Estados Unidos. A economia ia milagrosamente bem e a prosperidade parecia não ter fim. Apesar disso, não só os EUA mas também grande parte do mundo entrou na maior crise econômica do sistema capitalista, a crise de 29. Durante a crise, a desesperança e a miséria assolaram o país e o cinema barato (cerca de alguns centavos para sessões duplas) serviu como escapismo da dura realidade por muitos anos.

Como dito acima, tanto o radio como o cinema eram utilizados também para divulgar interesses políticos e estatais, vendendo uma ideia ou conceito que chegaria ao máximo de pessoas possível. O termo “Industria Cultural” fora criado pelos filósofos alemães e judeus e Max Horkheime e Theodor W. Adorno, tendo percebido a propaganda nazista contra os judeus e demais raças consideradas inferiores. Mais tarde, ambos os filósofos fugiriam para os Estados Unidos.

Não só os nazistas utilizariam o potencial da industria de massa, mas também os norte-americanos, a fim de criar uma imagem negativa dos inimigos (Eixo) e convencer os norte americanos a ingressarem no conflito mundial.

A industria de massa atual

Atualmente, além do rádio, do cinema e da televisão, temos a internet e nossa disposição, meio de comunicação que vem se tornando mais importante que os anteriores, além de potencialmente mais democrático e livre. A internet permitiu que até mesmo as notícias e assuntos políticos fossem debatidos por diversos pontos de vista e com acesso a milhões de pessoas não só nacionalmente, mas mundialmente.

Outras artes de mídia surgiram como os quadrinhos e os vídeo games, que também correspondem atualmente a uma grande parte da cultura pop. A industria dos vídeo games por exemplo, hoje é considerada mais lucrativa que a indústria do cinema, apesar de terem propostas imensamente diferentes. Fato é que os sistemas de comunicação em massa evoluíram e, com eles, também as formas de produzir a cultura de massa.

Músicas pop, novelas, séries de tv, jogos, histórias em quadrinhos, portais e sites da web de entretenimento, portais de notícias, propagandas de produtos e publicidade, telejornais, blogs e uma imensidade de memes, são considerados frutos da cultura de massa.

Lei dos Sexagenários resumo escolar completo

O processo de abolição da escravidão no Brasil se inicia desde sua independência. Na ocasião, os empréstimos e acordos econômicos feitos com a Inglaterra possuíam cláusulas que o recém criado Estado Imperial Brasileiro deveria seguir para que os contratos continuassem em validade. Uma das obrigações era da erradicação das atividades escravocratas no país.

Uma das teorias propostas para isso era o aumento o “coro consumidor” com a libertação dos escravos. Porém, é mais plausível que as intenções da Inglaterra fossem de estimular o capitalismo e o liberalismo no Brasil, como também de espalhar a moral inglesa no império de Dom Pedro. Apesar disso, as exigências não foram cumpridas de imediato como previam os ingleses.

Situação Brasileira

Apesar do Brasil sobreviver praticamente dos produtos agrícolas que produzia, o tráfico negreiro era uma das atividades econômicas mais importantes e lucrativas da época. Ao contrário do que se pensa, o preço dos escravos era alto e só grandes afortunados ou pessoas que economizassem muito dinheiro poderiam ter uma “peça de trabalho”, assim chamados.

A abolição da escravidão total no Brasil só aconteceu em 1888 (foto: reprodução)
A abolição da escravidão total no Brasil só aconteceu em 1888 (Foto: Reprodução)

O transporte de escravos agregava ainda mais valor, pois muitas dessas pessoas destinadas a escravidão no Brasil, morriam nos navios durante o trajeto por inúmeros motivos. A atividade era considerada ainda mais lucrativa devido ao preço excessivamente barato pago aos escravos nas nações que os vendiam: geralmente comprados por meio de troca de tabaco e outros grãos.

Abolir o tráfico negreiro era uma missão difícil. Não só por sua importância econômica em si, mas também pelo caos que geraria em um país extremamente escravocrata. A mão de obra que produzia todos os produtos de exportação (como a cana de açúcar, o tabaco e o café, por exemplo) era escrava e simplesmente deixar de tê-la acarretaria em imensos prejuízos aos fazendeiros e a economia brasileira no geral.

Por esse motivo, o Império do Brasil passou a criar leis que teoricamente reduziam o tráfico. Mas essas leis não eram cumpridas e foram apelidadas de “lei para inglês ver”.

O processo abolicionista 

Apesar da dependência da mão de obra escrava para compor o cenário econômico do império, a própria população (a partir do segundo reinado) já não era favorável ao regime de escravidão. Até mesmo fazendeiros eram contrários a ideia e vendedores de escravos diziam-se apenas cumprir com suas obrigações econômicas.

A pressão popular e das campanhas abolicionistas surtiam efeito, mas ganhavam força com os ultimatos da Inglaterra. Devido a não obediência do Brasil para com o caso escravocrata, a Inglaterra aprovou uma lei que autorizava sua marinha a afundar e destruir qualquer embarcação brasileira que aparentasse ser de tráfico negreiro.

Com essa medida, o congresso do Império aprovou a lei Eusébio de Queirós, que proibia de vez o trafico negreiro no país, um importante passo para o processo de abolição “paulatino e sem traumas”, segundo o imperador Dom Pedro II.

A Lei dos Sexagenários

A Lei dos Sexagenários, também conhecida pelo nome de Lei Saraiva-Cotegipe, foi promulgada em 28 de setembro de 1885 e também foi mais um passo para abolição total que viria 3 anos mais tarde, em 1888. Essa lei dava o direito de liberdade aos escravos de 60 anos de idade, desde que esses trabalhassem mais 3 anos gratuitamente para seus senhores.

Na prática, essa lei só mudaria um pouco os cenários urbanos, pois eram os escravos das cidades que poderiam chegar até essa idade. Escravos que trabalhavam em lavouras e plantações geralmente pereciam antes de alcançarem dos 60 anos de idade.