Como desenvolver as panturrilhas

Treinar as panturrilhas não é fácil. Até mesmo para os mais experientes em exercícios físicos, essa área do corpo pode acabar passando batida ou até mesmo sem nenhum resultado após longos períodos de malhação. Isso acontece devido a projeção e disposição natural dos músculos da panturrilha em nossos corpos.

Esses músculos em específico, são projetados para suportar intensas cargas de estímulo naturalmente. Isso acontece porque as panturrilhas recebem muita tensão no dia a dia, enquanto andamos, corremos, pulamos e realizamos diversos movimentos. Praticamente em todo mundo, esses músculos estão sendo “exercitados”. Dessa forma, para que haja resultados satisfatórios, o treino das panturrilhas deve ser mais intenso e inteligente.

Variedade é o que manda

Durante os treinos, é importante que você arranje formas de “confundir” os grupos musculares da panturrilha. Para fazer isso, você pode sempre variar o tempo de descanso entre uma série e outra de exercícios. Por exemplo, você pode numa semana utilizar 30 segundos de descanso e em outra, 45 segundos.

Os exercícios para as panturrilhas deve ser intenso e variado (foto: reprodução)
Os exercícios para as panturrilhas deve ser intenso e variado (Foto: Reprodução)

Isso pode se aplicar em outras ocasiões como a ocorrência de treinos da panturrilha durante a semana. Se você treina a panturrilha três vezes em uma semana, na próxima você pode treinar apenas duas vezes  e no próximo  quatro vezes. Essa variedade será um estímulo diferente, fora do padrão de costume desses grupos musculares. Para facilitar, monte um quadro relacionando essas dicas, montando um ciclo de semanas. Seja criativo.

Qualidade nos movimentos

Muitas pessoas acabam executando os movimentos dos treinos de forma rápida ou pouco trabalhada, resultando em poucos estímulos a área desejada. Esse tipo de movimento não servirá para trabalhar as panturrilhas, principalmente se o seu objetivo for aumentar a massa dessa área do corpo.

O ideal é fazer movimentos bem executados e lentos. Preste bastante atenção no alinhamento dos pés e na velocidade do movimento, principalmente na “volta” ou retorno ao ponto inicial do exercício. Essa parte é muito importante para o ganho de massa, ou seja, para hipertrofia.

Amplitude 

Um dos exercícios mais recomendados para a hipertrofia das panturrilhas pode ser feito até mesmo no conforto de casa. Pode-se simplesmente, com os pés alinhados, posicionar-se lentamente na ponta dos pés e retornar também lentamente ao ponto inicial, ou seja, o contato total da sola do pé com o chão.

Também pode-se realizar um movimento maior. Na beira de uma degrau de escada, por exemplo, basta posicionar a ponta dos pés e realizar um movimento de grande amplitude, tanto para cima da linha do degrau (sustentando-se na ponta do pé) como para baixo da linha do degrau. Essa maior amplitude, quando realizada de forma lenta e cuidadosa, pode proporcionar ganhos bem maiores. Converse com o personal trainer de sua academia e mãos, ou melhor, panturrilhas a obra!

Arco e flecha jogos olímpicos regras

Em 2016, o Brasil sediará um dos maiores eventos esportivos de todo mundo: As olimpíadas. Acontecerão na cidade do Rio de Janeiro e atrairão uma grande quantidade de turistas e competidores que aproveitarão das novas instalações e dos jogos tanto para participar, como para se entreter em cada caso.

Uma das modalidades olímpicas que será disputada durante os jogos é o Tiro com Arco. Apesar do arco e flecha existirem desde a antiguidade, a modalidade esportiva só foi criada de fato no século XVI. Atualmente, é parte integrante das olimpíadas e possui grande visibilidade durante os jogos.

Regras

Primeiramente, é importante saber que as olimpíadas só aceitam o arco recurvo, ou seja, composto de madeira e lâminas metálicas para aumentar a pressão na corda. A flecha é confeccionada em material rígido ou medianamente flexível e perfurante, com estabilizadores traseiros (chamados de penas).

Disposição do alvo olímpico (foto: reprodução)
Disposição do alvo olímpico (Foto: Reprodução)

As distâncias na modalidade esportiva podem variar, mas nas olimpíadas a distância padrão é a de 70 metros, sendo dessa forma desde os jogos olímpicos em Barcelona. Para atribuir as pontuações, o arqueiro deve se posicionar e lançar as flechas em direção ao alvo que possui anéis em distâncias uniformes e cinco cores distintas.

No centro, existem dois anéis dourados, o mais próximo do centro (ou o próprio centro) valendo 10 pontos outro valendo 9. Depois existem mais dois anéis vermelhos valendo 8 e 7 pontos, dois anéis azuis valendo 6 e 5 pontos, dois anéis pretos valendo 4 e 3 pontos e dois anéis brancos valendo 2 e 1 pontos.

Caso a flecha atravesse o alvo ou ricocheteie, a pontuação só valerá se esta deixar marcas visíveis para averiguação. Quando uma flecha acerta a linha de divisão entre um anel e outro, prevalece a pontuação do anel com maior valor. A competição se dá entre equipes e turnos. Cada equipe pode ter 3 arqueiros e o direito a 6 tiros em competições ao ar livre.

 

Previdencia social auxílio doença

A Previdência Social é um órgão governamental que auxilia o trabalhador em diversas situações. Foi criado para cumprir a demanda do Estado de Bem Estar Social iniciado nos governos provisório e totalitário (Estado Novo) de Getúlio Vargas e se manteve até hoje, tendo entre outras vantagens, a garantia da aposentadoria.

Para ter acesso aos benefícios da Previdência Social, o trabalhador brasileiro deve fazer suas contribuições mensais, geralmente descontadas de seus salários em carteira assinada. Essas contribuições são pequenas taxas que o tornam “segurado” na previdência, ou seja, garantem o direito de praticamente qualquer um dos benefícios. Entre esses, também garantem o auxílio doença previsto por lei.

Existem também algumas regras mais detalhadas para requerer o auxílio doença, por exemplo. Sobre algumas dessas regras (pois podem existir variáveis entre os Estados brasileiros), dissertaremos logo abaixo.

(foto: reprodução)
Previdência Social (Foto: Reprodução)

Como ter acesso ao auxílio doença

Para se ter acesso a esse auxílio da previdência social, o segurado deve ter contribuído pelo período de no mínimo 12 meses antes do lesão ou enfermidade física ou mental que possa afasta-lo de suas atividades laborais. Apesar disso, segundo o Dataprev, o trabalhador que adquirir tuberculose ativa, neoplasia maligna, hanseníase, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, alienação mental, cegueira,  doença de Parkinson,  estado avançado de doença de Paget (osteíte deformante), AIDS, ou contaminação por radiação, quando comprovados por laudo médico, podem acessar o auxílio sem ter cumprido o tempo de carência de 12 meses.

Outra regra da previdência diz respeito ao ingresso como segurado na previdência. Caso o contribuinte já tenha alguma doença ou fator de incapacidade laboral comprometedora antes mesmo de se segurar na Previdência Social, esse não poderá utilizar dessa fato para requerer o auxílio. Somente enfermidades adquiridas durante o tempo de serviço serão avaliadas.

Há também a necessidade de perícia médica para a constatação da incapacidade no trabalho ou para um determinado afastamento. De acordo com os resultados do parecer médico, o contribuinte poderá ter acesso ao auxílio. Caso o agendamento ultrapasse os 30 dias, o contribuinte pode requerer o auxílio provisoriamente em alguns Estados.

Requisitos para requerer o auxílio

Ao entrar com o processo de auxílio doença em um dos postos da Previdência Social, o contribuinte poderá também escolher uma das agências da previdência para realizar a perícia médica. Segundo a página oficial da previdência (você pode acessa-la clicando aqui), a documentação necessária é:

Nome completo do requerente e da mãe;

Número de Identificação do Trabalhador (PIS/PASEC);

Indicar a categoria do trabalhador;

Atestado médico (que permitiu o afastamento das atividades laborais);

CNPJ da empresa contratante;

Data do último dia trabalhado;

CPF e Nome completo do empregador caso a profissão do requerente eja de emprega(o) Doméstica(o).

Para ter acesso a outras informações, você pode entrar no link de ajuda da Previdência Social e conferir essas e outras informações em detalhes. Você pode acessar essa página clicando aqui.

Fatos marcantes da ditadura militar no Brasil

Apesar do Brasil ter passado por outros governos militares anteriormente, como a República da Espada em 1889 e o Estado Novo de Getúlio Vargas de 1938 a 1945, a ditadura militar de 1964 foi a que teve o maior destaque em nossa história. De caráter extremamente antidemocrático e centralizadora, esse governo foi uma saída em meio a diversas crises políticas no país.

Passando por uma crise econômica e política desde a renúncia do presidente Jânio Quadros 1961, o Brasil estava em meio a um colapso, no ponto de vista das elites. O governo assumido pelo vice João Goulart tomava características socialistas principalmente influenciadas pela força da URSS, em pleno auge da Guerra Fria.

Com promessas de mudanças radicais na saúde, educação, questão agrária e política do país, e o aumento da notoriedade das organizações sociais de estudantes e trabalhadores, o governo de Jango estava sendo temido não só pelas elites banqueiras, agrárias e industriais, como também pelo próprio Estados Unidos que impediam a todo custo o avanço comunista nos continentes americanos.

Repressão militar (foto: reprodução)
Repressão militar (Foto: Reprodução)

Com pressões estadunidenses e das elites internas brasileiras, o Exército Brasileiro marcha contra o governo constituído no dia 31 de março de 1964. Jango rapidamente se exila no Uruguai para evitar qualquer tipo de confronto armado inicialmente. Para ilustrar esses 21 anos de ditadura, nós aqui no DicasFree separamos alguns dos fatos marcantes desse período.

O AI 5

O AI 5 ou Ato Institucional Número 5, foi um decreto do governo militar mais famoso por cassar diversos direitos democráticos dos cidadãos brasileiros. Foi instaurado durante governo de Arthur da Costa e Silva, devido a conturbação pública causada principalmente por protestos sociais e trabalhistas, mesmo que na ilegalidade.

Houve a Passeata dos Cem Mil organizada no Rio de Janeiro pela União Nacional dos Estudantes, algumas manifestações e greves operárias como na cidade de Contagem em Minas Gerais e Osasco em São Paulo. A ordem no regime militar estava cada vez mais abalada publicamente e só teria a piorar.

Tudo ficou pior quando as guerrilhas urbanas se organizaram para combater o regime. Formada por idealistas de convicções esquerdistas, esses grupos iniciam assaltos a bancos e sequestros para patrocinar suas milícias. Em resposta ao “caos público”, é decretado o AI 5.

Esse ato garantia poderes extraordinários ao presidente do Brasil e suspendia vários direitos constitucionais como a imposição de recesso ao congresso nacional, a intervenção a qualquer momento em municípios e Estados brasileiros, suspensão dos direitos políticos por 10 anos, cassação de mandatos, suspensão dos habeas corpus em caso de crime político e liberdade de expressão tanto da impressa, como em teatro, cinema e música.

Os anos de chumbo

Os apelidados Anos de Chumbo aconteceram durante o governo do general Emílio Garrastazu Medici de 1969 a 1974. O apelido tem fundamentação extremamente prática: foi o governo que mais perseguiu e reprimiu movimentos sociais e demais atos ou criações contrárias ao regime militar.

Mesmo com o AI 5 já em circulação desde o governo de Costa e Silva, durante o governo Medici a prática da censura imprensa e política é intensificada. É criado o DOI-Codi (Destacamento de Operações e Informações e ao Centro de Operações de Defesa Interna), um órgão do governo militar designado para investigação e repressão.

Os movimentos armados são duramente reprimidos em confrontos urbanos e rurais (como a guerrilha do Araguaia, por exemplo). Também nessa época, uma grande quantidade de artistas, músicos, compositores, jornalistas, escritores e professores são presos ou exilados após as investigações do DOI-Codi.

O Milagre Econômico

Também no governo de Medici, o Brasil passou por um período de crescimento econômico de 1969 a 1973. Com o objetivo de estruturar diversos setores do país, o governo contraiu empréstimos estrangeiros e traçou metas econômicas e de desenvolvimento. Durante esses anos, a industria de base brasileira foi ampliada, as empresas estatais tiveram notável crescimento econômico e uma grande quantidade de obras estruturais foram iniciadas como a Usina Nuclear Angra I, a Usina Hidroelétrica de Itaipu, a Ponte Rio-Niterói, a rodovia Transamazônica, entre outras.

O país chegou a ter a média de crescimento do PIB em 12% ao ano e uma inflação de aproximadamente 19%. O crescimento econômico, além de reestruturar o país, gerou empregos mas não teve uma boa distribuição de renda. Esse fato se evidenciou ainda mais a partir de 1974, quando as dívidas contraídas nos empréstimos se acumularam e ficaram aquém da capacidade econômica brasileira. Esse seria um dos principais motivos mais tarde para a redemocratização do país.

Animais da caatinga brasileira em extinção

A Caatinga ocupa um território equivalente a 850.000 km² no Brasil, podendo ser encontrada em quase todo o Nordeste do país e também na região sudeste, mais especificadamente no norte do Estado de Minas Gerais. Seu nome deriva da junção de duas palavras do idioma tupi, que significam “mata branca”.

O nome característico foi dado principalmente devido ao aspecto esbranquiçado que as árvores e vegetação em geral adquirem durante os períodos de seca, onde normalmente há também a ausência de folhas, modificando intensamente a paisagem. Ocupando aproximadamente 10% do território nacional, a Caatinga é único bioma exclusivamente brasileiro. Grande parte de suas riquezas em biodiversidade animal e vegetal só podem ser encontradas no Brasil, fazendo desse, um forte motivo para preservação da fauna e flora desse bioma.

A ocupação histórica da região desde o início da colonização por Portugal agride a Caatinga significativamente com a utilização indevida dos solos, o desmatamento e a exploração extrativista de seus recursos. Esses atos são aferidos até a atualidade, fator e grande preocupação aos ambientalistas.

Tatu Bola

Existem várias espécies de animais em perigo de extinção nesse bioma. Um deles é o Tatu bola, também conhecido como Tatu-bola-da-caatinga ou mataco. Atualmente conhecido como o mascote da copa do Brasil de 2014, esse animal tem como característica uma dura carapaça com anéis articulados, sendo o único tipo de tatu capaz de se recolher totalmente em formato esférico.

Tatu Bola (foto: reprodução)
Tatu Bola (Foto: Reprodução)

Assolado pela caça predatória e pela destruição completa ou parcial de seu habitat natural, a espécie do Tatu bola atualmente possui uma população consideravelmente reduzida.

Guigó da caatinga

O Guigó da Caatinga ou Sauá, é um primata que só pode ser encontrado nas regiões da caatinga. Atualmente, é mais fácil e possível a localização desses indivíduos no Estado da Bahia. Pesando apenas 2 kg, esse animal costuma ser silencioso e agir em duetos. Sua fragilidade natural desencadeou a queda em sua população quando o habitat fora modificado na maioria das regiões do bioma.

Guigó da Caatinga (foto: reprodução)
Guigó da Caatinga (Foto: Reprodução)

Algumas fontes estimam que existam cerca 250 indivíduos dessa espécie ainda vivos no Brasil. Devido sua fragilidade e dependência de um ambiente estável para sobreviver, a presença do Sauá é um forte indício de que a mata está bastante preservada.

Morcego Vermelho

Esse animal também pode ser encontrado na caatinga assim como o Guigó da Caatinga. É muito dependente da estabilidade do ambiente em que vive para sobreviver. Sua aparência é quase inconfundível, de pelagem avermelhada e cerca de 25 centímetros de envergadura nas asas, o Morcego Vermelho ainda pode ser encontrado em regiões mais distantes dos centros urbanos.

Morcego Vermelho (foto: reprodução)
Morcego Vermelho (Foto: Reprodução)

A degradação do ambiente principalmente para o cultivo agrícola o mantém afastado e prejudica a atuação natural do animal. Alimenta-se basicamente de insetos característicos de sua região.

Soldadinho do Araripe

Essa espécie de pássaro é exclusiva da Caatinga brasileira, só podendo ser encontrada em alguns municípios do estado do Ceará. Atualmente, é uma das três espécies com maior risco de extinção daquele estado e uma das maiores do Brasil. Devido ao seu exclusivismo e seu alto risco de desaparecer, algumas medidas de proteção estão sendo executadas para impedir a completa extinção da espécie.

Soldadinho do Araripe (foto: reprodução)
Soldadinho do Araripe (Foto: Reprodução)

Essa ave se caracteriza especialmente pelo aspecto avermelhado da crista do macho em contraste com o resto do corpo de penas brancas e de extremidades pretas. Apesar disso, a fêmea da mesma espécie costuma ser bem diferente, tendo aspecto esverdeado, um claro dismorfismo de gênero.