Agrupamento dos seres vivos

Agrupamento dos seres vivos

Desde séculos passados, temos vários pesquisadores, cientistas e estudiosos empenhados em organizar de maneira correta e eficaz a biodiversidade dos seres vivos. Para compreender o assunto, eles então criaram o que chamam hoje de Classificação Biológica. Essa é a organização dos seres em grupos.

Estes grupos são hierárquicos, chamados especialmente de táxons. Também estão inclusos neles, outros pequenos grupos abrangentes. Vamos ao significado da palavra:

Táxon = O mesmo que o agrupamento de QUALQUER grupo de organismos. Desde que esses tenham bases em semelhança, não importante necessariamente somente uma espécie ou um conjunto delas.

Os mesmos são divididos no que chamamos de Reinos, seguindo como:

Reino que abrange os Filos

Explicação…: Unidades de táxons pequenas. 

Entenda como se classificam os seres vivos entre reinos.
Classificação dos seres vivos (foto: reprodução)

Filos são responsáveis por abranger as Classes

Classes são responsáveis por abranger as Ordens

Ordens são responsáveis por abranger as Famílias

Famílias são responsáveis por abranger os Gêneros

Gêneros possuem dentro de si as Espécies semelhantes

Basicamente entendemos que a classificação dos seres vivos se deve as sequências estabelecidas acima. Em Biologia, o estudo que considera os seres vivos é chamada de Sistemática. Desenvolvida por muitos pensadores desde os séculos passados, uma maneira mais “fácil” de compreender a imensa diversidade do planeta Terra.

Os cientistas optaram por esse agrupamento, principalmente para entender as tentativas e relações de parentesco entre um grupo e outro. Classificar é o mesmo que agrupar, formar grupos ou separar por gêneros. Como por exemplo:

  • Grupo dos macacos;
  • Grupos dos pássaros; 
  • Grupo dos cães;

Em outras palavras, devido a grande dificuldade para identificar onde moram, se abrigam, o que comem e como se reproduzem em Terra, estabeleceu-se então grupos em Reinos. Resumindo, os grupos foram classificados em dois critérios principais, sendo esses:

  • Todos os seres vivos que se locomovem e são heterotróficos seriam animais
  • Todos os seres que não se locomovem e que apresentam clorofila seriam vegetais

Dessa forma deu-se:

  • Reino da moneras = seres unicelulares e procariontes;
  • Reino dos protistas = seres unicelulares e eucariontes;
  • Reino dos fungos = seres vivos eucariontes, unicelulares ou pluricelulares e heterotróficos;
  • Reino das plantas = todas as plantas;
  • Reino dos animais =  todos os seres vivos pluricelulares, heterotróficos e com tecidos especializados;

Pensadores que fizeram parte do estudos dos seres vivos

Aristóteles 348-323 a.C.

Carl Von Linné 1707-1778

Cada um acreditava especificamente numa espécie de estudo, considerando que Aristóteles era pensador ou também chamado de filósofo e Linné científico, ambos possuíam teorias iguais que foram montadas de formas distintas por cada um deles.

Gases Nobres

A tabela periódica separa e organiza de diversas formas todos os elementos químicos conhecidos pelo homem e pela ciência até então. Entre as classificações substanciais dessa tabela, encontra-se a parte dos gases nobres, composta por gases que contém algumas características em comum.

A primeira evidência científica que comprovaria a existência de um gás nobre foi em 1894 pelo Sir Willian Ransay e Lorde Rayleigh em experiências onde conseguiram isolar o argônio. Esse gás pouco presente na atmosfera da Terra se mostrava pouco reagente e foi o primeiro gás nobre descoberto no planeta. A partir daí, outros gases nobres foram descobertos como o Hélio (possui esse nome por ter sido descoberto em observações na superfície solar), o criptônio, xenônio, e até um descoberto recentemente em 2006, sintetizado em laboratória chamado Ununócio.

Características dos gases nobres

Os gases nobres podem ser encontrados apenas na forma gasosa no meio ambiente e também apenas em circunstâncias isoladas. Isso acontece devido a outra particularidade desses elementos: sua baixa reatividade. Os gases nobres são reagem e não possuem compostos facilmente, são elementos estáveis e raros. Na tabela periódica, são agrupados na família 8A, possuindo a ordem 2 He, 10 Ne, 18 Ar, 36 Kr, 54 Xe, 86 Rn e 118 Uuo.

Em azul, os gases nobres. (foto: reprodução)
Em azul, os gases nobres. (foto: reprodução)

 

Com exceção do gás nobre Hélio, todos os outros possuem oito elétrons na camada de valência, fator que lhes proporciona estabilidade atômica. Para ter oito elétrons da camada de valência, outros elementos químicos precisam se combinar e assumir configurações parecidas com a desses gases. Acreditava-se que não seria possível que um gás nobre pudesse se misturar em compostos, porém isso já foi desmistificado na ciência atual.

Atualmente, conhece-se sete gases nobres diferentes. O gás Hélio (Helios em grego) foi descoberto pelas observações astronômicas do francês Pierre-Jules-César Janssen em 1868. O Neônio, descoberto em 1898 pelo escocês Sir Willian Ransay teve seu nome baseado na palavra neos em grego, significando “novo”, por se tratar de um elemento totalmente novo descoberto em uma época em que se não acreditava em novas descobertas desse gênero.

O Criptônio, tendo o nome baseado na palavra Krípton em grego para “oculto”, é um dos gases mais raros da Terra. O Xenônio, com nome baseado na palavra Xenos em grego para “estranho”, foi descoberto em 1898 por William Ramsay e Morris Travers. O Radônio, teve esse nome por ser encontrado entorno a sais de rádio, tendo sido percebido cientificamente pela primeira vez em 1904 por William Ramsay.

O Argônio, tendo nome baseado na palavra grega para “preguiçoso”, Argos. Foi descoberto por  Sir Willian Ransay e Lorde Rayleigh em 1894. Por último, o gás Ununócio, tendo como número atômico 118, foi descoberto em laboratórios norte americanos na Califórnia, Estados Unidos em 2006.

Utilização dos gases Nobres

Os gases nobres possuem diversas utilidades em produtos presentes nas mais variadas situações do dia a dia. O gás neônio por exemplo é utilizado para dar o efeito de cor nas lâmpadas de neon. O gás hélio é geralmente usado em festas infantis para encher balões que fiquem mais leves que ar e subam pela atmosfera.

Lâmpadas de luz neon
Lâmpadas de luz neon. ( Foto: Reprodução)

O gás Criptônio é utilizado em diversos tipos de lâmpadas, principalmente nas fluorecentes, projetores cinematográficos e também nos “flash” de máquinas fotográficas. O Xenônio pode ser utilizado nas televisões de plasma, em faróis automotivos, lâmpadas ultravioletas e também na medicina como anestésico geral.

 O gás Argônio é geralmente utilizados em instrumentos de mensuração científica como os contadores geiser, em letreiros luminosos e extintores de incêndio. Já o gás Radônio tem sua utilização na medicina em tratamentos de radioterapia como a braquiterapia, eficaz na tratamento de pacientes com câncer.

Classificação dos fungos resumo

Há quem ache que os fungos são espécies exóticas do enorme reino das plantas. Porém, muito se engana quem considera os fungos como plantas, pois os mesmos possuem um reino totalmente independente, não se encaixando nem entre plantas como em animais. Pertencem ao reino fungi, de acordo com a Biologia.

Como são seres que foram classificados como diferentes das plantas e dos animais, o reino fungi também detém uma classificação interna e própria para melhor compreender as diferenças desses complexos seres vivos. Apesar de serem internamente diferenciados, não se sabe muito sobre as origens e evoluções desses seres que existem há cerca de 540 milhões de anos.

Classificação dos Fungos

Basicamente, os fungos se dividem em 5 classes distintas. Essas classes são respectivamente os quitridiomicetos, os basidiomicetos, os ascomicetos, os deuteromicetos e os zigomicetos.

Os quitridiomicetos são considerados as espécies ancestrais dos fungos que conhecemos. Existem ainda cerca de 700 espécies desse tipo de fungo, e vivem geralmente em locais úmidos ou com presença abundante de água como rios, lagos e mares. Se alimentam de matéria orgânica – agindo como decompositores – e também podem parasitar outras espécies de animais e plantas.

Espécie de quitridiomiceto
Espécie de quitridiomiceto (Foto: Reprodução)

Os basidiomicetos são conhecidos também como basídios, por terem o método de reprodução sexuada. Esses fungos são muito abundantes no planeta, tendo sido registrados mais de 22.000 espécies como olheira de pau, ferrugens e cogumelos. Também possuem a particularidade de causar doenças em plantas e animais.

Espécie de basidiomicetos
Espécie de basidiomiceto

Os ascomicetos são também conhecidos como ascos, por apresentarem esse tipo de reprodução sexuada baseada na produção de esporos meióticos. Foram catalogadas cerca de 32.000 espécies de ascomicetos, entre elas, os bolores, morchellas, trufas, leveduras e filamentos.

ascomiceto morchella
ascomiceto morchella (Foto: Reprodução)

Os deuteromicetos, também conhecidos como fungos imperfeitos ou fungos conidiais, se diferenciam das demais classificações por apresentarem um quadro evolutivo diferente e não muito compreendido. Não possuem reprodução sexuada, apenas se reproduzem pela produção de conidiósporos assexuadamente. Como exemplo podemos citar o fungo penicilium, que produz a penicilina.

Espécie de deuteromiceto
Espécie de deuteromiceto            (Foto: Reprodução)

Por fim, os zigomicetos são os famosos bolores de pães, de doces e das frutas. Possuem aparência de penugem ou algodão, geralmente com detalhes em preto ou em outras cores. Agem como decompositores e também parasitam outros animais, plantas e fungos. Foram catalogadas cerca de 1.000 espécies de zigomicetos.

Espécie de zigomiceto
Espécie de zigomiceto (Foto: Reprodução)

Como são classificados os ossos do corpo humano

O corpo humano é talvez um dos organismos mais complexos encontrados na natureza. Por esse motivo, a medicina estudou e ainda estuda nossa anatomia e funções de cada órgão e tecido para resolver problemas recorrentes do dia a dia, enfermidades, anomalias, deficiências, entre outras coisas.

Ossos humanos
Ossos humanos

Saber da anatomia humana é um dos passos mais importantes para entender o funcionamento do corpo e a localização dos órgãos e diferentes tipos de ossos. Esses por sua vez, são os tecidos mais resistentes e curiosos de nosso corpo, tendo em vista que são construídos com minerais, permanecendo em sua forma mesmo após muito anos da morte do indivíduo.

Tipos de Ossos

Os seres humanos possuem centenas de ossos diferentes que complementam grande parte de seu peso. Para classificar e dividir esses ossos, a medicina e a ciência os separou em categorias para facilitar o estudo e a identificação de cada um. Essa tabela classificativa dos ossos é denominada Osteologia. Confira:

Ossos Curtos

São classificados ossos curtos aqueles cujas dimensões se equivalem ou se assemelham, fazendo com que tenha uma aparência menos estendida. Como exemplo desse tipo de ossos, podemos  citar o calcâneo e o tarso.

Ossos Longos

São os ossos com aparência mais estendida, onde a o comprimento supera as outras dimensões, tornando-o visivelmente maior que os demais. Como exemplo, pode-se citar o úmero e o fêmur.

Ossos Chatos

Os ossos em que a espessura seja visivelmente menor que o comprimento são denominados osso chatos ou planos. Como exemplo, temos a escápula e os ossos da bacia;

Ossos Alongados

Tem os mesmos requisitos explicitados de um osso longo, porém nesse caso há a ausência do canal medular nos ossos. Como exemplo, as costelas.

Ossos Pneumáticos

Os ossos frontais são exemplos desse  tipo de classificação. Os pneumáticos são tecidos ósseos que possuem cavidades com oxigênio.

Ossos Irregulares

São os ossos que não apresentam forma definida visível. Nesse caso, as vértebras são o melhores exemplos.

A letra Y é uma vogal ou consoante

Após o estabelecimento do Acordo Ortográfico de 1990, algumas letras consideradas estrangeiras, passaram a fazer parte do alfabeto brasileiro – k, w e y. São comumente vistas em nomes de origem estrangeira, mas também compõe algumas palavras usadas no país, nomes próprios, abreviaturas, símbolos e etc. Essas são questões esclarecidas, mas ainda existem algumas dúvidas quanto a classificação dessas letras.

As letras em geral, representam fonemas, que por sua vez são denominados em diferentes categorias- vogais, semivogais e consoantes. Mas as letras estrangeiras, possuem uma denominação diferenciada justamente por promover um som muito variável , dependendo da palavra. A letra K, por exemplo, representa uma consoante – Kátia, kart, e etc. O W pode representar o fonema consonantal com som de “V” – Wágner e etc., ou fonema vocálico com som de “U” – William, windsurfe e etc.

O Y pode representar um  fonema vocálico, semivocálico ou consonantal.
O Y pode representar um fonema vocálico, semivocálico ou consonantal.

Já o Y (ípsilon) é a letra mais difícil de definir, pois depende de como ele está inserido e se apresenta em uma sílaba. Se está apoiado em uma vogal, define-se como semivogal – office-boy, na base de sílaba, torna-se vogal, ex: chantily. Portanto o Y é mutável, ora é vogal, e outra hora semivogal. Mas essa característica é comum entre as letras estrangeiras, que na verdade não compõe a definição do alfabeto brasileiro.

Entende-se que as mesmas não representam vogal ou semivogal, mas sim fonemas vocálicos, semivocálicos e consonantais. Por isso essa confusão e a definição momentânea em algumas palavras, principalmente para a letra “Y”. A Melhor forma de tentar identificar quando pode estar representando um dos fonemas, é separar por sílabas a palavra, assim evidencia o som que a letra estrangeira está representando.