Erros de português mais cometidos por crianças, dicas para evitar

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É comum vermos crianças cometendo diversos erros de português, principalmente as que estão em fase de alfabetização. O problema é que infelizmente esse distúrbio de aprendizado é muito confundido com a falta de atenção, o que acaba passando despercebido e se estende à vida adulta.

O seu filho que entrou recentemente na escola justamente para socializar, está propensos a diversos obstáculos e nesse período a ajuda de pais e educadores é determinante no vencer desses pequenos desafios. Um deles, tanto na família quanto na instituição educacional, é evitar os erros de português.

Uma criança de cinco anos de idade já faz uso de sua língua (no nosso caso, o português) sem que seja necessário o ensino. Até porque, nós seres humanos, somos capazes de fazer uso de um conhecimento inconsciente, o qual incorporamos à medida que aprendemos a falar. Neste sentido há uma certa coerência ao pensarem que chegando em sala de aula, já possuem domínio da própria língua.

Cabe ao educador não ensinar somente a língua falada, mas também representa-la de modo escrito. Cabe também aos pais policiarem os filhos para que eles não cometam erros. Os erros são comuns e todos estão propensos a eles, é preciso adotar uma política para que não se transformem em algo corriqueiro e repetitivo.

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A leitura constante evita erros de português  (Foto:Reprodução)

 Quais são e como evitar?

É preciso ter paciência com os erros, lembrando sempre que os pequenos estão iniciando a vida escolar. É verdade que costumam ser bastante curiosos, mas seu conhecimento ainda é limitado.

Os erros mais frequentes estão na troca de palavras e na maneira errada da pronúncia, esses acabam indo pra escrita consequentemente.

É bom que algumas medidas sejam tomadas, como aulas particulares, tempo extra para as atividades escolares em casa e também muito empenho por parte dos educadores.

Nesta fase, a criança pode também apresentar dislexia e transtorno genético hereditário de origem neurobiológica, em miúdos, é a dificuldade de ler, escrever e também de se expressar.

O transtorno que ainda não possui cura deve ser acompanhado por um fonoaudiólogo, um psicólogo e um neurologista. Lembrando que o tratamento é a longo prazo e se não for assistido por especialistas, futuramente a criança pode se tornar um adulto com inúmeros problemas.

Aos pais e pedagogos, o alerta é corrigir erros frequentes quanto a fala e a escrita. É interessante pedir aos filhos para repetirem a palavra correta que acabou de ser proferida, desta maneira ele irá memorizando o erro e diminuindo-o. Outra forma eficaz de prevenção é a leitura, além de ser uma fonte inesgotável de conhecimento, também auxilia no desenvolvimento cognitivo e melhora a dicção ao longo do tempo.

Qual o comportamento adequado para sala de aula?

A sala de aula é um lugar de respeito.

A maneira de comportar-se na sala de aula é muito importante. Quando ocorre o comportamento inadequado, é provável que o aluno se prejudique e ainda faça o mesmo com os colegas. Uma educação em sala de aula pode depender exclusivamente da personalidade de um aluno. Alguns são mais desinibidos do que outros, mas todos precisam respeitar o horário de brincar e de falar sério dentro da sala.

A conscientização de que ali é um espaço voltado ao aprendizado é algo que deve ser ensinado desde os primeiros anos de vida, pelos pais, em casa. Quando isso não acontece, o processo de ensiná-lo a ter um comportamento exemplar quando maior, pode ser árduo e bem trabalhoso. Contudo, deve ser motivado por todos da escola onde a criança está inserida como estudante, também é preciso muito jogo de cintura por parte dos professores.

O primeiro passo sempre consiste em fazer com que ele esteja consciente de que seus atos são prejudiciais. Quando um aluno exagera na brincadeira e ultrapassa os limites do bom senso, começa a se deparar com um boletim cheio de notas vermelhas. Esse é o primeiro choque que ele terá, portanto, caso esteja se comportando inadequadamente dentro de sala de aula, é interessante baixar suas notas e discuti-las depois com os pais, na sua presença.

Algumas regrinhas básicas são importantes e podem ser relembradas todos os dias pela professora, sendo então:

  • Entre na sala em silêncio
  • Sente-se de acordo com a lista da turma
  • Sente-se sem arrastar cadeiras ou outro material
  • Aguarde silenciosamente o início da aula
  • Levante o braço para pedir a palavra
  • Espere pela sua vez
  • Fale um de cada vez
  • Esteja atento
  • Respeite o professor e os colegas
  • Seja assíduo
  • Seja pontual
  • Em caso de atraso, bata na porta
  • Conserve o material
  • Pela licença para se levantar
  • Aguarde em silêncio autorização para sair da sala
  • Saia sem fazer barulho
  • Colabore nas atividades dentro e fora da sala
  • Tire o boné ou o chapéu antes de entrar na sala de aula
  • Desligue o telemóvel antes de entrar na sala
  • Tenha postura
  • Cumpra os prazos estabelecidos

Quando essas pequenas regras são reavalidas diariamente e relembradas aos alunos, certamente eles não terão desculpas para não cumpri-las. Também é importante que o professor apresente um conteúdo que realmente prenda a atenção. Todos já estão habituados a “chatices escolares” o que não os agrada em nada. Quando o professor aborda temas interessantes e aguçam  a curiosidade, naturalmente ocorre o maior interesse pela aula e a maior participação, sem atrapalhar os colegas, nem a si mesmo.

A sala de aula é um lugar de respeito.
Sala de aula (Foto: Reprodução)

Quando há insistência numa espécie de comportamento duvidoso, é importante também que o professor tenha a sensibilidade de desvendar tal mistério. Algumas crianças passam por problemas realmente complicados em casa e consequentemente trazem isso à sala de aula. Aquelas que sofrem por rejeição dos pais são geralmente as mais bagunceiras, o consciente diz que devem chamar atenção para si, ainda que isso atrapalhe seu desenvolvimento escolar.

Não há como prever um comportamento totalmente indicado para crianças, elas são inconstantes e não conseguem se expressar de acordo. Por isso o melhor é sempre procurar uma conversa franca com os pais para entender do que se trata tal distúrbio. Agora no caso dos adolescentes, uma boa dose de sinceridade pode resolver. Mas é claro que nada disso pode ser funcional se você for estúpido ou um professor comum. É preciso criar um vínculo com seus alunos a ponto de fazer com que confiem em você.

Quanto ao comportamento de um professor, o melhor é sempre se manter pacífico. Não pense que é possível falar tudo que lhe vem na cabeça, a sabedoria é a principal arma nesses casos. Também promova tipos específicos de brincadeiras e dinâmicas que possam fazer com que a aula não esteja embasada somente na abertura de um livro e nos exercícios de determinadas páginas. Inove!

Um bom professor é aquele que, além de tudo, está presente como amigo na vida de uma criança ou adolescente. Ele precisa ser amado e respeitado, nenhum tipo de respeito pode ser conquistado através de gritos e broncas, isso funcionaria (talvez) se você fizesse parte do quadro familiar da criança, caso contrário não obterá respeito se não o dá na mesma proporção. É bom estar consciente disso!

Aos alunos

  • Não desrespeite seu professor sendo agressivo
  • Não comam, nem bebam em sala de aula
  • Evitem chegar atrasados
  • Procurem trazer seu próprio material
  • Não interrompam seus colegas ou professores
  • Não tenham um mal comportamento
  • Sejam participativos
  • Não falem ao celular
  • Não rabisquem suas mesas
  • Não façam barulhos durante a explicação

Aos professores

  • Seja sempre criativo
  • Inove
  • Dê chance do seu aluno falar
  • Respeite para ser respeitado
  • Não haja como se fosse o pai do aluno
  • Não ofenda sua educação
  • Não promova um trabalho cansativo
  • Não permita a falta de participação nas aulas
  • Seja parceiro dos seus alunos
  • Promova atividades fora da sala de aula
  • Não se canse de ensinar

Se cada participante da aula seguir corretamente essas dicas e ainda desenvolver seus papéis adequadamente, certamente haverá maior proveito do tempo disponibilizado na escola e, mais crianças e adolescentes, serão exemplos de bons alunos! Enfrentar ou discutir nunca é uma boa opção em sala de aula (não importante se você é aluno ou professor).