Efeitos de uma crise econômica num país

Efeitos da crise financeira em uma nação

Não é de agora que muitas nações sofrem com as crises econômicas. Algumas já passaram por elas, outras estão amargando o sabor da situação e ainda há os que vivem novamente o fantasma. Um bom exemplo de crise que entrou para a história foi de 1929.

As bolsas de valores no dia 24 de outubro daquele ano despencaram provocando uma reação em cadeia, foi a pior crise econômica da história do capitalismo que se arrastou por uma década. Os anos 30 ficaram conhecidos como a grande depressão.

O contexto histórico mostra que uma crise pode acontecer por fatores diversos e atingir muitos setores, desde o campo às indústrias nas grandes cidades. O setor financeiro é o que mais sofre com os impactos, já que a economia está ligada de forma direta e indiretamente a outros países.

Efeitos da crise financeira em uma nação.
Crise econômica (Foto: Reprodução)

Os efeitos econômicos em uma nação tem consequências como:

  • Queda da bolsa de valores.
  • Desvalorização da moeda no cenário internacional.
  • Vendas de ações e títulos de empresas.

A crise se estende com a falta de crédito para os pequenos, médios e grandes empreendedores. O governo tomando a iniciativa de aumento dos juros nas instituições financeiras, demonstra a clara desaceleração da economia.

Agravando ainda mais a situação, empresas que exportam seus produtos tem prejuízos no mercado cambial devido a desvalorização da moeda nacional.

Com a alta da demanda de determinado produto, a tarifa cobrada consequentemente será maior. Da mesma maneira acontece com as usinas hidrelétricas que dependem da água da chuva para encher os reservatórios e as comportas se abrirem para gerar energia.

Havendo pouca oferta e muita demanda, a manobra do governo é semelhante a tarifa da conta de água. Em todo caso, a falta de água e energia geram prejuízos diversos atingindo principalmente o setor econômico.

O que fazer?

  • Renegociação de dívidas internas e externas.
  • Conciliação para que as instituições financeiras voltem a ter crédito.

Estes caminhos quando aplicados, impedem que a crise se agrave e gere problemas ainda maiores assim como o desemprego, um dos problemas mais temidos. Contudo, o governo sabe que um dia a crise passará, pode demorar, deixar cicatrizes, mas passará.

A escassez da água em outros estados brasileiros

A falta de água atualmente  não é uma exclusividade apenas no nordeste brasileiro.

Recentemente estamos acompanhando nos noticiários  a estiagem assolar São Paulo e região metropolitana, também algumas regiões no interior do estado que estão a sofrer com a falta de água.

No entanto, com a crise hídrica, os estados que sofrem com a escassez são os que compõe a região sudeste do país.

Um dos principais e mais conhecidos rios do país está com sua nascente quase seca, por causa da estiagem, estamos nos tratando do São Francisco que nasce em Minas Gerais e atravessa a Bahia fazendo divisa ao norte com pernambuco e deságua no Atlântico.

Diversos estados sofrem com escassez de água. (Foto:Reprodução)
Diversos estados sofrem com escassez de água.
(Foto:Reprodução)

A exclusividade com a falta de água não se restringe apenas a região sudeste e nem nordeste que, há muitos tempo, aprendeu a conviver com a seca.

No planalto central também tem que haver um pouco mais de atenção, até porque trata-se de uma região muito importante onde possui nascentes de rios em grande quantidade.

Compara-se a região central do país como a telha de uma casa, onde as veias dos rios vão de encontro as principais bacias hidrográficas, bem como o rio São Francisco e rio Amazonas.

Com a diminuição das chuvas, haverá redução no volume de água para estes rios e consequentemente a distribuição para o restante do país será prejudicado.

Houve avanços significativos nos últimos anos para melhorar a distribuição de água pelas cidades brasileiras. As regiões mais preocupantes são o Norte e nordeste, pois o caminho para resolver tal problema é longo e lento.

Entre as melhores estão os estados do sudeste, em se tratando de distribuição de água  à população, mesmo com a seca prolongada.

Deve ser adotada uma politica concentrada para evitar a escassez de água, principalmente nas regiões onde há maior fluxo de pessoas. Ou seja, deve haver investimento que não se tem há anos. Uma coisa é certa, se as medidas não forem tomadas para pelo menos minimizar a escassez, o país terá grandes prejuízos futuramente.

Não deve-se preocupar apenas com a escassez de água em uma região, como em São Paulo, o sistema hídrico deve ser observado também em diversos pontos do país para melhorar a distribuição de água. Isso só irá acontecer se houver uma força conjunta entre as esferas políticas municipais, estaduais e federal.