Caatinga fauna flora e características

Um ecossistema único no Brasil.

Caatinga

De todos os ecossistemas brasileiros, a caatinga é o único tipicamente natural encontrado nas principais regiões onde é comum a seca e as baixas incidências de chuva. Isso, sem dúvidas, torna o lugar ainda mais característico e atípico das belezas naturais famosas e conhecidas no Brasil.

De todo território presente no Brasil, sua ocupação chega a 10% do território brasileiro. Precisamente pode ser encontrada em estados como:

  • Rio Grande do Norte
  • Paraíba
  • Ceará
  • Pernambuco
  • Sergipe
  • Alagoas
  • Bahia
  • Piauí
  • Minas Gerais

Nessa região o interesse pelo desenvolvimento é grande, contudo a seca e o clima semiárido acaba impedindo que seja realizado o plantio e a falta de água é o maior empecilho.

Um ecossistema único no Brasil.
Caatinga (Foto: Reprodução)

Hoje em dia, é certo dizer que cerca de 80% de toda originalidade da caatinga fora afetada, principalmente devido a Colonização na região. Apenas 1% da caatinga é protegida e existe projetos de conservação. Nessa área é combatida a exploração de recursos naturais.

Tentando ajudar o processo de irrigação, foram criados açudes artificiais. Esses açudes ajudam a evitar a seca, mas por outro lado, a prática levou a salinização do solo. Hoje, os dados comprovam que cerca de 40 mil km² já estão em situação de deserto.

Fauna e flora, principais características

A principal característica da flora da Caatinga é a pouca incidência de água e chuva. Todas as suas plantas ficam em estado de fragilidade e algumas vezes até secam. Os galhos costumam possuir um formato retorcido de raízes extremamente compridas e alongadas.

Isso porque acabam por tocar os lençóis de água no subsolo, ajudando a manterem-se vivas. Muitas espécies não fazem reprodução de folhagem ou espinhos, visando especialmente impedir que haja a transpiração e consequentemente a perda de água no corpo.

Dentre os estratos presentes nessa região, estão:

Herbáceo – plantas de altura inferior a 2 metros

Arbustivo – plantas que vão de 2 a 5 metros

Arbóreo – árvores que podem atingir de 8 a 12 metros

A maior parte das plantas costumam manter folhagens baixas e pequenas, categorizadas preferencialmente como xerófilas, que significa de fácil adaptação em qualquer ambiente. Boa parte das plantas quase não possuem folhagem.

Já a fauna é muito rica e bonita. Existem espécies variadas de animais, bem como:

  • Veado-catingueiro
  • Preá
  • Gambá
  • Asa branca
  • Arara azul
  • Cutia
  • Cachorro do mato
  • Insetos
  • Aracnídeos
  • Roedores

Segundo os dados, o conhecimento que se tem é de que existe cerca de 45 tipos de serpentes, 47 tipos de largados, 44 tipos de anuros, 4 quelônios e 7 tipos de anfíbios. Os brejos são bastante comuns, considerados verdadeiros oásis no deserto. As áreas são geralmente ricas em nutrientes, ainda que a seca seja duradoura.

É possível que na região ainda haja a cultura de cultivo. O nome da Caatinga veio dos índios, o tupi guarani e significa Mata Branca, isso devido a falta de verde e árvores.

Ecossistema do pantanal mato-grossense

O Pantanal possui um dos ecossistemas mais ricos do Brasil, devido a sua grande importância e diversidade ecológica, foi considerado pela UNESCO como Reserva da Biosfera e Patrimônio Natural Mundial. Formado por uma planície situado na Bacia Hidrográfica do Alto Paraguai, o Pantanal abarca territórios que vão da região sul do Mato-Grosso, noroeste do Mato-Grosso do Sul até o leste da Bolívia e norte do Paraguai. São cerca de 230 mil quilômetros quadrados no total.

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O Pantanal possui cerca de 230 mil quilômetros quadrados no total.

Caracterizados por cerrados, os ecossistemas do Brasil também possuem territórios em que é possível observar  ambientes aquáticos como as lagoas de água doce, rios, campos inundáveis entre outros, que em determinados meses do ano sofrem um alagamento periódico. Essa região mantém um clima frio e seco no inverno,  e verão com temperaturas elevadas mas  com muita  umidade.

 A constituição territorial do ecossistema pantanal mato-grossense é única em todo o planeta, pois surgiu após a separação do oceano, fato este que  ocorrera há milhões de anos atrás, o resultado foi a formação de um tipo de mar interior, com planícies pouco onduladas, repletas de  elevações em diferentes pontos. O solo é praticamente quase todo arenoso, capaz de gerar  pastagens nativas muito bem utilizadas por animais herbívoros e também pelo gado bovino.

Capaz de causar uma defasagem de até cinco meses, o Pantanal possui enorme importante na continuidade do rios e do crescimento ambiental, bem como a sustentação da fauna e a flora. Seu maior encargo é funcionar como reservatório de grande proporção, que é abastecido  que vão de maio a novembro.

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Possui planícies chamadas de serras e morros, ricas em depressões rasas, considerada assim como uma das maiores planícies de sedimentação do planeta.

O Pantanal é fortemente marcado pela enorme quantidade de rios dos mais variados extensões,  tais como os rios Piquiri, São Lourenço, Cuiabá, Taquari, Apa, Aquidauana, Miranda, entre outros, todos esses pertencentes à Bacia do Rio Paraguai Além dos rios há ainda as elevações territoriais de serras, chapadas e etc.

Pantanal
Diversidade de fauna e flora do Pantanal

A fauna da área da planície inundável do Pantanal Mato-grossense agrega uma diversidade muito rica de animais. Existem cerca de 650 tipos de aves, 260 de peixes, 80 espécies de mamíferos, e 50 répteis. A flora é bem representada pelas famosas árvores de ipê, figueira, aroeira, angico e a palmeira, além de uma vasta vegetação de gramíneas.

Animais em extinção da fauna brasileira

O avanço industrial e a exploração dos diversos tipos de ambientes – mares, selvas, florestas – acabou por dar ao ser humano um novo estilo de vida, novos produtos e possibilidades, avanços científicos, projeções culturais, dentre outros milhares de benefícios de nossa era. Apesar dos malefícios a nós também trazidos por esse novo mundo, há também os que são especialmente direcionados a natureza e aos animais.

O avanço tecnológico e também da economia global exportadora, fez com que a exploração do meio fosse essencial. Milhares de hectares foram e são devastados para dar lugar aos imensos pastos. As imensas plantações ocupam o lugar das florestas e pouco a pouco, desgastam o solo e prejudicam os arredores. Os produtos químicos utilizados para afastar as pragas contaminam os lençóis freáticos e os resíduos industriais são, muitas vezes, jogados diretamente ao rio.

Esses e outros meios de se explorar os recursos naturais não sairiam de graça para o ambiente natural. O desequilíbrio causado acabou por reduzir consideravelmente várias espécies de animais, como também fez com que algumas desaparecessem.

Espécies em perigo de extinção no Brasil

O Brasil compreende um dos territórios mais ricos em diversidade biológica no mundo, tanto em terra como no mar. Estima-se que em nosso território existam mais de um milhão de espécies, sendo que apenas 10% são catalogadas e conhecidas pela ciência. Dentre as espécies conhecidas, cerca de 627 estão em perigo de extinção, de acordo com o Ministério do Meio Ambiente.

Essas espécies são nativas da cinco regiões do Brasil e muitas delas estão em perigo crítico. Confira algumas das principais espécies que correm o risco de desaparecer da natureza.

A Onça Pintada

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Onça Pintada

Pode ser considerada até bem comum, principalmente para quem mora em cidades interioranas, mas acredite: a onça pintada está em perigo de extinção. Devido a caça predatória para o tráfico de sua pele, considerada de grife no mundo da moda, a população das onças vem diminuindo consideravelmente. Além disso, esses animais são mortos também por fazendeiros que tentam proteger seus rebanhos. A onça pintada é o maior felino das Américas e contém um importante papel no equilíbrio da cadeia alimentar no Brasil.

Tartaruga de Couro 

tartaruga
Tartaruga de Couro

Essa espécie de tartaruga é considerada a maior do mundo e um indivíduo pode chegar a pesar mais de 1000 kg. Esse gigantesco animal está em estado crítico de perigo de extinção. Os motivos são vários: a coleta de ovos, a caça dos indivíduos, a utilização para gastronomia e para o fabrico de óleo. Atualmente, existem grupos ambientalistas que monitoram os ovos e impedem que sejam coletados ou roubados, para que os filhotes possam nascer e chegar ao mar.

Gato Maracajá

Gato Maracajá
Gato Maracajá

Habitante de florestas tropicais, o gato maracajá é um pequeno felino conhecido por escalar em árvores e dar grandes pulos – cerca de 2 metros. Um dos principais motivos foi a caça predatória para a obtenção da pele desse animal, porém, atualmente a redução das florestas e escassez de oferta alimentícia em sua cadeia alimentar vem diminuindo o contingente populacional dessa espécie.

Soldadinho do Araripe

Soldadinho do Araripe
Soldadinho do Araripe

Essa espécie de pássara natural da caatinga está em perigo crítico de extinção. O Soldadinho do Araripe exibe cores vistosas em sua plumagem e possui canto característico. O desmatamento e o avanço urbano é o principal motivo de seu desaparecimento nas últimas décadas.

Ariranha

Ariranha
Ariranha

Esse animal fluvial vive nas regiões do pantanal mato grossense e da amazônia. Constituem uma importante sociedade de colaboração, onde bandos de até 17 indivíduos trabalham juntos para conseguir o alimento e dividi-lo. A contaminação dos rios e a caça predatória são os principais motivos que esse animal seja considerado vulnerável a extinção.

Baleia Franca do Sul

Baleia Franca do Sul
Baleia Franca do Sul

Essa espécie de baleia migra para as águas brasileiras em busca de um ambiente mais quente e tranquilo para suas crias. Ela está considerada em perigo de extinção devido aos acidentes em que esses grandes mamíferos se envolvem em nossas praias. Colisões com navios e lanchas, presas em redes de pesca e a poluição das águas são os principais exemplos.

Cervo do Pantanal

Cervo do Pantanal
Cervo do Pantanal

Geralmente encontrado nas regiões amazônicas, no cerrado e nas planícies do pantanal, esse cervo é um animal bastante peculiar. É incrivelmente adaptado a lugares lamacentos e alagados, sendo perito em transitar sem “atolar” e também em nadar. Essa espécie está vulnerável a extinção devido a caça e a conversão de áreas alagadas em áreas agrícolas.