Sintomas de depressão em gestantes

Apesar de ser socialmente considerada uma época feliz, os tempos de gestação podem ser exatamente o contrário disso para algumas mulheres. O bem estar oferecido pelos hormônios que erradamente se pensava antigamente combater uma possível depressão não é necessariamente uma regra para todas as mulheres.

A depressão durante a gestação pode ser perigosa, podendo até comprometer a saúde da mãe e do filho em casos mais extremos. Nesses casos, deve-se identificar o problema e procurar tratamento o mais rápido possível para evitar algo pior.

Motivos da depressão em gestantes

Em uma primeira reflexão, não há motivos para uma gestante ter depressão. Porém, quando olhamos mais de perto e com a mente mais aberta, é possível perceber que existem muitos motivos para que esse quadro se desenvolva principalmente nessa época da vida.

Um dos motivos mais frequentes é a sensação de não estar tão feliz “como deveria”. Várias pessoas ao redor felizes, desejando felicidades e parabenizando pela gravidez só aumenta a angústia. Muitas mulheres que já estiveram grávidas diriam que isso é normal e que até mesmo as variações de humor decorrente da gravidez influenciam. Mas outros fatores podem contribuir pra que o quadro se transforme em uma depressão.

Entenda porque nem sempre a gravidez é motivo de felicidade (foto: reprodução)
Entenda porque nem sempre a gravidez é motivo de felicidade (Foto: Reprodução)

Uma vida amorosa em decadência ou problemática no presente pode acarretar em mais tristeza para a gestante. A falta de uma vida amorosa (caso das mães solteiras), a sensação de abandono pelo parceiro, problemas familiares, humilhações em casa e até mesmo conflitos na família que não necessariamente tenham a ver com a gestante podem influenciar.

Quando a gravidez acontece em uma idade ou situação financeira não muito agradável no momento, as mudanças radicais na vida podem assustar a gestante e contribuir para o quadro. Complicações em gravidez anterior também pode causar medoe angustia, principalmente quando houve a perda do bebê em outra circunstância.

Além desses motivos, outros como a própria violência doméstica podem influenciar de forma avassaladora no quadro. Mesmo antes ou durante a gravidez (época em que a violência pode sim aumentar), além de problemas identificados durante a gravidez podem elevar a preocupação da gestante, agravando o quadro.

Sintomas

Alguns sintomas comuns da depressão são difíceis de serem associados a depressão em gestantes por já serem vinculados a própria gestação, como enjoo, diminuição do libido e a fadiga, por exemplo. Outros sintomas como insônia, crises de choro, ansiedade, medo, irritabilidade, desinteresse para com a gravidez, desesperança, sentimento de culpa, excesso ou falta de apetite e a ausência de prazer nas coisas da vida são sintomas mais claros de que isso possa estar acontecendo.

Tratamento

O mais recomendado é o tratamento de apoio psicológico para diminuir a ansiedade e o medo da gestante. O apoio das pessoas ao redor, principalmente as amadas pela gestante é imprescindível para a melhora do quadro. Em casos de depressão mais graves, o uso de medicamentos pode ser prescrito pelo médico, porém com muito cuidado.

Os fortes antidepressivos podem causar danos ao feto, desde má formação até mesmo o aborto. Por isso, é importante aderir aos remédios somente em último caso. O tratamento é indispensável pois, sem ele, existe o risco de aborto natural, além de danos a saúde da mãe e do bebê devido as mudanças metabólicas ocorridas devido a insônia, a má alimentação e por vezes até mesmo o uso de entorpecentes.

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