Como é dividida a história geológica da Terra

A história geológica do nosso planeta é muito complexa e o que sabemos sobre ela, é sem dúvida, resultado de especulações científicas sobre a formação das rochas e minérios presentes na terra. Essa longa história de transformações geológicas possui algumas divisões que facilitarão o entendimento das diferentes fases de nosso planeta.

Para determinar esses lapsos temporais, utilizaremos os éons, que serão terminações para determinar períodos de tempo não totalmente definidos, porém de longa duração. O primeiro éon que estudaremos será o Hadeano.

A terra demorou cerca de 5 bilhões de anos para ter sua atual aparência
A terra demorou cerca de 5 bilhões de anos para ter sua atual aparência

Hadeano

O período hadeano é reconhecido como o primeiro de nosso planeta, embora algumas convenções internacionais não o incluam, vários autores o utilizam para relatar esse período. Ocorreu a cerca de 4,54 bilhões de anos atrás e só se finda quando surge as primeiras rochas, há aproximadamente 3,58 bilhões de anos.

Arqueano 

Inicia-se logo após o hadeano e é caracterizado pela formação das rochas, principalmente da crosta terrestre. A atividade nuclear do planeta era três vezes maior e mais quente do que a temos hoje, mas apesar disso, a superfície do planeta não tinha temperaturas muito elevadas e não se diferenciava demais da que temos hoje. Isso acontecia porque o sol emitia uma pequena quantidade de calor, se comparada com a de hoje.

A presença de grandes continentes era nula e a atividade vulcânica era constante. A atmosfera era quase toda preenchida com CO2, tendo presença mínima de oxigênio. Apesar disso, estima-se que nosso planeta já abrigava vida, mesmo que procarionte como as cianobactérias.

Proterozóico

Inicia-se há aproximadamente 2,5 bilhões de anos atrás e termina por volta de 542 milhões de anos atrás. Já com os grandes continentes se separando e as cadeias de montanhas se formando (como o Grand Canyon), esse período já dispõe de uma grande quantidade de água em forma líquida, que possibilitou o surgimento de vida eucarionte e das algas verdes e vermelhas, por exemplo.

O oxigênio, já em maior quantidade, acumula-se na litosfera e começa a produzir os óxidos como ferro e silício.

Fanerozóico

Foi o período onde o planeta experimentou uma grande quantidade de vida visível em sua superfície. Iniciado a 542 milhões de anos atrás, é nesse período que veremos a divisão dos continentes até os formatos que tem hoje. O surgimento da vida mais complexa no mar e a migração da mesma para os ambientes terrestres, a manta de vegetação que dominou o planeta, os imensos dinossauros e a extinção deles.

A maioria das cordilheiras de montanhas surgiram o choque dos continentes e o afastamento dos mesmos. Os mamíferos (que inicialmente eram do tamanho dos ratos atuais) cresciam e se multiplicavam pelo planeta após a extinção dos dinossauros. Esse éon se estende até os dias atuais, portanto, abrange também o surgimento dos homens

Cada éon possui subdivisões, e essas subdivisões possuem outras subdivisões que detalham ainda mais os processos e formação de nosso planeta e o surgimento dos mais variados tipos de vida. Para ter acesso a essas informações, está disponível uma página do Serviço Geológico do Brasil que traz de forma didática, essas subdivisões. Você pode conferir mais sobre isso, clicando aqui.

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