Ceticismo e Dogmatismo em filosofia e ideologia

Desde a antiguidade, a filosofia ocidental tem buscado atingir diferentes graus de verdade, por meio de discursos que foram considerados coesos e importantes em cada época. Esses discursos com o tempo foram sendo revisitados pelos positivistas e metódicos, ora sendo refutas, ora sendo criticados.

Apesar da nossa cultura sempre abrir espaço a crítica de tudo o que foi produzido no passado, na filosofia clássica e ciências naturais, como também o que se produz hoje, esse conceito meramente crítico já havia sido pensado no século IV a.C. O nome era a “Nova Academia” ou o Ceticismo.

O Ceticismo

Se por um lado, várias escolas de pensadores filosóficos tentavam chegar a uma verdade racional e universalizante, outros já afirmava a impossibilidade de se chegar a uma verdade pura e concreta dos fatos. Esses pensadores eram conhecidos por serem céticos, sempre tentando problematizar e criticar as correntes de pensamento vigente.

O ceticismo é baseado no questinamento
O ceticismo é baseado no questionamento

Os céticos defendiam a reflexão e a crítica acima de tudo. Refutando totalmente a possibilidade de verdades absolutas, dogmas, paradoxos religiosos e outras questões deterministas, essa corrente do pensar desenvolveu formas empíricas de comprovar suas alegações perante as demais.

O Dogmatismo

Crescendo de forma totalmente contrária ao ceticismo, o dogmatismo defende a possibilidade de se alcançar verdades puras e inquestionáveis, sem a necessidade de crítica, refutação ou reflexão para se comprovar a veracidade. Em grande parte, os dogmas são espécies de leis fundamentais ao conhecimento e vivência humana.

Geralmente associado as religiões, o dogmatismo nesse caso representa a totalidade de “verdades” canônicas da religião, onde os indivíduos devem aceitar simplesmente por ser a verdade divina. Já na filosofia e na ciência, o dogmatismo pode ser utilizado na proficiência humana em se chegar a verdades e de se obter conhecimentos válidos.

Qual a primeira Lei de Newton

Não é desde sempre que a ciência vem a nós como um discurso coeso, cheio de sentido e autorizado. No início, essa forma de enxergar e entender o mundo ainda estava sob influência da sabedoria popular e religiosa dos vários países europeus onde se iniciou.

As influências culturais foram sendo disseminadas com o tempo e com a utilização do método científico para separar o que era verídico do que não existia.

inercia

A cada grande cientista, uma grande descoberta. Isaac Newton foi com certeza um desses grandes nomes que abalaram a comunidade científica de seu século. Estudando sobre a movimentação dos corpos, Newton estabeleceu algumas leis naturais que são estudadas e empregadas até hoje pela ciência pós moderna.

Primeira Lei de Newton

Aplicado em vários métodos científicos e também nas redes de ensino escolar do mundo inteiro, as leis de Newton são fundamentais para entender o funcionamento natural da movimentação dos corpos no planeta Terra. A primeira lei do nosso grande cientista é a Lei da Inércia.

A lei da inércia estipula que os copos tendem a continuar em repouso ou em movimento. Um copo posicionado em cima de uma mesa, tende a ficar em repouso sem que aja qualquer interferência. Pessoas dentro de um carro em movimento tendem a continuar em movimento caso o carro freie bruscamente (serão jogadas para frente do veículo).

No caso do corpo em movimento como as pessoas no carro, o corpo tende a continuar em movimento retilíneo e também uniforme.

Nazismo e Fascismo explicação completa

Os regimes políticos existiram aos montes na história da humanidade. Cada civilização e sociedade desenvolveu seu modo de fazer política, de afirmar o poder da elite sobre as demais pessoas e de figurar uma espécie de nacionalismo ou de pertencimento a terra onde se desenvolve.

Cada discurso ou ideal político tem um objetivo pelo qual é proferido. A intensão do mediador ou da própria personalidade política é alcançada pelo convencimento e pela propaganda para as grandes massas. Assim ocorreu em grandes e pequenas nações no mundo e os resultados disso foram os mais diversos possíveis.

Apesar de serem muitos, apenas dois sistemas políticos conseguiram ser odiados ou temidos por quase todo planeta. Desses dois sistemas, o mundo experimentou uma das maiores guerras de todos os tempos, envolvendo o maior número de nações e apresentando números alarmantes de baixas: o nazismo e fascismo.

Nazismo

Talvez o mais conhecido regime totalitarista que já se consolidou em nosso planeta, o nazismo foi responsável pelo início da segunda guerra mundial. Fato que ocorreu após a primeira guerra mundial, quando a Alemanha teve de aceitar o Tratado de Versalhes e passar por grandes dificuldades econômicas, além de não ter direito a ter exércitos.

Movimento Nazista
Movimento Nazista

O Nazismo – que também considerado um regime fascista – começou com o próprio Adolf Hitler, que numa tentativa de mudar seu país inflava os peitos alemães com o nacionalismo e a legitimidade de sua raça ariana como superiora. O famoso livro Mein Kanpf – Minha Luta – escrito pelo próprio Hitler dita a doutrina nazista, livro que seria utilizado e lido por quase todos os alemães.

O Nazismo foi responsável por um programa nacionalista que reviveu a Alemanha. A indústria foi rapidamente erguida e o desemprego praticamente extinto do país. Além disso, a Alemanha adquiriu forças para desrespeitar o tratado e constituir suas forças militares novamente.

A doutrina nazista incluía o totalitarismo, o repúdio especialmente a judeus, porém destinados a todos não arianos ou não pertencentes ao eixo, não é partidário de causas socialistas ou democráticas e é favorável ao expansionismo do império alemão. As medidas originárias dos movimentos Nacionais Socialistas acabaram por condenar milhões de judeus a morte e trabalhos compulsórios nos campos de concentração.

Fascismo

Os regimes fascistas ganharam grande proporções no mundo no século XX e chegaram também ao Brasil, no período pelo qual chamamos de Estado Novo, embora não com tanta força e violência que nos outros países. Além do Brasil, países como Espanha, Portugal e a própria Itália, tiveram regimes fascistas.

Fascismo de Mussolini
Fascismo de Mussolini

O mais famoso é o fascismo italiano, pois se tratou do regime que colocou a Itália junto a Hitler e os japoneses nas forças do eixo. O fascismo italiano segue um exemplo parecido com o nazismo, onde o líder Benito Mussolini consegue o cargo máximo na política de um país economicamente abalado.

Com características típicas, o fascismo é totalitarista e anti democrático, transformando os interesses do indivíduo no querer do Estado, tem a presença do corporativismo e do nacionalismo como forma de unir o povo e despertar o sentimento de pertencimento ao país. O fascismo desenvolveu a indústria e diminuiu o desemprego com as medidas econômicas traçadas.

Célula procarionte e eucarionte animal e vegetal: Resumo, Esquema, Estruturas, Organelas e Funções

Todos os seres considerados vivos devem ser obrigatoriamente constituídos por células. As células são a menor parte viva e funcional de um ser e dentro dela,  processos químicos e biológicos complexos desempenham papéis fundamentais para a manutenção da vida.

Vamos nesse ensaio, falar sobre as células animais e vegetais, citando suas organelas e especificidades, realçando também suas diferenças e particularidades distintas. Confira abaixo.

Célula Animal e Vegetal

As células dos animais possuem em grande parte, processos parecidos em seu interior e em suas organelas. Seu formato é arredondado, e pode possuir núcleo definido (eucariótica) ou não definido (procariótica).

As células vegetais são muito parecidas com a células animais, porém possuem alguns elementos exclusivos devido aos processos de fotossíntese das plantas.

Célula Animal e Célula Vegetal
Célula Animal e Célula Vegetal

Essas células são geralmente dividas em três partes:

Membrana plasmática: Material fino e que envolve a célula e que possui grande elasticidade. É composto por duas camadas de lipídios e uma de proteínas.  Responsável por permitir e regular o acesso e circulação de nutrientes e elementos essenciais para os processos químicos realizados na célula. Na célula vegetal denomina-se Parede Celular e é mais sólida.

Citoplasma: O citoplasma corresponde a maior parte de todo o complexo celular, ou seja, o espaço entre a membrana plasmática o núcleo da célula. Uma solução aquosa, onde cerca de 80% é água e mais sais, proteínas e elementos essenciais para os processos da célula, estão contidas pelo citoplasma. Também estão localizadas as estruturas que desempenham a produção do RNA, material essencial na composição do DNA e o processo de ingestão e excreção da célula.

Núcleo: O núcleo é o regulador de todas os processos e trocas ocorridos na célula. O núcleo celular também abriga os cromossomos, que contem os genes e todo material genético correspondente ao indivíduo e que serão hereditários.

Organelas Citoplasmáticas

  • Lisossomos – Tubos digestivos que digerem as substâncias que adentram na célula por fagocitose.
  • Retículo Endoplasmático – São membranas em tubo que auxiliam na síntese de esteroides e que impedem que hormônios e qualquer outras substância nociva a célula entre.
  • Complexo de Golgi – Conjunto de membranas que armazenam as substâncias produzidas nos processos químicos do interior da célula.
  • Mitocôndrias – Membranas da respiração celular.
  • Ribossomos – Responsáveis pela síntese proteica, podendo ser encontrados em toda a célula e obrigatoriamente no Retículo Endoplasmático.
  • Cloroplastos – Só encontradas nas células vegetais, são responsáveis pela fotossíntese.
  • Peroxissomos – Membranas que armazenam enzimas responsáveis pela desintoxicação celular (eliminar aminoácidos e gorduras).
  • Centríolos – Membranas cilíndricas que tem sua atividade na divisão celular.
  • Vacúolo – Presente somente nas células vegetais, são membranas que armazenam as substâncias ergástricas (Amido, lipídios, proteínas e taninos)e podem ora expulsar a água da célula, ora participar dos processos digestivos.

Células Procarióticas

Célula Procariótica
Célula Procariótica

São células mais simples e que não possuem todas as organelas das células eucarióticas, apenas os ribossomos para a síntese proteica. O núcleo não é definido e sim espalhado pelo interior da célula e a parede celular envolve todo o ser – já que os ceres com células procarióticas são unicelulares.

Acredita-se que por sua simplicidade, as células procarióticas tenham sido as primeiras no mundo e que deram origem aos primeiros seres vivos.

Antimatéria o que é

A antimatéria pode ser exatamente o que você, caro leitor, esteja pensando que ela é agora. Podemos definir antimatéria como o oposto da matéria, pois em tese, é isso que ela realmente é.

O funcionamento disso é um tanto simples, porém um pouco difícil de se conceber como realidade. A antimatéria é como o espelho da matéria. Contém a mesma massa, porém com cargas energéticas opostas. Isso quer dizer que matéria e antimatéria não podem coexistir no mesmo local, pois ambas se chocam e se anulam (se destroem).

Esquema explicativo da antimatéria
Esquema explicativo da antimatéria

O que antes era apenas uma teoria já foi comprovado cientificamente no acelerador de partículas CERN, na Europa. Por meio da colisão de partículas próximas a velocidade da luz, foi possível gerar a antimatéria, que se colidiu com a matéria logo depois, anulando-se.

No Universo

A famosa equação de Einsten E=MC2 está correta, porém o físico alemão não considerou a massa pode ser negativa e positiva, de acordo com a antimatéria. Dessa forma, o britânico Paul A.M. Dirac reconsiderou a equação da seguinte forma: E=+/- mc2. Isso permitiu considerar a existência de partículas e antipartículas no universo.

As antipartículas descobertas mais famosas são:

Prósitrons – é a antipartícula do elétron. Ou seja, é um elétron de massa idêntica, porém com carga negativa.

Antiprótons – são prótons de mesma massa, porém com energia negativa invés de positiva.

Antiátomos – átomos inteiros, porém opostos energeticamente.

Onde está a antimatéria?

As teorias indicam que no Big Bang, necessariamente existia mais matéria que antimatéria, e que essas quantidades se chocaram e se anularam. Dessa forma, toda a antimatéria natural se perdeu e o restante da matéria formou os planetas e astros.

Apesar de hipoteticamente não existir mais antimatéria em seu estado natural, cientistas descobriram o que pode ser um possível depósito de antimatéria localizado próximo ao centro de nossa galáxia em 1997.

Qual sua possível utilização?

Apesar de hipoteticamente não ser possível encontrar antimatéria em seu estado natural, é possível cria-la em laboratório, algo que já foi feito no CERN. O choque entre matéria e antimatéria libera cerca de 10 mil vezes mais energia que a luz solar e que os raios x. Isso quer dizer que o choque de 1g de matéria e antimatéria poderia impulsionar um carro cerca de 10 mil quilômetros.

Apesar dessa incrível fonte energética ser possível, ainda não é possível produzi-la em larga escala, pois a manipulação da antimatéria ainda está em estado experimental. O que foi feito no CERN aconteceu em escala microscópica e mesmo assim a energia produzida poderia acender uma lâmpada por 3 segundos.

Se em um futuro próxima consigamos controlar esses fenômenos, será possível ter uma fonte energética praticamente inesgotável, limpa, barata e completamente usual, que certamente revolucionará o modo com que vivemos.