Como fabricar cerveja artesanal?

Cerveja artesanal

Uma pesquisa feita recentemente comprovou que o interesse dos brasileiros pela cerveja vem mudando. De acordo com a mesma, ocorreu um aumento de 20% na produção de cerveja caseira ou artesanal, enquanto o consumo da industrial tem sido de apenas 4%. Os produtos artesanais vem tomando seu digno espaço no mercado.

Em todas as redes sociais e sites na internet, foram contabilizadas mais páginas de como ensinar o procedimento, bem como o aumento de sites que se interessam pelo assunto. Segundo a história contada, a ideia foi fundada por uma comunidade criada ainda no Orkut que tomou seu devido espaço.

A primeira ganhou o nome de Acerva e surgiu no Rio de Janeiro. Essas comunidades cresceram, fazendo parte agora de São Paulo e mais sete estados brasileiros. As associações tem como finalidade realizar cursos para divulgar o aprendizado, promover encontros e grandes degustações.

Em alguns desses grupos são cobrados taxas de mensalidade para compartilhar o conhecimento, em outros não. Cada um possui, unicamente, sua forma de liderança, estatuto, normas e regras. O “hobby” é levado a sério e hoje já possui milhares de homens e mulheres inscritos.

Como fazer?

Conheça o processo de fabricação da cerveja artesanal.
Cerveja artesanal (Foto: Reprodução)

Quem quer começar a produzir sua própria cerveja precisa do MÍNIMO de conhecimento sobre o assunto. Uma boa dica é participar desses encontros ou até mesmo efetuar o curso. O ensinamento correto e o tempo serão pontos chaves para produzir uma cerveja de qualidade.

É importante saber que existe imensa dificuldade de encontrar malte, lúpulo e fermento, mas isso não significa necessariamente que os produtos sejam caros, uma estimativa feita por um dos professores, é de que cerca de R$50 reais produz 20 litros de cerveja artesanal.

Ingredientes

  • 35 litros de água mineral de boa procedência 
  • 6 quilos de malte claro e escuro 
  • 20 gramas de lúpulo 
  • 11,5 gramas de fermento

Modo de preparo

O primeiro passo é moer o malte, usando especificamente o moedor de cereais para tal atividade. Em seguida, certifique-se de colocar o mesmo dentro de uma panela com água mineral, com média de 65°C e deixe que esta ferva por cerca de 1 hora. Uma dica interessante é desligar e ligar o fogo para manter a média de graus celsius em 65/72.

Depois disso, passe a cerveja em uma peneira e despeje o que for líquido numa segunda panela. A partir de então você acrescentará o lúpulo e deixará que a mistura fique por cerca de 1 hora na ebulição. A parte do malte que foi retirada pode ser usada na produção de alimentos como pão ou massas para pizza.

Após esse tempo, desligue a panela e mergulhe-a num espaço que caiba parte de sua estrutura e certifique-se de que nessa bacia haja água e gelo (um banho maria). Logo depois, com o auxílio de uma mangueira, retire o líquido para o fermentador já esterilizado. É indicado que já obtenha cerca de 70% do álcool.

Em temperatura 20 e 30°C, complete todo o fermentador com água mineral. Depois disso acrescente a levedura e então feche o fermentador, deixando agir por cerca de 14 dias. Por fim, o engarrafamento. Utilize o aparelho de engarrafar e deixe todas lacradas. Lembre-se que, depois desse processo, é necessário fermentem mais 20 dias e só então estará pronta para o consumo.

Qual pássaro simboliza o Brasil?

Brasil símbolo

O Brasil é um país rico em flora e fauna que traz consigo muitos símbolos, principalmente envolvendo animais. Na verdade, todos os países possuem uma ave específica que simboliza a nação de forma geral. A figura em si representa os traços do país, o hino, brasão, armas e até o selo. 

No Brasil a eleição do símbolo foi ganha por uma ave totalmente nacional chamada turdus rufiventris, conhecida popularmente pelo nome sabiá-laranjeira. Depois de muito tempo discutindo e pesquisando sobre a relação da mesma com o país, o pássaro foi eleito no dia 03 de Outubro de 2002.

Todos os anos, precisamente no dia 05 de Outubro é comemorado tal evento, ressaltando o Dia da Ave. O primeiro a defender esse tão esperado dia foi Johan Dalgas Frisch no ano de 1968. Esse era especialista em ornitologia e defendeu a todo custo a criação desta data. Contudo, devido a um erro de redação, a ave não foi incluída em seu tempo.

Um pouco a frente, em 1970, Jorge Amado lançou sua manifestação, através de poemas, em apoio ao sabiá. Mas somente em 2002, com 91,7% dos votos é que conseguiu seu tão dificultoso posto. A Folha do Meio Ambiente foi quem realizou a enquete e depois disso o então presidente Fernando Henrique Cardoso revogou o decreto 68.

Sabiá-laranjeira

Sabiá Laranjeira é a espécie mais encontrada de sabiás, no Brasil.
Sabiá Laranjeira (Foto: Reprodução)

O sabiá-laranjeira é o mais conhecido entre as espécies de sabiás, sua cor possui uma tonalidade de ferrugem e está localizada em sua barriga. Seu canto é totalmente encantador e ele o declara em dias produtivos. É símbolo representativo da fauna ornitológica brasileira.

O pássaro é citado em canções, poemas e contos. Está sempre junto com a primavera, o amor e a alegria. Foi também emblema oficial da Copa das Confederações no ano de 2013. Sua medida está para 23 cm, de bico verde-oliva e um amarelo dourado nas patas, seus olhos são negros.

A parte superior de seu corpo é coberta por uma plumagem marrom-acinzentada e essa vai ficando alaranjada com o passar dos anos. As fêmeas são maiores que os machos e possuem ventres mais vívidos (coloração)1% desses animais nascem com uma doença chamada leucismo, que é quase o albinismo.

Rochas mais famosas do mundo

Rochas

As rochas são pedaços do mundo. Elas são importantes, por também fazer parte da natureza como um todo. Uma beleza natural ignoradas por todos. Suas cores, forma áspera e tudo que a compõem devem ser observadas com cuidado, bem como fazemos com as borboletas ou outros componentes naturais.

As pedras tem muita história á nos contar, algumas são por si só uma atração turística em muitas cidades. Podem compôr cenários, enfeitar espaços e ainda trazer cultura, se nos aprofundarmos em suas histórias história. Confira no decorrer do artigo, as rochas mais famosas do mundo.

Mais famosas do mundo!

A Rocha de Playmouth demorou muitos anos para ser reconhecida
Rocha de Playmouth (Foto: Reprodução)

Rocha de Plymouth – A rocha de Plymouth foi encontrada por volta do ano de 1600. Contudo, ela só foi reconhecida mundialmente, 100 anos após a sua descoberta. É considerada um dos símbolos mais importantes que apontam a desembarcação em Playmouth do navio Mayflower.  Está localizada no porto de Plymouth, onde é atração turística.

Todos beijam a pedra buscando o dom da eloquência
Pedra Blarney (Foto: Reprodução)

Pedra Blarney – Situada há exatos 8 quilômetros do castelo Blarney, a pedra é apenas um pedaço da origem da Irlanda. Foi encontrada precisamente na ilha de Lona, na Escócia. Em 1314 foi quebrada em dois pedaços e dada ao povo irlandês em forma de agradecimento.  Uma lenda típica do lugar, reza que quem a beijar ganha o dom da eloquência.

O rochedo possui cerca de 420 metros de altura
Rochedo de Gibraltar (Foto: Reprodução)

Rochedo de Gibraltar – A rocha de Gibraltar tem cerca de 420 metros e está categorizada como uma montanha no calcário de Gibraltar. O rochedo remonta, segundo pesquisadores, o período em que o mundo tinha a presença dos dinossauros. A estimativa que se tem é que a mesma tenha cerca de 200 milhões de anos. Dentro da montanha é possível encontrar cavernas, algumas são pontos turísticos.

A rocha de Ayer forma uma das paisagens mais lindas do mundo
Rocha de Ayer ou Uluru (Foto: Reprodução)

Rocha de Ayer ou Uluru – Localizada precisamente no deserto australiano, a pedra ou rocha de Ayer se encontra dentro de um parque ecológico natural. É considerada o maior monopólio do mundo e recentemente foi listada como um dos patrimônios mundiais pela UNESCO. Possui cerca de 863 metros acima do nível do mar e 348 acima do solo.

A pedra de roseta é uma das mais importantes da cultura egípcia
Pedra de Roseta (Foto: Reprodução)

Pedra de Roseta – A Pedra de Roseta é uma das mais famosas do mundo, por obter registros de ser um fragmento do Egito. Nela está escrito um conselho de um sacerdote, durante a coroação de Ptolomeu V. Há três idiomas de escrita, hieróglifos egípcios, demótico egípcio e antigo grego.  Pesando 760 quilos, ela ajudou na tradução do idioma hieróglifos egípcios.

História da cerveja

História da cerveja

Como bem sabemos, a cerveja é uma bebida feita a base de fermentação de cereais, como a cevada. Dentre todas as bebidas alcoólicas inventadas pelo ser humano, supõe-se que a cerveja seja a primeira. Está categorizada como a terceira bebida mais popular de todo o planeta.

Dentre as bebidas alcoólicas consumidas anualmente, é a mais solicitada em todo o mundo. Os primeiros a utilizarem da cerveja, foram os egípcios, os sumérios, os mesopotâmios e os ibérios. Estima-se que começou a ser fabricada por volta no ano 6000 antes de Cristo. O cultivo da cevada surgiu entre duas épocas importantes, a Revolução do Neolítico e a Idade dos Metais.

A primeira e mais antiga lei que libera a produção da cevada, é o Estela de Hamurabi que passou a ter validade no ano de 1760 antes de Cristo. Nessa época, eram condenados á morte todos aqueles que não respeitavam os critérios necessários em sua produção. Nisso, também, estavam inclusos as leis de distribuição e comercialização.

A deusa da cerveja é Ninkasi. Reza a lenda que antes da cerimônia da bebida, era cantado o Hino de Ninkasi, arqueólogos encontraram escritas do mesmo da época de 2600 e 2350 a.C. Já no caso da Babilônia, as formas de preparo eram diferentes, bem como as classificações da bebida.

No Egito, ela foi gerada principalmente para se tornar uma bebida popular e de fácil acesso, já que o vinho era muito caro e somente os homens de poder tinham acesso a ele. Pouco tempo depois, ficou tão famosa que começou a ser apreciada por ricos e pobres.

O Faraó que ficou conhecido por seu prazer em beber cerveja se chamava Ramsés III, era apelidado de Faraó-Cervejeiro. Isso porque o mesmo doou cerca de  466.308 ânforas ao povo (mais ou menos um milhão de litros de cerveja), isso se produzia em suas provenientes cervejeiras.

Com o passar do tempo a cerveja foi se sofisticando. Durante o período da Idade Média, a sua fabricação acompanhava algumas espécies de ervas, isso melhorava o cheiro, a textura e até mesmo sabor. As principais ervas usadas durante o preparo eram mírica, rosmarinho, louro, sálvia, gengibre e o lúpulo.

Antigamente, elas eram totalmente escondidas e estocadas em cavernas que possuíam ambientes gelados para que essas estivessem refrigeradas. Um tempo depois, com a descoberta dos lagers (século XVI) elas começaram a ser guardadas em forma ale, em volume.

Com o passar dos anos, muitos foram os países e continentes que resolveram utilizar da cerveja para intensificar o seu comércio. Recentemente, em 2013, foram desenvolvidos alguns produtos que contêm cerveja, bem como ovos de páscoa, picolés e sorvetes.

Ingredientes do preparo

» Água

» Malte de cevada

» Lúpulo

» Levedura ou fermento

» Agentes clarificantes

A preparação é feita em grandes dosagens e vendidas engarrafadas e enlatadas. Embora seja uma bebida altamente prazerosa, é necessário que o consumo seja moderado, pois apresenta níveis alcoólicos exagerados. Além disso, a ingestão excessiva faz mal a saúde e acarreta doenças.

Embora existam muitas marcas de cerveja em todo mundo, as regulamentações para o preparo de todas devem ser idênticos. Há algumas que inovam, inserindo alimentos cítricos como o limão. Contudo, tudo corre dentro das leis estabelecidas pelo governo do país onde está sendo produzida.

Origem da dança de catira

Catira – origem

Também chamada de cateretê, a dança de catira foi criada no Brasil. Não se tem conhecimento correto sobre como surgiu ou em que canto exato do país. Alguns palpiteiros arriscam dizer que ela foi criada em festas de escravos, misturando as danças de origem africanas, espanholas, portuguesas e indígenas.

Contudo, há quem afirme que ela foi iniciada por jesuítas na intenção de melhor comunicação com os índios. A sincronia encontrada na dança caipira é extremamente importante. Outro traço bem afinco é o vigor dos dançarinos, com o auxílio de pés e mãos, eles conseguem sincronizar-se com uma boa música.

Geralmente, a formação está em duas fileiras de catireiros. Em sapateios e palmateios, eles conseguem dançar ritmadamente durante toda a música, evidenciando partes como uma espécie de “marcação”. Dançam, principalmente, ao som de um violeiro com a frequência de seis pulos a cada parada.

A catira é uma dança popular brasileira muito conhecida em todo o país
Catira ou Cateretê (Foto: Reprodução)

Em sua história, estão principalmente os catequistas. Esses eram paulistas e caipiras, aos poucos foi tomando outros estados, bem como as áreas litorâneas como Angra dos Reis. A princípio o sapato utilizado eram tamancos feitos de madeira. Um tempo depois, tomou ares do interior como Barretos, Guaratinguetá, Itararé, Minas, Paraná e Goiás, quando então foram inseridas as botas.

Existem dois grandes grupos brasileiros de catira que se apresentam anualmente, em especial na época de pecuária de cada cidade. Seus respectivos nomes são: O Grupo Tradição GoianaO Grupo Catira Brasil. Tem-se conhecimento, que a catira é uma dança muito antiga, desde os anos de 1563 e 1597.

São dançadas nas principais festas brasileiras de  São GonçaloSão João e de Nossa Senhora da Conceição. Alguns rumores afirmam que o primeiro homem a inserir a catira na cultura brasileira foi o Padre José de Anchieta, nos tempos coloniais.