Teoria do Big Bang

Representação da explosão que gerou a teoria do Big Bang.

A busca pela compreensão da origem do universo sempre desencadeou discussões calorosas não apenas no campo da ciência. Trata-se de um tema que, além de despertar bastante curiosidade no homem, gera polêmicas envolvendo conceitos religiosos, filosóficos e científicos.

Até o momento a explicação mais aceita pela comunidade científica sobre a origem do universo é baseada na teoria do Big Bang, “Grande Explosão”. Essa é chamada de teoria da relatividade, trazida por Albert Einsten e também participante nos estudos dos astrônomos Edwin Hobble e Milton Humason, os quais mostraram que o universo não é estático e se encontra em constante expansão.

Isso significa que as galáxias estão se distanciando cada vez mais. Quando no passado elas estiveram mais próximas ou até mesmo num único ponto.

Segundo alguns cientistas, o universo teria surgido após uma grande explosão entre 10 à 20 bilhões de anos atrás. O termo refere-se a enorme quantidade de energia liberada, criando o espaço-tempo. Houve então uma mistura de partículas subatômicas que se moviam em todos os sentidos em velocidades próximas à luz.

Representação da explosão que gerou a teoria do Big Bang.
Explosão relacionada a teoria do Big Bang (Foto: Reprodução)
Foto meramente ilustrativa.

As primeiras partículas pesadas associaram-se para formarem núcleos de átomos leves como hidrogênio, hélio e lítio, os principais elementos químicos do universo.

Em expansão constante o universo resfriou. A matéria e a radiação luminosa se separaram e o universo se tornou transparente, devido a união de elétrons aos núcleos atômicos a luz pôde caminhar livremente.

De acordo com cálculos realizados pela comunidade científica, 1 bilhão de anos depois do Bing Bang, elementos químicos começaram a se unir dando origem às galáxias e consequentemente aos planetas, entre eles o nosso.

A explicação sobre a origem do universo com base no Big Bang é aceita pela maioria dos cientistas. Entretanto muito contestada por alguns pesquisadores. O Big Bang, aliás, que por si já é misterioso, gera opiniões divergentes sendo necessário uma critica sólida com argumentos bem arquitetados para explicar tal fato.

Embora seja uma das teorias mais equivalentes e “cientificamente comprovadas”, o Big Bang ainda é polêmico e totalmente misterioso. Contudo, é a explicação mais lógica que o ser humano já encontrou de acordo com seus estudos.

Como deve ser escrito o nome científico de uma espécie

Biologia
Biologia é a ciência que estuda as formas de vida.

A ciência surgiu dos diversos estudos escolásticos pelos padres nos monastérios da idade média. Esses padres e monges católicos tinham acesso a muitas fontes de pensadores gregos, árabes e de povos de todo o mundo e as utilizavam para sofisticar o conhecimento da igreja e das questões existências humanas mediante o respeito a palavra divina do cânone católico.

Com o tempo esse amor aos estudos e a sede de conhecimento fez com que a própria igreja criasse as primeiras universidades do mundo. Esses centros de ensino geralmente eram pulsantes de atividades e os alunos cada vez mais duvidavam da igreja e seus dogmas.

Com o rompimento da igreja e Estado nas nações europeias e a reforma protestante, as ciências foram se afastando do controle e dogmas obrigatórios da igreja. Logo, criava-se o discurso científico, que seria o único discurso aceitável sobre os eventos e funcionamento do mundo natural.

Esse discurso é mantido até hoje e qualquer teoria para ser científica deve comprovada empiricamente por meio de métodos científicos autorizados e criados mediante convenção. A biologia, como ciência, obedece a esse esquema e tem uma forma burocrática e internacional na escrita dos nomes das espécies dos seres vivos.

É denominada nomenclatura binomial por ser composta por dois nomes para melhor organização e diferenciação. Os nomes são geralmente derivados do latim e grego por serem os principais tropos linguísticos ocidentais. O primeiro nome sempre deve começar com letra maiúscula e identifica o animal de forma genérica. O segundo nome sempre deve ser escrito com letra minúscula e constitui um elemento de diferenciação. Ambos os nomes devem ser escritos em itálico e quanto manuscritos, devem ser sublinhados.

Exemplos:

Homo sapiens = Homem.

Canis lupus familiaris = Cachorro doméstico.

Crocodylus acutus = Crocodilo.

Cyprinus carpio = Carpa.