Assine a petição salvem a Amazônia

Há muito tempo, a Floresta Amazônica tem sido alvo de muita exploração, tanto de sua flora quanto da fauna. Várias espécies de animais e plantas, bem como toda a geografia da floresta está sendo degradada ao passo das invasões ilegais e desrespeitosas do ser humano. Apesar de existirem leis e regulamentos sobre a exploração do meio ambiente, a realidade acaba sendo um tanto diferente e muito mais nociva à natureza do que se imagina.

Por causa desse impasse, muitas organizações não governamentais, como o Greenpace, se dedica a manter a preservação das florestas e realizando projetos de defesa do meio ambiente e ainda criam inúmeras ações para a denúncia de atos predatórios ao mesmo, como a exploração, poluição, tráfico de animais, e etc. As ONG’s mantém a ideologia de que é preciso preservar a natureza, por ser um direito de todas as pessoas, que também tem a obrigação de mantê-la integra para as gerações futuras.

Além de todas as medidas realizadas pelas ONG’s, recentemente está sendo intensificada mais uma ação que conta com a participação popular. Foi lançado um projeto de lei com ênfase no desmatamento zero das matas. Mas para que a petição seja aceita como Lei, é preciso que a mesma tenha o maior número de assinaturas possível. Por se tratar de uma lei popular, são necessários cerca de 1,4 milhão de assinaturas dos eleitores para que seja aceita pelo Congresso.

Sendo assim, inúmeras organizações estão utilizando de seus canais de comunicação para promover a petição e arrecadar o número de assinaturas necessárias. Algumas estão realizando sorteios de brindes, como camisas, canetas e outros acessórios da ideia como forma de motivar e aumentar a repercussão da ação contra o desmatamento. Todas as pessoas envolvidas irão contribuir para a preservação de um dos mais importantes patrimônios da humanidade, o meio ambiente.

Com a aprovação da lei, serão evitados grandes desmatamentos, além de diminuir a incidência de áreas degradadas. A participação do cidadão é de tamanha importância, pois ao mesmo tempo que colabora com sua assinatura, também pode promover a ação compartilhando com outras pessoas, amigos, familiares e etc. Também está incluindo na lei, o recebimento de investimentos eficientes para a produção e recuperação de áreas que sofreram desmatamento. Portanto, trata-se de uma petição com grande amplitude de atuação e resultados.

Confira na íntegra o projeto de lei :

PROJETO DE LEI DE INICIATIVA POPULAR N.o
Institui o DESMATAMENTO ZERO no país e dispõe sobre a proteção das florestas nativas.

  • Artigo 1º. – Fica instituído o desmatamento zero no Brasil, com a proibição da supressão de florestas nativas em todo o território nacional. A União, os Estados, Municípios e o Distrito Federal não mais concederão autorizações de desmatamento das florestas nativas brasileiras.
  • Artigo 2º. – A proibição de que trata esta lei não se aplica em questões consideradas de segurança nacional, defesa civil, pesquisa, planos de manejo florestal, atividades de interesse social e utilidade pública especificadas em resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) e atividades de baixo impacto a serem regulamentadas por ato do poder executivo.
  • Artigo 3º- As proibições de desmatamento de que trata esta lei terão exceção para os imóveis rurais da agricultura familiar (Lei 11326/2006) por um período de cinco anos contados a partir de sua aprovação, condicionadas à implementação, por parte do poder público,nestes imóveis, de programas de assistência técnica, extensão rural, fomento à recuperação de florestas nativas, transferência de tecnologia e de geração de renda compatíveis com o uso sustentável da floresta.
  • Artigo 4º. – Para efeitos desta lei, os desmatamentos em terras indígenas e populações tradicionais continuarão sendo regidos por legislação específica.
  • Artigo 5º – Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Para contribuir com o projeto de lei e assinar o mesmo, acesse um dos sites das ONG’s, onde também estão todas as outras informações sobre essa causa em favor da Floresta Amazônica – www.ligadasflorestas.org.br,www.oeco.org.br,www.avaaz.org, www.amazoniainforma.org.

Qual presidente brasileiro ficou conhecido como o presidente da vassoura

Nas eleições de 1960 o Brasil pode presenciar uma das campanhas políticas mais interessantes que já se teve. Depois de ser eleito vereador, deputado, prefeito e governador do Estado de São Paulo, o campo-grandense Jânio Quadros decidiu então se candidatar a presidência do país.

Lançado pelo Partido Trabalhista Nacional (PTN), Jânio também recebeu o apoio da União Democrática Nacional (UDN). Mesmo com mantendo um estilo um pouco diferente chegando a ser estranho com seus cabelos bagunçados, gesticulação elétrica e mania de comer sanduíches de mortadela durante os comícios, se tornou destaque entre os demais candidatos, se transformando em uma mania nacional.

presidente
Jânio Quadros foi o vigésimo segundo presidente do Brasil, que governou de 31 de janeiro a 25 de agosto de 1961.

Com em toda campanha política havia símbolos que representasse o candidato ou suas ideias, Jânio optou por usar a imagem de vassoura, que simbolizava o combate à corrupção no país. A partir daí foi criado como marketing de força da campanha, o jingle “Varre, varre, vassourinha”, um dos mais conhecidos da história política nacional.

Com muita confiança Jânio Quadros foi eleito com 48% dos votos sem precisar do auxilio dos grandes partidos da época. Mas ganhar a eleição não era o grande problema, era preciso conseguir governar o país. Tempos mais tardes, o então presidente se viu em uma situação um tanto complicada, a maioria dos partidos que compunham as esferas do governo não eram aliados a ele, o que acabava impedindo alguns comandos.

Por causa da aliados políticos, Jânio Quadros constatou que seria impossível delegar a frente do Brasil sem a maioria no Congresso. Em 21 de agosto de 1961, cerca de oito meses após ser empossado, o candidato da vassoura recorreu pela renúncia, como forma de uma estratégia para que pudesse retornar ao poder através da apelação popular, mas a atitude foi vã e logo o país se recuperou do choque.

A Carta da Renúncia foi enviada ao Congresso em 25 de agosto do mesmo ano, e rapidamente foi proclamada por locutores através da rádio e também nas manchetes dos jornais, deixando o país, perplexo sobre a decisão do presidente.