Cite o nome do precursor do cubismo

O cubismo foi um movimento artístico de imensa importância para a arte moderna e de total influência para arte contemporânea. Clique e entenda sobre o cubismo.

O Abaporu Tarsila
O Abaporu – Tarsila do Amaral

O cubismo foi um movimento artístico que se desenvolveu entre os anos 1907 e 1914 e se caracterizou pela maneira de retratar a natureza e o mundo utilizando-se das formas e padrões geométricos. O primeiro percursor do movimento foi o pintor e artista plástico francês Paul Cézanne que em seus quadros fazia transparecer o gosto pelas retas em representações diversas.

As obras cubistas seguintes a Cézanne foram surpreendentemente mais impactantes que as dele próprio. Os cubistas começaram a retratar tudo em planos matemáticos e geométricos, passando uma sensação de profundidade e alto relevo na obra e um descompromisso com a importância de retratar os objetos da maneira real.

O movimento cubista foi de total importância para o surgimento e desenvolvimento da arte moderna e suas influências estão vivas até hoje nos designs mais simples e retilíneos de grandes empresas, projetos, marcas e etc. Esse padrão mais simplista e dotado de significado chegou como influência em quase todas as nações do mundo.

No Brasil, o cubismo foi impactante assim como nos países europeus e causou muita repercussão e admiração na famosa Semana de Arte Moderna em São Paulo, onde Tarsila do Amaral expôs diversos quadros altamente influenciados pelo movimento. O famoso quadro da pintora brasileiro O Abaporu é o mais conhecido a seguir essa prática artística.

O cubismo também forneceu influência na literatura como a de Ériko Veríssimo e outros caminhos de artistas plásticos como o movimento do Futurismo na Itália.

Como deve ser escrito o nome científico de uma espécie

A nomenclatura binomial determina as regras a serem seguidas na hora de escrever o nome científico dos seres vivos. Clique e saiba como funciona.

Biologia
Biologia é a ciência que estuda as formas de vida.

A ciência surgiu dos diversos estudos escolásticos pelos padres nos monastérios da idade média. Esses padres e monges católicos tinham acesso a muitas fontes de pensadores gregos, árabes e de povos de todo o mundo e as utilizavam para sofisticar o conhecimento da igreja e das questões existências humanas mediante o respeito a palavra divina do cânone católico.

Com o tempo esse amor aos estudos e a sede de conhecimento fez com que a própria igreja criasse as primeiras universidades do mundo. Esses centros de ensino geralmente eram pulsantes de atividades e os alunos cada vez mais duvidavam da igreja e seus dogmas.

Com o rompimento da igreja e Estado nas nações europeias e a reforma protestante, as ciências foram se afastando do controle e dogmas obrigatórios da igreja. Logo, criava-se o discurso científico, que seria o único discurso aceitável sobre os eventos e funcionamento do mundo natural.

Esse discurso é mantido até hoje e qualquer teoria para ser científica deve comprovada empiricamente por meio de métodos científicos autorizados e criados mediante convenção. A biologia, como ciência, obedece a esse esquema e tem uma forma burocrática e internacional na escrita dos nomes das espécies dos seres vivos.

É denominada nomenclatura binomial por ser composta por dois nomes para melhor organização e diferenciação. Os nomes são geralmente derivados do latim e grego por serem os principais tropos linguísticos ocidentais. O primeiro nome sempre deve começar com letra maiúscula e identifica o animal de forma genérica. O segundo nome sempre deve ser escrito com letra minúscula e constitui um elemento de diferenciação. Ambos os nomes devem ser escritos em itálico e quanto manuscritos, devem ser sublinhados.

Exemplos:

Homo sapiens = Homem.

Canis lupus familiaris = Cachorro doméstico.

Crocodylus acutus = Crocodilo.

Cyprinus carpio = Carpa.

Parque Nacional do Xingu

O Parque Nacional do Xingu é a maior reserva indígena do país e preserva culturas e tropos linguísticos grande importância étnica. Clique e conheça mais do Xingu.

Xingu aldeia
Aldeia localizada no Parque Nacional do Xingu

Desde os primórdios da colonização do Brasil o trato com os povos indígenas não foi dos melhores. A convivência entre os europeus e os povos nativos sul americanos era movida pela guerra e pela disputa de territórios, elementos de sobrevivência, trabalho compulsório, evangelização, incorporação ou – na maioria das vezes – aldeamento dos povos.

Essa relação difícil e potencialmente mortal entre povos infelizmente dura até os dias atuais, onde é valorizado mais a extração de madeira e a expansão das fazendas que a sobrevivência em paz dos povos indígenas. Muitas aldeias ainda hoje são massacradas por fazendeiros e mercenários que buscam a desocupação das terras.

Tendo em vista essa realidade antiga do território brasileiro e a importância de se manter vivo as etnias indígenas, os troncos linguísticos, a cultura, costumes e universo de um povo tão longínquo e complexo que em 1961 foi criado o Parque Nacional do Xingu, idealizado pelo trabalho dos irmãos Vilas Boas.

Os irmão Vilas Boas faziam parte de uma das tantas expedições promovidas pelo governo de Getúlio Vargas, intitulada “Marcha para o Oeste” com o objetivo de reconhecer cartograficamente as áreas do imenso território brasileiro e povoa-las a fim de que todo o país se desenvolvesse junto a grande faixa litorânea – que ha séculos foram os principais centros econômicos.

A maioria das expedições viram as inúmeras etnias indígenas como um empecilho para o desenvolvimento e ao próprio avançar nos caminhos. A saída encontrada era de liquidar os povos e isso foi feito em números exorbitantes. Os irmão Vilas Boas encontraram os povos indígenas na região do Xingu e desenvolveram uma interação em cada tribo. Eles queriam adentrar em seus costumes pacificamente e preservar as tribos do contato com homem urbano.

Os estudos e esforços desses antropólogos deu origem a uma das maiores áreas de preservação da etnia humana do mundo. O parque do Xingu foi a primeira terra indígena homologada pelo governo brasileiro e estende-se em 27 quilômetros quadrados de área verde ao norte do estado do Mato Grosso, numa zona transição entre o planalto do cerrado e região amazônica.

Toda a área do Xingu é cortada pelo Rio Xingu e seus afluentes e é habitada por aproximadamente 5500 pessoas pertencentes das 14 etnias indígenas diferentes dispostas naquele local. Os troncos linguísticos dessas etnias são os Macro-jê, Tupi, Aruaque e Caribe, os mais importantes nos estudos antropológicos do país.

As tribos indígenas que habitam a área do Xingu são: icpengues, matipus, nauquás, cuicuros e palacalos do tronco linguístico Caribe; caibis, juranas, camaiurás e auetis do tronco linguístico Tupi; Trumais de língua isolada; suiás do tronco linguístico Macro-jê e os iaualapitis, uaurás e meinacos do tronco linguístico Aruaque.

O parque do Xingu é aberto a visitações para conhecer as tribos e sua cultura. As visitações devem ser feitas perante ao pedido legal a FUNAI e só pode ser realizada com a autorização do pajé da aldeia que se deseja visitar.

Problemas atuais do Parque do Xingu.

Os principais problemas são os mesmos problemas que os povos indígenas tem desde a colonização do país: a invasão de seus territórios. Hoje, a reserva do Xingu é como uma linha verde rodeada de milhares de quilômetros de fazendas que a cada dia chegam mais perto dos limites impostos pelo Governo Federal. O cercamento da reserva e a utilização dos rios para irrigação e despejo de materiais poluem as águas que posteriormente servirão para as necessidades dos povos indígenas, o que diminui e interfere na qualidade de vida daquelas pessoas.

Os inúmeros projetos de fora para com área atrapalham a vida dos nativos. As reclamações feitas pelos líderes das tribos dizem respeito a empresas que exploram os recursos naturais da área sem qualquer permissão dos líderes e nenhuma interferência por parte do governo. Esse tipo de contato ameaça não só a integridade física mas também cultural dos povos.

O clima de tensão e medo em algumas regiões também configura-se como fator problema. O aldeamento do parque vem sendo ameaçado pelo adentrar de pessoas em áreas e os interesses dos fazendeiros. Esses e outros foram suficientes para que os líderes da reserva cobrassem do governo medidas de proteção e leis mais firmes quanto a área.

Resultado e notas do ENEM 2012

O Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM – divulgou os resultados da prova que avaliou mais 4,1 milhões de alunos em todo país. Clique e saiba onde ver as notas.

Enem
Os resultados do Enem já estão disponíveis.

Nessa sexta feira, dia 28 de dezembro, o INEP divulgou na página do ENEM os resultados da deste ano acontecida no mês de novembro. Para os candidatos que realizaram as jornadas da prova do exame nacional do ensino médico que quiserem ver seus resultados, basta entrar no site do ENEM informar o CPF ou número da matrícula e a senha feita no ato da inscrição.

O ENEM do ano de 2012 foi realizado em 1615 municípios estrategicamente escolhidos em todo o país e avaliou mediante prova mais de 4,1 milhões de alunos brasileiros. Espera-se que sejam preenchidas 129.279 vagas nas mais de 101 instituições de ensino superior participantes do sistema de seleção unificada, o Sisu, pelos candidatos que alcançarem as médias de corte.

O exame foi uma iniciativa do Governo Federal junto ao ministério da educação em 1998 e tinha como objetivo avaliar o nível educacional do ensino médio em todo o país para acompanhar os resultados e implantar novos currículos mais eficazes na educação. Com o passar dos anos, o exame foi e está sendo utilizado também como forma mais justa e democrática de ingresso ao ensino superior em universidades de todo o país.

Os gabaritos das provas já haviam sido divulgados no dia 6 de dezembro desse ano e a vista pedagógica das redações estarão disponíveis no dia 6 de fevereiro de 2013. Os alunos poderão utilizar as suas notas no site do Sisu para saberem em quais cursos e universidades do país poderão entrar. O ministério da educação comemora a edição de 2012 pelo sucesso obtido em vista dos problemas nas provas passadas.

Companhias aéreas brasileiras

Atualmente o Brasil possui um dos maiores tráfegos aéreos do mundo com 14 empresas aéreas atuantes. Saiba mais sobre a aviação no Brasil.

Aviação
O Brasil foi um dos pioneiros na aviação.

Como não poderia ser diferente, o Brasil sempre se mostrou interessado na aviação e no desejo de voar. Transferindo os méritos para o tão merecido Santos Dumont, pai da aviação. Santos Dumont foi o primeiro homem a construir uma máquina que pudesse sair do chão e ganhar os ares por tempo aceitável e sem muitas complicações.

Com mecanismos simples, porem precisos e uma engenharia complexa fruto de seus estudos sobre o comportamento do ar e aerodinâmica, Santos Dumont construiu o 14-BIS, avião que ganharia um evento em Paris onde ficou mundialmente conhecido. Esse ponto culminante foi um gigantesco passo para a humanidade dado pelo mineiro.

A partir daí outras nações pelo mundo começaram a desenvolver projetos industrializados e modernos para construção de máquinas mais complexas e velozes que pudessem voar. A aviação mostra-se segura e auto-suficiente, além de extremamente útil em diversos sentidos, tanto civis como militares. Foi largamente utilizada durante a segunda guerra mundial e todas as outras guerras a seguir.

Porém, antes de nos estendermos a essa época, é importante saber que em 1922 inaugura-se o primeiro aeroclube do Brasil que também foi a primeira escola de aviação. Os esforços de Santos Dumont e as novas maquinas voadoras incentivavam cada vez mais o gosto brasileiro pelos céus. Já em 1927, a primeira empresa brasileira com foco no transporte de passageiros foi fundada com o nome de Condor Syndikat que durante a segunda guerra chamaria-se Serviços Aéreos Cruzeiro do Sul. No mesmo ano inaugurava-se a VARIG.

Em meados de 1933, um grupo de 72 empresários funda a Viação Aérea de São Paulo, mais conhecida como VASP. A aviação crescia na medida em que os outros meios de transporte tornavam-se precários na maioria dos casos. A aviação no país crescia tanto que em 1960 o Brasil tinha a segunda maior rede de tráfego aéreo do mundo contando com 16 empresas nacionais, perdendo apensas para os Estados Unidos.

Com o tempo e algumas crises econômicas sofridas pelo país, várias dessas empresas decretaram falência ou foram incorporadas a outras empresas por meio de fusão ou venda. A empresa pioneira Cruzeiro do Sul por exemplo, foi incorporada pela rio grandense VARIG e com o tempo deixou de existir. Porém, enquanto muitas empresas eram absorvidas, algumas outras iam surgindo no cenário da aviação brasileira.

Hoje, com a economia em alta e melhores condições de compra, crédito e salarial do povo brasileiro, não era de se pensar que os voos fossem deixados de lado. O Brasil é um dos países que mais vende passagens aéreas no mundo e o número de aeroportos não está sendo suficiente para conter todos os passageiros.

Atualmente, as empresas existentes no Brasil em atuação são: Aero Star, Asta, Avianca, Azul, Gol, NHT, Pantanal, Passaredo, Sete, Sol, Tam, Trip, Varig e Webjet.

Sisu 2013 como funciona

O Sisu no ano de 2013 terá o acesso simplificado de sempre e mais disponibilidade de cursos em todo país. Confira como utilizar essa ferramenta.

Sisu
Sisu – Sistema de Seleção Unificada.

O Sisu – Sistema de Seleção Unificada – é a plataforma eletrônica onde se pode lançar os dados da pontuação obtida pelo ENEM e por meio dessa, ingressar em uma universidade ou faculdade do país nos cursos disponíveis de acordo com a pontuação.

Esse sistema é uma iniciativa do Governo  Federal e do Ministério da Educação que viabiliza o ingresso nas universidades de forma mais justa e humanitária visando substituir futuramente o próprio sistema de vestibulares.

Para que o candidato as vagas possa utilizar das vantagens do Sisu terá que primeiro fazer a prova do ENEM no ano em que quiser ingressar em uma universidade. Feito a prova, a pontuação da mesma será disponibilizada e poderá ser usada no sistema unificado mediante cadastro.

Para se cadastrar no Sisu, basta acessar a página oficial do sistema e efetuar a inscrição com os documentos essenciais em mãos – RG, CPF, número de inscrição do ENEM. A inscrição é de graça e consiste em uma etapa única e online que deve ser feita a partir do dia 7 de janeiro de 2013. Logo após o cadastro no site, o candidato poderá acessar sua inscrição no Sisu mediante o número de inscrição do ENEM como login e uma senha feita pelo próprio  candidato no ato da inscrição no sistema.

Pelo login será possível lançar a nota e visualizar os cursos e universidades disponíveis de acordo com a sua nota. Visualizados os cursos, o candidato poderá escolher dois cursos de sua preferência e aguardar que sua vaga seja confirmada em um deles.

Quem inventou a arma de fogo

As primeiras armas de fogo surgiram na China no século IX mas os primeiros mosquetes só surgiram no século XVI na Europa. Clique e saiba mais sobre a história da arma de fogo.

Arma de bambu
Primeira Arma de fogo feita de bambu na China.

O desenvolvimento das armas na história da humanidade aconteceu gradualmente e de formas diferenciadas em cada cultura. Isso porque cada cultura enxergava e entendia a mecânica e funcionamento do mundo da sua forma e isso implicava na personalidade, sistemas políticos, religiosos, arquitetura, cozinha, valores morais, invenções e estilos de vida.

Desde a pré história, armas eram feitas a partir de pontas entalhadas em pedras, geralmente utilizadas para caça e corte de carne. Mas as mesas armas também eram usadas em combates entre homens.

Com o fortalecimento dos primeiros impérios na antiguidade, as armas ganharam novos contornos e mais eficiência. Era comum que vários reinos utilizassem recursos da metalurgia para confecção de armas melhores. O arco e flecha e a utilização de animais em guerra foi com o tempo incorporada, da mesma forma as armaduras que evoluíram de acordo com as necessidades de guerra.

As primeiras armas de fogo surgiram na China, provavelmente no século IX com o invento da pólvora por esse povo. Muito utilizada em fogos de artifícios, a

Canhão otomano
Canhão otomano que destruiu as muralhas de Constantinopla.

pólvora também achou emprego em simples armas de bambu que lançava pedras com a explosão da pólvora. Essa tecnologia foi utilizada em proporções maiores no império otomano do século XIV. Os turcos otomanos desenvolveram sistemas que lançavam pesadas bolas de metal com muita força para destruir muralhas com a força da explosão da pólvora . Eram os primeiros canhões.

O emprego da pólvora nos canhões deu tão certo que chegava a ser mais eficiente que as grandiosas catapultas e trabucos. Para destruir “as muralhas mais densas e impenetráveis do mundo” que rodeavam a importante cidade de Constantinopla, os turcos otomanos fizeram o maior canhão do mundo. A arma era instável e muito perigosa tanto para quem atirava, como para que era atingido. Esse grande canhão derrubou as muralhas de Constantinopla em 1453 e resultou na queda do império romano do ocidente.

A influência e mecânica dos canhões torna-se muito grande pois mudavam radicalmente as táticas de batalha e davam muita potência aos exércitos. Em meados do século XVI, o primeiro mosquete amplamente usado em guerras é inventado na Europa. Mesmo com pontaria imprecisa, fazia toda a diferença em qualquer batalha.

A partir daí as armas de fogo individuais foram se desenvolvendo mais. Com a revolução industrial, a produção de armas ficou mais acelerada e o método científico para projeta-las mais apurado. A industria bélica conseguiu armar até os dentes vários países europeus que no século XX enfrentariam-se em duas grandes guerras.

Doença da idade media

A Peste Negra foi a pior doença que atingiu a Europa na idade média e dizimou mais de um terço da população. Clique e saiba mais sobre a doença na idade média.

Peste Negra
O imaginário do século XIV viu na figura da morte algo comum e inevitável.

A idade média foi um período da história europeia de grande cultura religiosa, guerras, novos sistemas econômicos, transformações tecnológicas e mudanças no pensamento. Engana-se quem pensa que a idade média foi exatamente igual do início ao fim. Pelo contrário, a idade média foi um dos períodos mais importantes para a formação da episteme da ciência como também para o pensamento cristão religioso.

Ao mesmo tempo que a medievalidade apresentava avanços em algumas áreas, prevaleceram-se alguns dogmas ou controle religioso sobre algumas práticas e resoluções que deviam ser cumpridas. O objetivo do homem nesse período não resumia-se em reunir grandes quantias de dinheiro ou terras apenas para obter ascensão social. O objetivo primordial do homem era salvar sua alma do inferno profano e para isso estava disposto a cumprir quaisquer exigência da igreja.

Desse modo, principalmente no início da idade média, a maioria do conhecimento que mai tarde viria ser o conhecimento científico estava nas mãos nos monges e bibliotecas dos monastérios. Obras de todo cunho e sobre todo assunto. A medicina não estava fora disso, mas a escassez de material científico a mistura das crenças com técnicas nada convencionais acabou por produzir na maioria das vezes tratamentos que mais prejudicavam do que ajudavam.

Esses tratamentos aliados as péssimas condições de higiene e alimentação da população produziam uma expectativa de vida muito pequena para o medievo, de forma que, era comum que pessoas só vivessem até 35 anos. Alguns reis acabavam sendo divinizados pelo se tempo de vida estendido, fato que as pessoas atribuíam a uma benção divina do Deus pai. Fato é que ps reis tinham melhores condições de vida e por isso eram propícios a viverem mais.

A pior doença da idade média foi sem dúvida, a Peste Negra. Essa doença, proveniente no contato com ratos e pulgas, surgiu em meados do século XIV e dizimou cerca de um terço de toda a população europeia. Os monges e estudiosos das artes medicinais não encontravam métodos nem remédios que pudessem resolver o problema da peste e logo a atribuíram a um castigo de Deus sobre a terra pecadora.

A Peste Negra ou Bubônica alastrava-se como feridas escuras na pele que ficavam cada vez mais profundas e mal cheirosas, causando necrose e uma sério de outras complicações. Como a doença se alastrava e se transmitia rapidamente, muitas pessoas a contraíram e logo vieram a morrer. Essa sucessão de mortes em todos os estamentos sociais enriqueceu as pessoas que não morreram com heranças adquiridas e acumuladas subitamente. Alguns camponeses adquiriram tantos bens que já não se conseguia distingui-lo ao lado de um nobre.

Depois do primeiro surto e mais violento da peste negra, houveram mais dois surtos que duraram até o século XIX mas com efeitos menores graças aos avanços científicos e as informações sobre higiene e cuidados pessoais.

Atualmente, um caso voltou a aparecer nos Estados Unidos em um homem de uma cidade do interior do país mas este foi devidamente medicado.

Qual o fato marcante na filosofia antiga

A filosofia ocidental teve papel elementar na construção do pensamento ocidental moderno. Clique e saiba o evento principal de emanação de conhecimento grego.

Pólis grega
Representação de Pólis grega.

A filosofia antiga, principalmente vinda dos grandes sábios da Grécia, foi a base para o pensamento ocidental e para muitos estudos que decidiriam as escolhas políticas da ibéria, do restante da Europa e da América.

Sem dúvida, a filosofia antiga levantou problemas existenciais que moldaram a racionalidade e quebraram paradigmas, valores e princípios das diversas sociedades. Por meio do retorno a filosofia clássica, os escolásticos sintetizaram o pensamento católico no que diz respeito a alma, a colonização da América, o trabalho, os pagamentos, entre outras teorias mundialmente famosas.

Apesar ao apego a religiosidade e de necessidade que nada que fosse estudado e produzido por eles poderia ir contra a vontade e santidade de Deus, os escolásticos tiveram um longo esforço e estudo nos monastérios para compor o raciocínio e a concepção de mundo da Igreja Católica Apostólica Romana.

O ponto marcante na filosofia grega foi na transição da sociedade grega para a pólis, cidades-estados da Grécia. A grande diferença fundamental foi a transformação do saber que antes estava intimamente ligado a vontade dos deuses e mitologia grega. A desmistificação desses valores em virtude da prática política – o homem como ser político – e do pensamento racional permitiu a elaboração de novas teorias e novos estudos, de forma que a sociedade grega desenvolvia-se entorno da emanação de conhecimento pulsante em cenário urbano.

O abandono dos antigos valores morais intimamente ligados a religiosidade vistos abertamente nas obras de Homero Ilíada e Odsséia, como o modelo de herói, morte gloriosa, cólera justa, submissão a vontade dos deuses e conquista da Kléos, os gregos puderam se organizar politicamente para uma nova era. Esse fato foi de imensa importância devido ao que foi produzido nesse momento que mais tarde seria resgatado na medievalidade e modernidade para compor uma nova estrutura do saber ocidental.