Antropocentrismo resumo e significado

Arraigadas e conduzidas pelos ideias cristãos, as monarquias absolutistas europeias tiveram seu desenvolvimento e sofisticação tecnológica amplamente ligada a religiosidade e a adoração do divino. Isso não significa necessariamente uma forma de atraso científico, mas de cerceamento de uma sabedoria laica.

O medievo se preocupava demasiadamente com a salvação de sua alma. Essa preocupação era para muitos, o objetivo maior de todas as suas conquistas, sendo mais importante que a própria riqueza, princípios nobres e de qualquer anseio político ou material. Essa forma de pensar vai se perdurar por ainda mais tempo mesmo com as influências no renascentismo e do iluminismo, e de certa forma, até hoje é válida para as comunidades cristãs, mesmo que de forma re-significada.

O Antropocentrismo

Ter a salvação acima de todos os anseios materiais e pessoais do homem é a melhor forma de expressar que Deus está no centro de todas as ações, vontades e virtudes humanas. Até mesmo os estudos eram voltados para o engrandecimento de Deus, mesmo que tomassem para si, sentidos e conceitos laicos ou de outras culturas não cristãs.

Estudos renascentistas
Estudos renascentistas

Essa forma de significar o mundo ficou conhecida como Teocentrismo. Em contrapartida a isso, o Renascimento, que buscava inspirações nas obras greco romanas, a busca pela racionalidade e maior liberdade de pensamento, colocava o homem no centro de todas as projeções culturais e científicas. Isso ficou conhecido como Antropocentrismo.

Em sua etimologia, Antropos significa Homem. Logo, antropocentrismo significa “o homem no centro” e era exatamente isso que os pensadores e cientistas estavam buscando. Essa forma de pensar, mesmo que condenada pela igreja católica, acabaria por se difundir e se sofisticar, dando margem ao iluminismo e ao liberalismo, correntes do pensamento que influenciaram e fundaram o mundo ocidental político e científico moderno e pós moderno.