Gravidez Ectópica

Quando o assunto é gravidez, é muito comum que uma chuva de informações caiam sobre a pessoa que deseja saber, principalmente se está grávida ou não, se tal ato representa risco de gravidez, se algum remédio ou método realmente funciona ou se aquela sensação estranha, aquele sintoma duvidoso representa um possível estado de gestação.

Além dessas dúvidas comuns, existem uma série de complicações que podem acontecer com qualquer pessoa. Levando em consideração a complexidade de todo o processo, é possível que um detalhe não saia como o previsto e acabe comprometendo toda a gravidez e por vezes até a vida da mãe, do filho ou dos dois.

Gravidez Ectópica

Um doo quadros quem podem acometer principalmente a vida do bebê é chamado de gravidez ectópica. Essa complicação se caracteriza pelo fato da ocorrência da gravidez fora do útero, onde o feto se localiza preso na trompa de Falópio, no colo do útero, no ovário e até mesmo na região do estômago em casos mais graves.

Locais onde a gravidez ectópica pode acontecer (foto: reprodução)
Locais onde a gravidez ectópica pode acontecer (foto: reprodução)

A cada 100 casos de gravidez, um deles pode ser gravidez ectópica. Como o feto não dispõe dos nutrientes necessários ao se desenvolvimento e da proteção ambientada pelo útero, a morte do mesmo é quase uma certeza absoluta nesses casos.

Quais são as causas?

As causas para esse tipo de gravidez são na maioria das vezes relacionadas a inflamações, cicatrizes e demais complicações que dificultem ou impeçam a passagem do óvulo fecundado das trompas para o útero.

Inflamações ou cirurgia recente nas trompas de Falópio, endometriose, complicações causadas por casos de apendicite, cirurgias para reversão da esterilidade tubária, manter vários parceiros sexuais, utilização incorreta do DIU, fertilização in vitro e alguma má formação nas tubas uterinas ou nos ovários de nascença podem contribuir para o acontecimento da gravidez ectópica.

Sintomas e procedimentos

A gravidez ectópica não pode ser mantida até o parto, pois a mãe provavelmente morrerá antes desse acontecimento. Qualquer área que não seja o útero é incapaz de abrigar o feto com segurança para a mãe e para o feto e por isso o procedimento médico é para a remoção da gravidez.

O maior perigo envolvendo esses casos é o rompimento do órgão onde gravidez aconteceu. Nesse caso,  hemorragia interna poderia levar a mãe ao óbito em pouco tempo e caso isso ocorra, é necessário procurar um médico imediatamente para avaliar a situação e encaminhar a paciente para os procedimentos cirúrgicos adequados.

Os sintomas de uma gravidez ectópica são:

– Amenorreia

– Sensibilidade nos seios

– Cólicas em um dos lados pélvicos

– Sagramentos vaginais fora do normal

– Dores lombares

– Dores abaixo do abdome

– Náuseas

– Pressão anormal e intensa no reto (em caso de rompimento e hemorragia)

– Dores nos ombros e proximidades (em caso de rompimento e hemorragia)

– Desmaios ou sensação de desmaio (em caso de rompimento e hemorragia)

– Dores agudas abaixo do abdome (em caso de rompimento e hemorragia)

Nem sempre é necessária intervenção cirúrgica. Se percebida logo de início, a gravidez ectópica pode ser impedida com a utilização de medicamentos específicos e com monitoramento médico.

As cirurgias são opções válidas em um estágio mais avançado da gravidez e também quando ocorre rompimento. Nesse segundo caso, além da retirada do feto, a cirurgia serve para estancar a hemorragia e reparar os danos no tecido do órgão afetado.

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