Estudo que aponta que roqueiros são mais inteligentes

O rock sempre foi e sempre será um movimento contestado. Ele é sinônimo de rebeldia e insatisfação, desde o tempo dos primeiros “blues man”, no final do século XIX e os primeiros anos do século XX.

Citamos o blues porque o estilo exerceu grande influência no rock e entre os dois há uma tênue ligação. Até porque, os chamados “blues man” eram descendentes de escravos na parte Sul dos Estados Unidos, os mesmos eram discriminados (até hoje) por causa da cor de suas peles e classes sociais. Para manifestar a insatisfação com a indiferença imposta, o estilo musical nasceu como forma de protesto.

Muitos destes artistas eram analfabetos ou semianalfabetos, mas conseguiam dominar os acordes no violão, compor canções unindo cifras que harmonizavam com a voz, por vezes melancólica. Este é o diferencial do blues, um movimento de protesto, com letras marcantes compostas por gênios superdotados como Pink Anderson, Floyd Council, Robert Johnson e tantos outros.

Assim como no blues, o rock também apresenta um sinal de delinquência. Contudo, as coisas não são bem assim, recentemente foi realizado um estudo na universidade da Inglaterra, onde um estudo chegou a conclusão de que jovens roqueiros são mais inteligentes.

Segundo a pesquisa, isso deve-se ao fato de possuírem um comportamento diferenciado diante de pressões, seja na família, na escola ou em qualquer âmbito social.

Principalmente nas décadas de 60 e 70, os movimentos vanguardistas contra as guerras, censuras e ditaduras (principalmente na América Latina) estavam à flor da pele. Trata-se de um período onde surgiram diversas mentes brilhantes no mundo do rock como Jim Morrison (líder do The Doors) que possuía um QI avaliado em 149 pontos. Para se ter uma pequena noção, Albert Einstein tinha um QI avaliado em 160 pontos. Infelizmente o mitológico poeta do rock deixou-se ser consumido pela contracultura em apenas 5 anos.

Guitarrista (Foto:Reprodução) Crédito de imagem: http://tudooquevocepensar.blogspot.com.br/
Guitarrista (Foto:Reprodução)
Crédito de imagem: http://tudooquevocepensar.blogspot.com.br

Os apreciadores do estilo musical também podem apresentar habilidades em diversas artes, seja nas artes plásticas ou literatura. Muitos roqueiros são atraídos pelas ideias filosóficas de Platão ou Niestzsche e também pelas obras de Andy Warhol.

Bem como a exemplo Jim Morrison, ou o estilo musical de Syd Barrett. Foi ele quem fundou a banda Pink Floyd e compôs praticamente todas as músicas do primeiro álbum da banda.

O “diamante louco”, como era chamado, foi o principal vertente do rock psicodélico e progressivo, delineando solos com som de eco em sua guitarra que duravam de 15 à 20 minutos e depois voltava ao repertório original.

Além de compor, o roqueiro era um ávido leitor e também possuía habilidades nas artes plásticas. Infelizmente Syd ficou com a banda por apenas três anos, de 1965 à 1968. O vertente da era psicodélica do rock foi diagnosticado com esquizofrenia, doença que o fez se afastar do mundo da música. Barrett  passou a viver com a mãe durante três décadas arrastando a própria lenda.

Após a análise destes artistas e da própria universidade. Acompanhando também um pouco sobre a história do rock, fica a questão sobre o tema a refletir: O roqueiros são mais inteligentes? Sim.

Uma coisa é certa, a inteligência está em cada um de nós e ninguém é desprovido de tal natureza. Certo que alguns tem dificuldades em determinados âmbitos, já outros não possuem tal bloqueio.

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