Efeitos negativos da globalização no meio ambiente

Os agentes poluentes são os principais causadores do desequilíbrio ambiental.

Efeitos negativos da globalização no meio ambiente

A globalização é um avanço para muitos países, embora agrave a situação de outros pontos do mesmo. Os menos favorecidos são os que mais têm seu meio ambiente afetado, além do aumento de distância entre países ricos. O que acontece é o recebimento de multinacionais que geram dependência dos governos locais com relação ao capital estrangeiro.

Além disso, o meio ambiente é afetado de uma forma total com pontos referentes a:

  • Comércio internacional
  • Migração de capitais
  • Uniformização
  • Expansão tecnológica

O que acontece é a falta de conscientização com relação ao meio ambiente, trazendo problemas ao ciclo natural da vida animal e vegetal naquele ambiente. Nos países mais pobres é possível encontrar muita matéria-prima e mão de obra mais barata, além da falta de proteção, o que acaba por dar impulso a industrialização e globalização.

A primeira instância o que sabemos é que quando não há proteção do meio ambiente, é possível que todo o equilíbrio de um lugar seja transformado e afetado. O resultado disso são catástrofes, desenvolvimento de doenças e má qualidade de vida aos seres humanos daquela região.

Os agentes poluentes são os principais causadores do desequilíbrio ambiental.
Agentes poluentes (Foto: Reprodução)

O primeiro problema envolve a queima de combustíveis fósseis que geram o efeito estufa. Nos países mais ricos, esse tipo de prática é restrita e obtém um completo processo de proteção quando se está realizando a industrialização. Além disso, nós teremos o comercio internacional de produtos naturais.

Bem como madeiras, algumas plantas e animais que já estão em extinção. Eles provocam não somente danos superficiais ao meio ambiente, como também têm colocado em risco a preservação dos ecossistemas. Já pela existência desse tipo de mercado, podemos saber que o país que fora globalizado está em risco.

Também há a devastação de florestas tropicais, em países como Malásia, Indonésia e a África. Em exemplo, teremos uma mobilização da China que dispõe uma medicina específica capaz de estimular a caça de animais que estão em quadro de extinção. Os mercados globalizados são os que facilitam esse tipo de prática e ainda fazem seu transporte.

Já na área de agricultura, o maior problema está na facilidade de importação e exportação. Considerando a necessidade de rapidez e alta produção, há utilização de produtos tóxicos que agridem o meio ambiente na produção dos alimentos. Produzindo mais, por menos.

Para resolver o problema, estudiosos e defensores do meio ambiente garantem que a solução está em adotar uma política de legislações ambientais que exigem o cuidado. Quanto mais fortalecidos estiverem esses órgãos, mais difícil será descumprir qualquer uma das exigências.

Ações do governo dos países que estão em estado de desenvolvimento e assistência com relação ao problema são os principais pontos a serem discutidos entre governantes e protetores, existem já alguns documentos que pedem a efetuação das medidas como Agenda 21 que gerou a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento no ano de 1922.

Pontos extremos do Brasil

Brasil

Dentre os países da América Latina, o Brasil é o maior. Está localizado numa posição que chamamos de centro-oriental. Além disso, sua área territorial calcula-se numa média de 8.547.400,5 km². Esses percentuais são correspondentes a informações diferentes, bem como:

  • Ocupação referente a 1,6% da Terra
  • maior país do mundo

Na lista até nós, temos em primeiro lugar a Rússia, segundo o Canadá, terceiro a China, quarto o Estados Unidos e em quinto e último o Brasil. O território chega a possuir cerca de 6% das terras emersas no globo. Também possui um percentual referente a 20% do continente americano.

O nosso país é cortado pela linha do Equador ao norte e em relação ao sul, o que o corta é o Tropico de Capricórnio. No território do hemisfério sul ocupa 93% e  92% em relação a zona tropical. É um país gigantesco que possui pontos extremos, sendo esses norte, sul, leste e oeste. Vamos saber quais são:

Pontos extremos

Norte, sul, leste, oeste.
Pontos extremos do Brasil (Foto: Reprodução)

Norte – nascente do Rio Ailã, Monte Caburaí, Roraima

Onde se localiza o extremo norte.
Monte Caburaí (Foto: Reprodução)

Sul – Arroio Chuí,  Rio Grande do Sul

Sul do Brasil.
Arroio Chuí (Foto: Reprodução)

Leste – Ponta do Seixas, Paraíba

Localizado ao leste do Brasil.
Ponta do Seixas (Foto: Reprodução)

Oeste – nascente do Rio Moa, Serra Contamana, Acre

Extremo oeste do Brasil.
Rio Moá (Foto: Reprodução)

As distâncias entre um ponto e outro estão calculadas em mais de 4.000 quilômetros. Mais ou menos, dependendo da horizontal ou vertical.

Os principais rios da Mata Atlântica

Mata Atlântica

A Mata Atlântica é um bioma. Ela está localizado nas áreas leste, sudeste e sul de nosso país, próximo ao Paraguai. Estima-se que já havia vida no lugar por mais de 10.000 anos (vida humana). Sua colonização ocorreu durante o século XX e a partir de então houve o desmatamento.

Hoje, tem-se visão de apenas 10% da floresta intacta e totalmente original. Suas formações geralmente estão embasadas em grandes campos abertos, regiões montanhosas com florestas e chuvosas perenes. As espécies de animais são variadas e abriga animais como a onça pintada e o mico-leão-dourado.

Em área territorial, a região está calculada em mais de 102 mil quilômetros quadrados e passa por vários estados brasileiros. O ponto mais alto é o Pico da Bandeira que tem cerca de 2892 metros de altura. A Mata Atlântica é uma benção aos brasileiros e a vida humana.

Principais rios

Rio Paraná – Tendo como principal característica a maior área sul-americana. O rio Paraná nasce diante a uma confluência do Rio Grande e o Rio Paranaíba. Faz parte de três estados influentes e brasileiros, São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul.

Área – 2.582.672 km²
Comprimento – 4.880 km
Fluxo – 17.290 m³/s
Ponte – Ponte Internacional da Amizade
Cidades – Salto del Guairá

Rio Paraíba do Sul – O Rio Paraíba do Sul atravessa uma grande região brasileira sócio-econômica. Precisamente próximo ao Vale do Paraíba, é o rio com maior influência natural do estado do Rio de Janeiro.

Área – 56.500 km²
Fluxo – 1.118 m³/s
Comprimento – 1.137 km
Nascente – Paraitinga River
País – Brasil

Rio Uruguai – O Rio Uruguai também é um rio sul-americano. Sua nascente localiza-se na Serra Geral e sua formação deve-se ao desaguamento de dois rios sulistas, o Canoas e o Pelotas. Está precisamente localizado na divisa entre os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Área – 365.000 km²
Comprimento – 1.838 km
Fluxo – 5.500 m³/s
Nascentes – Rio Canoas, Rio Pelotas
Pontes – Ponte Salto Grande

Principais rios da nossa Mata Atlântica.
Rios (Foto: Reprodução)

Rio São Francisco – Não só em temas de músicas, mas em outros lugares, nós certamente, já ouvimos falar desse rio tão importante para os brasileiros. Está localizado na Serra da Canastra e é sem sombra de dúvidas um dos cursos aquáticos mais importantes da América Latina.

Área – 641.000 km²
Comprimento – 2.830 km
Fluxo – 2.943 m³/s
Nascente – Serra da Canastra
Foz – Oceano Atlântico

Rio Doce – O Rio Doce é uma bacia hidrográfica muito importante para a região. Drena principalmente dois estados, Espírito Santo e Minas Gerais. É um dos rios mais importantes da Região Sudeste.

Área – 83.400 km²
Comprimento – 853 km
Nascente – Serra da Mantiqueira 
Foz – Oceano Atlântico

Rio Ribeira do Iguape – O Ribeira do Iguape é um rio paulista que faz formação de uma bacia hidrográfica do Rio Ribeira. Localizado precisamente no Vale da Ribeira. 

Área – 28.306 km²
Comprimento – 34 km
Nascente – São Paulo

Os rios são importantes para o equilíbrio do meio ambiente.
Rios (Foto: Reprodução)

Camadas da terra: explicação escolar

As camadas da Terra

Toda estrutura encontrada no nosso solo é formada com matérias específicas. Desde seu núcleo até o que está superficial, ela possui camadas. Essa formação ocorre devido algumas formas, sem essas, seria impossível haver estruturação para que tivéssemos a segurança presente hoje.

Essas formas são compostas de:

  • Temperaturas
  • Aspectos 
  • Composições químicas

As camadas da Terra não são nada mais, nada menos que uma classificação de estrutura. Elas é que possuem o poder de dar origem ao que nós compreendemos hoje como Terra, em sua totalidade. Essas camadas são chamadas de:

  • Crosta
  • Descontinuidade de Mohovicic
  • Manto externo
  • Manto interno
  • Descontinuidade de Gutenberg
  • Núcleo externo
  • Núcleo interno

Descobrindo mais sobre as camadas

Crosta – A Crosta é a menor estrutura, contudo é a que representa mais importância à vida humana. Todas as zonas de rochedos e solos são consideradas crosta. Estima-se que sua espessura esteja variada em 20 e 70 km. É onde encontramos materiais como silício, alumínio e magnésio.

Entenda como funciona as camadas da Terra.
Camadas da Terra (Foto: Reprodução)

Descontinuidade de Mohovicic – Logo depois da Crosta, teremos variações sísmicas denominadas descontinuidade de mohovicic, essas fazem parte de toda composição externa.

Manto externo e interno – A segunda cama representante são os mantos. A profundidade de ambos está calculada entre 30 e 2900 km abaixo da superfície. Ela é responsável pelo derretimento das rochas, fazendo com que se tornem magmas. A única diferença entre ambas, é que o manto interno possui temperaturas maiores e material líquido.

Descontinuidade de Gutenberg – A descontinuidade de Gutenberg está abaixo dos mantos, nesse caso o material é totalmente líquido. As temperaturas são extremamente altas e o derretimento se torna inevitável. Foi descoberta por Wiechert Gutenberg.

Núcleo externo e interno – A última camada que podemos encontrar é o núcleo. Sua composição não foi descoberta ainda, porém há muitos estudos em função do mesmo. Contudo, as suposições é de que essa seja a camada mais líquida e quente de toda estrutura.

Vidal De La Blache e a geografia humana resumo

A Geografia é uma das áreas científicas mais abrangentes que um estudante pode escolher. Compreendendo desde as formações químicas das rochas até as relações humanas na sociedade, política, trabalho, entre outros, essa disciplina alcança os níveis humanos e exatos de forma louvável e harmoniosa.

Como em qualquer outra área, a geografia possui seus grandes nomes que mudaram os conceitos de estudo, método e interpretação dos objetos. Um desses grandes nomes é, sem sombra de dúvidas, Vidal de La Blache, um geógrafo francês que remodelou grande parte do saber geográfico.

La Blache

Vidal de La Blache desde cedo, esteve em contato com os saberes científicos e demais ideias brilhantes nos campos universitários. Nascido na França em 1845, La Blache encontrava-se num país que já havia passado por sua revolução mais importante e saído das garras do totalitarismo napoleônico.

La Blache
La Blache

Como país de grande concentração de ideias, é de se esperar que os ambientes universitários franceses abrigassem espaço para inovações e debates epistemológicos. La Blache, filho de inspetor acadêmico, estava constantemente em contato com esse tipo de atividade universitária.

Graduou-se em geografia e logo ganhou oportunidades de trabalho na Itália, Egito e outros lugares. Nessas ocasiões, estudou arqueologia grega por cerca de três anos, fato que o incentivou a trabalhar em seu doutorado, o qual foi bem sucedido com uma dissertação sobre História Antiga.

Foi o fundador da importante Escola Francesa de Geografia, além de estar envolvido com a fundação da Annales Geographie, corrente geográfica que da mesma forma que a corrente dos Annales na historiografia, atribuiu novas ideias, conceitos e contribuições ao método científico.

Contribuição de Vidal De La Blache

Suas principais contribuições no campo das idéias se referem a formação do Estado e administração dos recursos humanos e naturais de seu território. Para La Blache, o Estado teria toda a autoridade para interferir em seus recursos naturais e modifica-los para o seu desenvolvimento.

Todos os obstáculos naturais poderiam ser vencidos pelo Estado com o objetivo da melhoria de vida de sua nação em todos os aspectos. Essa corrente procurou se aprofundar nitidamente no estudo no homem e sua relação para com o meio ambiente natural.

La Blache veio a falecer nove anos depois de aposentar-se na Universidade de Paris, último local onde lecionou, no dia 5 de abri de 1918.