Quem foi Nietzsche resumo

Friedrich Wilhelm Nietzsche

Nietzsche teve várias funções em sua vida, ele foi o responsável por novos pensamentos e até alguns conceitos. Foi filósofo, escritor, poeta e músico. Dentre os pensadores do século XIX, é um dos mais influentes. Com uma trajetória de vida um tanto polêmica e inesquecível.

Nasceu na cidade de Rockeb, no dia 15 de outubro de 1844 e morreu aos 50 anos, no dia 25 de agosto de 1900. Em suas obras, declarou seus pensamentos mais obscuros, se tornando polêmico e irreverente. Em todas as escritas de Nietzsche, havia milhares de críticas contra a cultura alemã, religião e a filosofia vinda dos ocidentais.

Sua principal defesa foi contra a a cultura ocidental do século XIX. Dizia que a liberdade de expressão e de pensamento era um direito de todos os seres humanos e deixava claro o quanto era afinco em suas teses. De forma cultural e moral, para ele, o ser humano necessitava de seu próprio espaço.

Seus pensamentos influenciaram tanto o século que novos pensadores foram formados após  sua morte, fazendo com que hoje, a tão sonhada liberdade de expressão já tenha alcançado alguns países. Com obras polêmicas, ele ficou conhecido mundialmente.

Principais obras

Este foi um grande pensador, filósofo, escritor e músico do século XIX
Friedrich Wilhelm Nietzsche.
(Foto: Divulgação)

» O Nascimento da Tragédia no Espírito da Música 

» A Filosofia na Idade Trágica dos Gregos 

» Sobre a verdade e a mentira em sentido extramoral

» Considerações Intempestivas 

» Humano, Demasiado Humano

» Aurora, Reflexões sobre Preconceitos Morais 

» A Gaia Ciência 

» Assim Falou Zaratustra

» Além do Bem e do Mal

» Genealogia da Moral

» O Crepúsculo dos Ídolos, ou como Filosofar com o Martelo 

» O Anticristo – Praga contra o Cristianismo

» Ecce Homo, de como a gente se torna o que a gente é 

» Nietzsche contra Wagner 

É o autor de várias frases utilizadas até hoje. Os ensinamentos do grande pensante, ultrapassaram gerações. Nietzsche dedicou sua vida a aprender o que realmente era necessário, sério e relevante na vida. Os conceitos que antigamente eram considerados absolutos, não foram aceitos tão facilmente por ele.

Segundo uma metafísica cristã, todos os homens deviam seguir o mesmo princípio. Ele foi o primeiro a se rebelar contra a imposição feita pela igreja e expressar suas opiniões publicamente. A perda dos valores absolutos e religiosos começaram a ocorrer a partir dessa época.

Ele iniciou-se destruindo essas bases, quando então surgiu o pensamento de que Deus era um ser imaginário para garantir o apego a vida. Alguns dos seres humanos necessitavam dessa crença para prosseguir, segundo Nietzsche. Mas para o filósofo a única coisa que poderia existir era o bem e o mal, e este estava entre os homens, tendo eles o poder da decisão.

Foi um filósofo preocupado com a arte, cultura e um pouco a frente mudou seu rumo em direção a burocracia das artes naquela época. Depois de uma desilusão com a arte, o filósofo passa a atender seus pensamentos de maneira intensa e completamente explícita. Estima-se que essa foi uma das grandes causas de sua morte.

Espartanos e atenas resumo

A região da Grécia é uma das mais importantes quando o assunto é história do ocidente. As civilizações gregas desenvolveram inúmeras invenções e estabeleceram uma filosofia que ficou sendo discutida por séculos e que está em nosso imaginário, mesmo em regiões do Novo Mundo, até hoje.

O mundo grego é imensamente distante do nosso. Mas também é assustadoramente próximo. As particularidades, coisas do quotidiano, representações imaginárias, conceitos filosóficos, gostos artísticos, influência política e ordenamento social das nossas repúblicas são influências diretamente transportadas na polis grega pelo percurso histórico.

Dois representantes simbólicos desse mundo antigo são as cidades de Esparta e Atenas. Essas duas cidades se rivalizaram por muito tempo e possuem culturas, apesar de muito parecidas, distantes uma da outra e que formaram principalmente a representação imagética que temos da  Grécia atualmente.

Ruínas gregas
Ruínas gregas

Esparta

Os espartanos podem ser considerados como um povo guerreiro, no sentido literal da palavra. Todo o seu ordenamento social era baseado ou idealizado em combinações militares. Em tese, todo cidadão espartano era um soldado, ou deveria ser. Levemos em conta que um “cidadão espartano” não é qualquer pessoa que nasce em Esparta.

Os espartanos são descendentes dos Dórios, povo que já reconhecia por suas habilidades militares. Os dórios se estabeleceram na península do Peloponeso e fixaram outros povos que lá já existiam a seus domínios, fundando então a cidade estado de Esparta.

Ordenamento social em Esparta

Esparciatas – Os esparciatas eram os descendentes diretos dos antigos dórios. Eram os únicos “cidadãos espartanos” e também os únicos que poderiam participar da política em Esparta. Os homens esparciatas eram destinados ao serviço militar primeiramente e só depois a política. As mulheres deveriam cuidar da casa, do marido e da família, além de receberem treinamento físico para, segundo os espartanos, terem filhos fortes.

Periecos – Os periecos eram os descendentes dos povos que foram dominados pelos dórios sem a necessidade de batalhas. Eles exerciam serviços de artesanato e de comércio marítimo principalmente. Não participavam ativamente do exército espartano, porém, vão exercer essa função em tempos de crise em Esparta. Pagavam impostos.

Hilotas – Os Hilotas eram descendentes dos povos que foram dominados pelos dórios com a necessidade de batalhas. Eles eram responsáveis pelas plantações fora do espaçamento urbano, trabalhavam para os esparciatas, pagavam impostos e também poderiam ser escravos.

Política em Esparta

Diarquia – Esparta era governada por um diarquia, ou seja, possuía dois monarcas. Em tempos de guerra, um dos monarcas eram destinado apenas a questões militares e outro, para as questões políticas, religiosas e administrativas.

Éforos – 5 cidadãos que fiscalizavam e cuidavam da administração e manutenção do espaço público. Eram como se fosse os chefes de Estado.

Gerúsia – Composta por 28 cidadãos espartanos com mais de 60 anos e pelos dois reis. A Gerúsia criava os projetos de leis que seriam votados na Assembléia.

Assembléia – Evento onde todos os cidadãos espartanos maiores de 21 anos poderiam participar. A assembleia decidia inúmeras questões políticas e aprovava ou não os projetos de leis feitos na Gerúsia.

Educação espartana

A educação em espartana era voltada unicamente para o exercício militar. O cidadão (homem) esparciata ficava aos cuidados da mãe até os 7 anos de idade, onde era recolhido e tornava-se parte do Estado de Esparta. A ele eram ensinados conceitos da cidadania espartana, princípios militares, entre outros.

Aos 12 anos de idade, o menino era transferido para o treinamento militar, onde aprenderia a sobreviver em situações extremas, técnicas de luta, defesa pessoal, estratégias militares e a lógica de conduta do exército de Esparta. Aos 21 anos, o já então homem formado passaria por um último teste, e caso fosse aprovado, tornaria-se um Hoplita, ou seja, um soldado espartano.

Atenas

Atenas era uma das mais bem sucedidas cidades gregas. Fundada acerca de 3 mil anos, a cidade era um impostante polo comercial, filosófico e político. Essa cidade ficou conhecida por ter como pensadores Platão e Sócrates. Tinha também autores teatrais como Sófocles e Eurípedes.

Ordenamento social em Atenas

Eupátridas – Eram os cidadãos atenienses e a aristocracia. Eles eram os únicos que exerciam a política em Atenas.

Metecos – Os metecos eram os pequenos comerciantes em Atenas. Também eram considerados metecos os estrangeiros. Pagavam impostos.

Escravos – Os escravos eram destinados ao trabalho servil pelo não pagamento de dívidas ou por serem prisioneiros de guerra.

Política

A política ateniense foi mudando com o passar do tempo. Era inicialmente monárquica ou tirânica. Depois, com supressões das famílias eupátridas, foi se tornando no que conhecemos como democracia ateniense. A figura do rei foi fragmentada na figura dos arcontes.

Arconte Rei – tinha como principal função a liderança religiosa.

Arconte Epônimo – Era governante supremo juiz. Seu nome era utilizado para determinar eras ou períodos históricos.

Polemarco – Era responsável pela manutenção e liderança do exército atenien

A educação em Atenas era uma das áreas mais importantes para seu sucesso. As escolas geralmente eram nas casas dos professores ou ao ar livre. Os jovens se dedicavam a três cursos específicos para treinar e melhor suas potencialidades.

Grammata – Nesse curso, o jovem ateniense aprendia a noção da linguagem e códigos linguísticos de seu povo. Aprendia a ler e a escrever, e também aprendia a matemática. Os clássicos de Ilíada e Odisseia também eram ensinados nesse curso.

Música – Nesse curso, os alunos aprendiam noções musicais e a tocar instrumentos típicos de Atenas. Também aprendiam história, geografia, valores atenienses e outras culturalidades.

Educação Física – Nesse curso, os jovens atenienses aprendiam os esportes gregos como a corrida, o lançamento de peso e de dardos, o salto em distância, dentre outros, para modelarem o corpo e adquirirem força física.

Imigração italiana para o Brasil resumo

O Brasil é um país marcado até hoje pelos séculos de escravidão. Esse tipo de mão de obra pode ter ajudado no crescimento econômico na colônia e do império do Brasil, porém deixou resquícios de sua existência nas desigualdades sociais, no preconceito, no racismo e na pluralidade étnica em que vivemos.

Com o fim do tráfico negreiro em 1850 na Lei Eusébio de Queiroz, estava expressamente proibido trazer escravos de qualquer outra região do mundo para o Brasil. Essa lei foi aprovada para cumprir os tratados brasileiros com a Inglaterra desde o tempo da independência de nosso país. Nesses tratados, o fim da escravidão era um dos pontos mais importantes e que não estava sendo respeitado pelo império brasileiro.

Imigrantes italianos no Brasil
Imigrantes italianos no Brasil

A partir de 1850, várias províncias do Brasil já se preocupavam com a futura escassez de mão de obra escrava e por isso, se articularam para trazer imigrantes europeus para suprir as necessidades de produção. Para isso, o império brasileiro enviava agentes propagandistas para os países da Europa, onde se fazia a propaganda para atrair interessados em se mudar para o Brasil.

Imigração Italiana

As imigrações italianas começaram logo após o fim do tráfico negreiro. As primeiras levas de imigrantes se assentaram principalmente na região sul do país, onde o império tratou de atribuir colônias para que essas pessoas pudessem morar e com tempo, produzir. Exemplos de colônias italianas no sul podem ser citadas as cidades de Garibaldi, Bento Gonçalves e Caxias do Sul.

Nessas regiões, os italianos começaram a plantar uva e a produzir principalmente vinhos. É importante afirmar que essas regiões são produtoras de vinho até os dias de hoje e produzem os melhores vinhos do país. Mais tarde, em 1875, mais italianos vieram e ocuparam áreas também da província do Paraná.

Após a abolição da escravidão em 1888 assinada pela princesa Isabel, novas e mais pesadas levas de imigrantes italianos vieram ao país, pois toda a mão de obra havia sido perdida. Esses italianos se espalharam por São Paulo, Minas Gerais e outras regiões de grandes produções agrícolas para substituir a mão de obra escrava.

Apesar disso, muitos italianos conseguiram se estabelecer nos grandes centros urbanos do Brasil, iniciando negócios como lojas, restaurantes, etc. As notícias das condições de trabalho quase escravo nas fazendas do Brasil, como também dos constantes ataques indígenas fez com que a vinda de italianos diminuísse. Apesar disso, esses imigrantes continuaram a vir até a década de 20, quando Mussolini assume o controle total da saída de italianos de seu país.

A situação ficaria ainda mais decadente quando o Brasil declara guerra contra as forças do Eixo e envia tropas para enfrentar os italianos. Esse marco é entendido como o fim da imigração italiana para no Brasil. Mesmo após a guerra, vários italianos ainda tentam a sorte em nosso país, porém em um número muito menor que em tempos de outrora.

Republica das oligarquias resumo

Um ano após a abolição da escravatura em 1888, o Brasil se vê livre das garras imperiais e inicia-se o tempo da república. O golpe militar liderado pelo marechal Deodoro da Fonseca destituiu o império de uma vez e reprimiu as correntes que eram a favor da volta do monarca.

Esses primeiros anos de república foram de caráter organizacional. O país precisava se adequar ao novo sistema, garantindo novos direitos e deveres, incentivando outros setores e definindo preferências. Dessa forma, os militares foram quem governaram o país nesse período que ficou conhecido como República da Espada e fizeram a primeira Constituição Republicana.

República das Oligarquias

Em 1894, o primeiro presidente civil assume o governo brasileiro, Prudente de Morais. Esse candidato era do Partido Republicano Paulista (PRP) e defendia abertamente os interesses cafeeiros. Como o café de São Paulo e a produção de leite em minas eram as principais atividades econômicas do país, os dois partidos desses estados PRP e PRM, se articularam numa aliança política que alternava o poder presidencial.

Charge criticando a político do café com leite
Charge criticando a político do café com leite (Foto: Reprodução)

Dessa forma, a cada 4 anos, um representante paulista sai do poder para a entrada de um mineiro. Apesar do incentivo a indústria feito na república da espada, a república oligárquica deu grandíssima atenção ao setor agroexportador, decisão que sofreu inúmeras críticas pelos industriais brasileiros.

Essa política ficou chamada de política do café com leite. Os setores agrícolas foram beneficiados e mais acordos políticos com os governadores foram efetivados. Dessa forma, o poder federal não poderia interferir nas eleições estatais. A figura do coronel, apesar de não ter mais esse título concedido no império, ganha ainda mais força no interior do país.

Em 1929, os Estados Unidos passa pela grande crise da bolsa de valores, que consequentemente chega ao Brasil, reduzindo o preço do café e abalando esse importante setor da economia brasileira. Em meio ao caos que se firmava, as eleições presidenciais teriam sito manipuladas que Júlio Prestes ganhasse. O Gaúcho Getúlio Vargas então com o apoio militar consolida um golpe de Estado num ato que ficou chamado de Revolução de 30, acabando com a política do café com leite e a primeira república.

Batalha de Verdun 1916 resumo e características do combate

Eclodida a primeira guerra mundial, alemães e franceses tinham pendências históricas a cumprir. Os franceses queriam retomar as terras perdidas na guerra franco prussiana e os alemães desejavam tomar o território francês para conseguir uma fatia do bolo neo colonial. Era de se esperar que uma batalha entre essas duas nações inicia-se rapidamente.

O conflito conhecido como Batalha de Verdun foi o mais longo da primeira guerra e um dos mais violentos. Alguns fatos importantes caracterizam esse conflito e explicam sua necessidade na guerra.

Conflito de Verdun – motivações

A região de Verdun fica junto ao rio meuse e é uma das linhas defensivas mais importantes da França. Historicamente, os franceses contiveram inimigos nessa importante linha por séculos e ela constituía um importante marco para a soberania do povo francês. Mesmo com a derrota na guerra franco prussiana, Verdun ainda assim fora importantíssima da defesa do país.

Soldados na trincheira
Soldados na trincheira  (Foto: Reprodução)

Os alemães sabiam que se atacassem e conquistassem a linha de Verdun, acabariam com a moral e confiança dos franceses. Uma vez dominado esse complexo de fortificações, ficaria ainda mais fácil acessar as estradas que levavam a Paris, capital da França. Dessa forma, os exércitos alemães foram posicionados nessa região e iniciaram um intenso combate no dia 21 de fevereiro de 1916.

Os franceses haviam construído mais fortificações no lugar. Além dos antigos fortes na superfície, existiam os complexos de fortalezas subterrâneas que serviam de variadas formas para os franceses. Esses complexos estavam munidos com material bélico e canhões para a defesa da unidade.

O dia a dia da batalha

O conflito de Verdun ficou caracterizado pelas péssimas condições de luta dos dois lados. Os alemães haviam cortado as locomotivas francesas para o abastecimento bélico e material da região e isso se refletia em todos os âmbitos. Por outro lado, os soldados alemães entrincheirados sofriam com os constantes bombardeios, com as pilhas de corpos, a lama, o mais cheiro e o horror de uma imensa carnificina.

A dificuldade da batalha impedia avanços consideráveis dos dois lados. Os alemães conseguiram dominar alguns fortes franceses, mas logo foram retomados pelo exército franco. A estratégia alemã de esperar que o inimigo enfraquecesse e sofresse baixas consideráveis para a retirada não deu totalmente certo

As baixas foram imensas para ambos os lados da batalha. Estima-se que cerca de 600.000 (somando os dois lados) homens tenham morrido nessa batalha até 18 de dezembro daquele mesmo ano, dia em que o conflito termina. Os regimentos de apoio francês chegam e fortificam ainda mais as defesas que começam as contra ofensivas a partir do final de agosto.

Apesar das baixas franceses terem sido um pouco maiores que as alemães, as ofensivas foram suficientes para que o exército alemão se retirasse consideravelmente da região.