Vírus de computador

Atualmente, os vírus de computador são muito conhecidos e igualmente temidos. Com a grande popularização dos dispositivos eletrônicos como computadores pessoais e notebooks, o número de códigos maliciosos, sejam apenas para danificar o equipamento, como para roubar informações importantes do usuário, cresceu da mesma forma.

Isso deu um passo a mais com imensas vendas de dispositivos móveis como smartphones. Com sistemas baseados em softwares de computador, esses dispositivos estão sendo alvos de vírus eletrônicos, forçando as empresas a repensarem e refazerem esquemas de proteção.

História dos Vírus Eletrônicos

Desde os primórdios da computação, já se tinha a ideia de que códigos maliciosos pudessem afetar diferentes softwares, alterando seu funcionamento e prejudicando a máquina atingida. Em 1983 um doutorando (Fred Cohen) da Universidade do Sul da Califórnia, foi o primeiro a palestrar sobre o assunto, demonstrando até mesmo a capacidade do código se replicar e se transferir para outros dispositivos. Nascia a nomenclatura “vírus de computador”.

Os vírus podem estragar sua máquina (foto: reprodução)
Os vírus podem danificar seriamente a sua máquina (foto: reprodução)

Um ano depois, o termo vírus foi oficialmente definido como um código ou programa que infecta outros softwares, se multiplica e pode ser transferido por diferentes mídias, evidentemente por se parecer com os vírus biológicos. No entanto, apenas em meados de 1986, foi descoberto o primeiro vírus de computador.

Esse vírus ficou conhecido como Brain que basicamente danificava o setor de inicialização dos discos rígidos. Tradicionalmente transmitido por um disquete contaminado. Com isso, a partir de 1988 começaram a surgir os primeiros programas antivírus como o conhecido até hoje Avast!. Esses programas continham informações sobre os vírus existentes e os removiam quando infectavam a máquina.

Vários vírus começaram a surgir e a danificar máquinas nos Estados Unidos e Europa, causando prejuízos de milhões de dólares. A partir de 2001, com a maior popularização da internet no mundo, os vírus tipo Worm passam a ser bastante comum por serem transmitidos facilmente por e-mail e redes sociais.

Como evitar?

Dificilmente você conhecerá alguém que nunca teve sua máquina infectada por um vírus. A ocorrência desse tipo de programa malicioso é muito comum atualmente, principalmente devido a facilidade de acesso a internet, e-mails, redes sociais, downloads, entre outros. No entanto, existem algumas formas de se evitar ser infectado por um vírus eletrônicos.

Evitar clicar em banners comerciais duvidosos nos sites é uma das primeiras. Empresas sérias investem publicidade limpa e não propõem “ofertas imperdíveis e inacreditáveis”. Não caia nesse golpe. Pop up com mensagens maliciosas também devem ser evitados. Compras em sites que estejam em listas de desconfiança do governo também podem, além de tomar seu dinheiro, instalar vírus que roubam suas informações pessoas. Você pode acessar essa lista aqui.

Em redes sociais, evite clicar em links promocionais, em compartilhamentos explosivos (com o máximo de pessoas citadas possível), recados totalmente improváveis e tudo que lhe parecer estranho. Use o bom senso e veja se a pessoa que lhe enviou realmente faria isso. Pessoas infectadas não sabem que repassam os vírus porque a própria programação faz isso.

Ao fazer downloads, repare no tamanho dos arquivos. Se você quer baixar um vídeo por exemplo, e o arquivo que se diz ser o vídeo for muito pequeno ou for em bloco de notas, por exemplo, não baixe. Nesses casos é quase certeza de que se trata de um arquivo malicioso. Por último, instale um antivírus. A internet oferece um grande leque de opções de antivírus gratuitos e pagos. Escolha um e instale.

Fui infectado! E agora?

Se o seu computador já apresenta sinais de que está infectado por um vírus eletrônico, talvez seja a hora de instalar um antivírus. Escolha um de sua preferência ou de recomendação de um amigo. Depois de instalado, procure executar uma varredura completa no sistema. Isso pode demorar um bom tempo, mas provavelmente o vírus será identificado pelo software.

Caso não dê resultados satisfatórios, você pode pesquisar sobre seu problema. A internet está recheada de fóruns que ensinam, passo a passo, como se livrar de diferentes tipos de vírus. Em último caso, sempre é uma boa escolha levar sua máquina a uma empresa de computação para resolver o problema.

Como é comemorada a páscoa no México?

Páscoa no México

Em comparação com as tradições brasileiras, a páscoa no México acontece de uma maneira bem peculiar. Claro que conferir de pertinho é bem melhor, mas vamos entender um pouquinho mais sobre esse jeitinho único de comemorar a páscoa através dos costumes mexicanos.

O primeiro ponto, um tanto estranho, é uma devida esmagação de ovos feita pelas crianças. Elas também colocam certos pedaços de papéis na cabeça para aparar a “sujeira” dos ovos. Fazem isso sucessivamente umas nas outras e o evento ocorre cerca de uma semana antes da Quaresma.

Todo o país também é tomado pela encenação da famosa e mundialmente conhecida Paixão de Cristo. Em especial, a cidade de Iztapala que atrai uma média de 3 milhões de pessoas. Localizada precisamente ao Sul da Cidade do México (capital). Segundo a tradição, a homenagem é feita ao Santo Sepulcro.

A páscoa no México é comemorada de um jeito peculiar.
Páscoa no México (foto: reprodução)

Eles contam que o mesmo teria afastado para sempre a cólera do México, no ano de 1843. A epidemia fez com que quase toda população local estivesse contaminada. Os mexicanos são muitos devotos a essa tradição e ao Santo Sepulcro, exatamente por isso oferecem louvor ao mesmo em todas as épocas de páscoa.

Chocolates e coelhos só são costumes mantidos por aqueles que fazem parte de poder aquisitivo alto. Contudo, eles guardam a sexta feira santa, não comem carne de jeito nenhum. Alguns mexicanos, fazem questão de guardar todas as sextas feiras da Quaresma, não ingerindo nenhum tipo de carne além do peixe.

Em pleno domingo pascoal, passa em rede nacional a transmissão de uma missa realizada especialmente para essa data. Todos os mexicanos tem “obrigação” de assisti-la. A celebração é feita em memória da Ressurreição de Jesus Cristo e a devoção e concentração é presente no olhar do povo.

A malhação (ou espancamento) de Judas é feito no domingo, precisamente ao meio-dia. Os bonecos que representam o discípulo são socados e estraçalhados em plena praça pública. Também são queimados e enforcados, e em outros lugares, as crianças o trocam por doces.

A brincadeira é longa, dura cerca de 40 dias. Nesse tempo os devotos, como no Brasil, pedem bençãos, fazem promessas, jejuam e demais tradições do povo mexicano.

Tempo para formação do solo

Formação do solo

A formação do solo é um processo trabalhoso e totalmente demorado. Ele tem sua própria forma de se desenvolver, fazendo com que as intervenções humanas sejam mínimas ou inexistentes. Vários são os processos até que tenha se formado por completo. O seu preparo é profundo e indispensável.

Em média os solos brasileiros possuem uma profundidade equivalente a 40 cm, mas isso depende muito da região em que este se formou e o processo de seu preparo. As diferenças podem ser tão gritantes que em determinadas áreas chegam a obter até 100 cm de profundidade.

O mais seguro e indicado é um solo moderadamente profundo, que está em média num valor de 40 cm. Os solos são distintos, a maneira como eles reagem também. Para se ter uma ideia, para identificá-lo é necessário conhecer suas principais características hidrofísicas e químicas.

Caso as medidas não sejam tomadas, é possível até que se reduza a produtividade do local. Além disso, gastos extras com maquinário e equipamentos de forma geral são indispensáveis. Existem dois tipos de definição dos solos, grupo I e grupo II, no I é recomendado preparo profundo, enquanto no II não.

Tempo de formação e suas fases.
Formação do Solo (Foto: Reprodução)

Solos grupo I

  • Latossolos distróficos
  • Mesoálicos
  • Álicos
  • Ácricos
  • Plintossolos Háplicos 

Solos grupo II

  • Latossolos eutróficos e mesotróficos
  • Nitossolos eutróficos e mesotróficos
  • Argissolos eutróficos e mesotróficos
  • Luvissolos
  • Vertissolos

Tempo como fator

O tempo é um fator determinante na hora de formar um solo. Ele é responsável pela maior parte da produtividade, quando não respeitado tende a ter resultados impróprios, invalidando o local para cultivo ou qualquer outra finalidade. Em gêneses dos solos são necessários mil anos para a formação de 1 cm.

Além disso, esse 1° centímetro é totalmente a granito, vindo a partir de rochas e seu primeiro milhão de anos é conhecido como Neossolo litólico. Em seu quinto milhão de anos ele será chamado de Latossolo. Sua espessura é transformada e aumentada ao longo do processo e do tempo.

A pedologia é a ciência que estuda a formação dos solos, ela permite que a linguagem seja transmitida de forma fácil e bem prática para que até não-estudantes da ciência consigam entender como se passa o processo. Para obter classificação de um solo são necessárias características morfológicas.

O conhecimento de condições físicas e químicas também são importantes e indispensáveis, as cores são características determinantes. Todas essas linhas são examinadas cuidadosamente para definir um solo e a forma como o mesmo esteve em processo de formação. Para entender realmente um solo, são necessários estudos aprofundados de cada região e seu solo em específico.

Animal mais forte do mundo

Animal mais forte do mundo!

Quando vamos direcionar o prêmio de “mais forte do mundo”, devemos levar em consideração alguns fatores. Por exemplo, se formos falar daquele que “vence todos” colocaríamos o elefante no topo. Mas, temos que analisar coisas além da força brutal e diante a todos os outros animais.

Corretamente a força de alguém é medida pela quantidade de “extra” que ela consegue carregar, ou seja, se um animal possui um peso referente a 50 quilos, carregando 6 vezes o peso dele, diremos que ele é extremamente forte. Entendeu? É bem simples a lógica da força.

Levando em conta que um animal forte (incluindo os homens) é aquele que consegue carregar seu próprio peso várias vezes, quem fica com o título de animal mais forte do planeta” é o besouro-rinoceronte. Estudos comprovam que esse pequeno animal tem o poder de carregar nas costas, 850 vezes o próprio peso.

Esse pequeno animal, incrivelmente é o mais forte do mundo.
Besouro-rinoceronte é um dos animais mais fortes do mundo. (Foto: Reprodução)

Ele é da família dos Scarabaeidae. Seu tamanho é de apenas 13 centímetros. A dimensão é tamanha que facilmente compararíamos um homem com 70 quilos, carregando cerca de 60 toneladas ou o peso de 60 carros de uma só vez! É impossível! Exatamente por esse motivo, o besouro-rinoceronte está categorizado como o mais forte do mundo.

Dois outros apelidos lhe são dados devido a sua força, besouro-elefante e besouro-hércules. Você poderá encontrá-lo em florestas tropicais e matas. Carinhosamente, ganhou o “rinoceronte” em seu nome, não devido a força, mas aos pequenos chifres que têm sobre a cabeça utilizados para autodefesa.

Sobre o elefante que descrevemos acima, em termos de lógica, jamais conseguirá ser um animal eleito mais forte do mundo. Isso porque, eles são capazes de suportar apenas 33% de seu peso. Isso não chega nem perto do que os pequenos besouros são capazes de fazer e aguentar.

Características do romantismo em Portugal e no Brasil

O Romantismo é uma das escolas literárias mais conhecidas e citadas, principalmente nas escolas e universidades. As características desenvolvidas durante a era romântica servem de inspiração até os dias de hoje para diversas obras no cenário literário de nosso século.

Iniciado em meados do século XIX, essa escola literária teria como características gerais o nacionalismo, historicismo, crítica social, medievalismo, pessimismo, egocentrismo e escapismo. Apesar dessas características gerais, também há uma grande variedade de tendências durante o movimento em suas três fases.

Gonçalves Dias, um dos principais autores do romantismo no Brasil. (foro: reprodução)
Gonçalves Dias, um dos principais lideres do movimento romântico literário no Brasil. (foto: reprodução)

Romantismo em Portugal

O romantismo em Portugal, obviamente seguiria os conceitos ibéricos e centralizados em sua realidade local. A primeira geração do romantismo português se ocuparia nas tendências nacionalistas, medievalistas e historicistas.

Foi nesse contexto que surgiram obras como Camões (1825), Dona Branca (1826) e Viagens na minha terra (1843-1845) de Almeida Garrett e A voz do profeta (1836) e Historiografia: História de Portugal (1846-1853) de Alexandre Herculano.

A segunda geração do romantismo português centraria-se nas tendências do emocionalismo, pessimismo, irracionalismo e do mal do século. Carlota Ângela (1858), Amor de perdição (1862) e A brasileira de Prazins (1882) de Camilo Castelo Branco são exemplos obras que se consagraram nessa fase.

A terceira geração do romantismo nas terras ibéricas é uma espécie de fase transitória para o realismo. Portanto, as obras apresentam pouco apego às características gerais do romantismo e se adequam em um pré realismo.

Obras como As pupilas do senhor reitor (1867) e Os fidalgos da casa mourisca (1871) de Júlio Diniz e outras obras de João de Deus marcam esse período da literatura portuguesa.

Romantismo no Brasil

O Romantismo em território brasileiro procurava também enaltecer a culturalidade brasileira e divulgar um nacionalismo literário em suas obras, principalmente após 1822, ano que o país torna-se independente de Portugal, portanto, um novo país que precisa de uma cultura própria. Eram valorizadas as culturas indígenas como raízes do Brasil.

A primeira geração do romantismo brasileiro centrou-se na tendência indianista, onde as raízes indígenas eram valorizadas em suas diversas virtudes. Também o apego a religiosidade e a exaltação da vasta e exuberante natureza do país. Suspiros Poéticos e Saudades (1836) de Gonçalves Magalhães foi o marco inicial. Outros autores como Gonçalves Dias e Araújo Porto Alegre tiveram grande repercussão no período.

A segunda geração romântica brasileira teria fortes influências nas obras de Lord Byron e seguiria as tendências do mal do século, o tédio da vida boêmia, pessimismo, egocentrismo e desilusão. Noite na Taverna (1855) de Álvares de Azevedo seria uma das obras mais conhecidas no período. Outros autores como Casimiro de Abreu, Junqueira Freire e Fagundes Varela teriam destaque nessa geração.

A terceira geração do romantismo brasileiro centrava-se na poesia social influenciada pelos acontecimentos do final do segundo império do Brasil e pela obra de Victor Hugo. Autores como Castro Alves, Tobias Barreto e Sousândrade tiveram grande destaque nessa geração que também marcou a transição para o realismo. A obra Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881) de Machado de Assis é o marco final do romantismo e o início do realismo no Brasil.