NAFTA resumo completo e paises membros

Os acordos ou tratados econômicos tem como principal finalidade unir os interesses em comum (ou a troca de interesses) de países vizinhos ou com pretensões parecidas. Normalmente, a sofisticação econômica dos envolvidos consolida uma força e espécie de “protecionismo” entre os países participantes.

Na América do Sul, temos o acordo econômico conhecido como Mercosul, que abrange a maioria dos países do continente, inclusive o Brasil.

Na América do Norte, um acordo parecido com o nosso se estende entre os três grandes países do continente, México, Estados Unidos e Canadá, o NAFTA.

Bandeiras do Nafta
Bandeiras do Nafta

O tratado NAFTA

O NAFTA (em inglês North America Free Trade Agreement) ou Tratado Norte Americano de Livre Comércio, tem como principais objetivos específicos derrubar as barreiras alfandegárias entre os países que participam do bloco, aumentar a produção e exportação dos países como também sua economia e reduzir os custos de comércio entre eles.

Os países membros se beneficiam com as facilidades de comércio entre eles, tendo em vista que os Estados Unidos, como potência mundial, tem o Canadá  e o México como importantes consumidores de seus produtos. Estados Unidos e Canadá podem instalar suas empresas no México pela mão de obra mais em conta e o México, além de diminuir o desemprego em seu território, comercializa seu petróleo diretamente com os Estados Unidos.

Nessas condições, o NAFTA tem em média um PIB de 3,03 Trilhões de dólares, tornando-se um forte bloco para competir com a Europa. Os Estados Unidos buscam expandir ainda mais o bloco, incorporando o Chile. O país ainda está em fase de negociação para se enquadrar no acordo econômico.

Batalha de Stalingrado resumo e sua importância

A Segunda Guerra Mundial foi de longe a pior guerra que a humanidade já viu. Marcada pelo nacionalismo exarcebado, o imperialismo, a tecnologia científica, a indústria bélica e as ideologias, essa evento provavelmente nunca será esquecido principalmente pela Europa, palco onde isso tudo aconteceu.

 A batalha mais sangrenta do mundo

Apesar de ter havido muitas batalhas durante os anos de guerra, nenhuma outra foi tão impactante e destrutiva quanto a batalha de Stalingrado. Essa é considerada a batalha mais sangrenta do mundo e com certeza a que mais causou dores de cabeça para os dois exércitos combatentes.

Tropas em Stalingrado
Tropas em Stalingrado

Inicio das batalhas

A batalha se iniciou no dia 19 de agosto de 1942, onde hitler enviou suas tropas nazistas para a cidade de Stalingrado, na Rússia. O objetivo desse ataque era puramente estratégico e compreensível. Stalingrado era a principal cidade industrial da Rússia, contendo grande parte da indústria bélica e todo o tipo de material indispensável.

Tomar essa cidade poderia significar o fim da guerra, visto que a economia e a falta de recursos poderiam tirar um dos principais oponentes do conflito. Além disso, a cidade era uma importante ligação com Moscou, uma vez tomada, o caminho estaria livre para os Alemães invadirem a capital russa.

O conflito foi longo e extremamente desgastante. A população inteira de Stalingrado, além de continuar trabalhando quando podiam, tiveram que pegar nas armas e partir para o combate mesmo sem ter experiência. Os alemães estavam certo de sua empreita e continuavam avançando, ora dominando prédios e espaços públicos, ora perdendo-os.

O exército alemão chegou a ter nove décimos de toda a cidade em sua dominação. Porém, a estratégia russa de cortar todo e qualquer suprimento para a cidade funcionou mais expressivamente contra o exército alemão. Exaustas e sem condições de sobrevivência, as tropas alemãs se renderam ao contingente populacional russo no dia 13 e fevereiro de 1943. Ao todo, estima-se terem ocorrido mais de 1,5 milhão de mortes para os dois lados.

A derrota em Stalingrado foi bastante efetiva para Hitler, que perdera uma de suas maiores brigadas, além de muitos recursos para manter a batalha. De certo modo, essa batalha acabou por limitar o avanço alemão por aquelas áreas e dando o início da derrubada dos demais exércitos nazistas.

Zumbi dos Palmares história

Marcas de Zumbi na História do Brasil

A história do Brasil foi marcada quase que obrigatoriamente pela escravidão tanto indígena como africana como propulsor da economia e dos ofícios de trabalho dos mais variados. A venda de pessoas como escravos existe desde os primórdios da humanidade e aqui, podemos ver sua larga utilização.

Principalmente nos tempos da colônia, o Brasil sob o comando da coroa portuguesa tinha como principal objetivo produzir riquezas para Portugal, pois era dono desse território. A concepção religiosa católica tomista assegurava o direito e legitimava a escravidão africana pelos europeus, e por isso com o tempo a escravidão indígena foi sendo ceifada do território.

Tráfico de Escravos

O tráfico negreiro importou milhares de africanos para colônias de toda o Novo Mundo, desde a América do Norte até a América do Sul. A cada dia, o número de africanos confinados e sujeitos a exploração de trabalho nos engenhos brasileiros aumentava e essa grande massificação aparentemente impotente se manifestava de diversas formas.

Zumbi

As rebeliões de escravos aconteciam com mais frequência do que se imagina. Grande parte dos donos de engenho tiveram que aprender a lidar com esse tipo de situação para que seus negócios pudessem prosperar. O cárcere dos escravos, os maus tratos e muitas vezes as proibições de exercer elementos da cultura africana eram os principais motivos para as rebeliões.

Principalmente no Nordeste brasileiro (porém, podem ser encontrados em quase todos os Estados no país), os escravos fugidos conseguiam se exilar em lugares de difícil acesso e construírem pequenos vilarejos chamados quilombos. Alguns quilombos tiveram tanto sucesso que até hoje existem em território nacional.

PalmaresPalmares

No atual Estado do Alagoas, um evento acabou tomando repercussão nacional e acabou estampado nos livros de história. O Quilombo de Palmares em 1655, oriundo de negros fugidos de diversas fazendas foi talvez o mais bem sucedido quilombo de sua época em diversas questões. Localizava-se na Serra da Barriga, provavelmente na região em que hoje existe o município União de Palmares.

Zumbi nasceu livre no quilombo mas em um episódio acabou sendo levado para os domínios portugueses com aproximadamente 7 anos, onde foi batizado em fé católica com o nome de Francisco. Nesse período, Zumbi aprendeu sobre o catolicismo e a língua portuguesa, além da cultura alagoense. Com 15 anos, Zumbi consegue retornar a Palmares e em 1675, se destaca como grande líder e guerreiro em uma batalha contra tropas portuguesas.

Após esse episódio, outros enfrentamentos com tropas portuguesas, principalmente patrocinadas pelos fazendeiros da região acabam falhando contra as forças de Palmares. Para garantir a paz entre os dois mundos, o Governador da Província de Pernambuco começa um processo de negociação com o líder de Palmares, Ganga Zumba. Essa negociação é duramente criticada por Zumbi, devido aos objetivos de resgatar todos os negros possíveis das fazendas que inflamava seus discursos. Antes que as negociações fossem aceitas, Ganga Zumba acaba falecendo por volta de 1680 – talvez de envenenamento pelo próprio Zumbi – e o poder de Palmares é passado a Zumbi, que nega os preceitos da negociação.

Conquistas de zumbi dos palmaresconquistas de zumbi dos palmares

Zumbi conseguiu grandes conquistas ao quilombo. A população aumentou com o resgate de negros de diversas fazendas alagoenses e o poderio militar ganhou uma atenção maior e um grande fortalecimento. A organização de todo o complexo de Palmares também foi remodelada, de modo que estima-se que aproximadamente 30 mil pessoas habitavam todo o complexo durante a gestão de Zumbi.

Por volta de 1694, uma grande expedição é organizada para derrotar Palmares. No comando da expedição, o bandeirante Domingos Jorge Velho reúne tropas estratégicas para derrotas as forças de Zumbi. Após algumas batalhas, um dos complexos de Palmares é destruído e, apesar de conseguir fugir, Zumbi é capturado pelos soldados e degolado no dia 20 de novembro do mesmo ano.

Atualmente o dia de sua morte virou data de referência no país, conhecido como Dia da Consciência Negra. Zumbi é considerado um dos maiores líderes contra a escravidão na colônia e é sem dúvidas, símbolo da resistência e militância.

Resumo da construção da usina de Belo Monte

O Brasil é um dos maiores países do mundo e também um dos países que mais possui grandes cidades. Devido as grandes riquezas naturais de nosso território, o meio mais eficiente de produção energética para suprir as demandas urbanas é o das usinas hidroelétricas, que utiliza a força das águas dos rios para produzir energia.

Graças a isso, o país já detém a maior usina hidroelétrica do mundo, a chamada Usina de Itaipu, que foi construída em uma parceria também com o Paraguai. Fora essa, o Brasil possui dezenas de usinas espalhadas pelo território para suprir as demandas que só crescem. Devido a isso, novas usinas estão sendo requisitadas com o tempo para estimular o consumo e a economia.

Usina de Belo Monte

Uma das construções mais polêmicas no Brasil atualmente diz respeito a uma usina hidroelétrica que o Governo pretende construir em ponto específico do Rio Xingu, no Estado do Pará. De acordo com o projeto, a hidroelétrica será a terceira maior do mundo e a maior feita apenas com recursos brasileiros.

Usina de Belo Monte

Projeto da construção

Os projetos para a construção dessa usina fazem parte de um longo processo que começa em 1975, quando os estudos para a instalação no rio fosse possível se iniciaram. Desde então, muitas polêmicas foram lançadas na mídia sobre o projeto. Em especial, os impactos ambientais produzidos pelo alagamento da usina prejudicaria tanto a fauna e flora local, como também removeria comunidades indígenas e ribeirinhas de suas terras.

Problemas, Solução e Debates

Debates com representantes indígenas acabaram em ameaças e investidas indígenas contra os engenheiros e executivos dos projetos. Da mesma forma, várias pessoas que se manifestavam contra a construção da usina testemunharam ameaças contra sua integridade, situação que talvez tenha tido relação com o assassinato de Ademir Federicci, um dos coordenadores do Movimento pelo Xingu e Transamazônica.

Em 2011 o IBAMA cedeu uma autorização de 360 dias para que as obras de que compõem a infraestrutura da usina fossem iniciadas. De lá pra cá foram descobertos esquemas de aliciamento e tráfico de garotas para a prostituição na cidade de Altamira, mais afetada pela construção, onde os criminosos prometiam altos cargos e bons salários nas construções de Belo Monte.

Além disso, o tráfico de drogas em Altamira cresceu rapidamente durante o início das obras. Foram apreendidas toneladas de crack e cocaína pela Polícia Federal que afirma a ligação com direta com o aumento populacional causado pela construção da usina.

Ainda que autorizada, as obras da usina de Belo Monte enfrentam grandes dificuldades pelas pressões de entidades nacionais e internacionais que não apoiam a construção. Protestos do Greenpeace por exemplo, já foram realizados no local e tudo indica que isso continuará por algum tempo. O Governo Federal diz que as obras devem terminar por volta de 2015.

Guerra dos Farrapos Resumo completo

O que chamamos hoje em dia como Guerra dos Farrapos ou Revolução Farroupilha, foi um movimento separatista rio grandense ocorrido durante o Brasil Império na província do Rio Grande do Sul, atual Estado da República Federativa Brasileira com o mesmo nome.

Tropas Farroupilhas
Tropas Farroupilhas

Esse movimento separatista teve como principal influência as independências das províncias da América Espanhola próximas a Região Sul do país, onde normalmente tornavam-se Repúblicas Federativas. Apesar disso, o pensamento republicano não estaria presente em todas as articulações políticas rio grandenses. Nem todos eram separatistas.

Os movimentos políticos da província brasileira sulista não se limitavam apenas a uma ideia. Era possível encontrar indivíduos com ideais abolicionistas, republicanos, imperialistas libertários, entre outras articulações, independentemente de serem farrapos ou estancieiros.

Motivos da Revolução

Apesar das intensas diferenças de pensamentos e idealismos entre as articulações políticas do Rio Grande do Sul, havia um pensamento em comum de descontentamento com o império brasileiro. Com a economia sulista baseada no comércio de charque, couro e na produção de gado, os estancieiros não conseguiam exportar sua produção e podiam apenas lucrar com o comércio interno brasileiro e uma singela relação com o Uruguai.

Apesar de ser vendido quase exclusivamente no Brasil, o charque sulista, destinado principalmente aos mineiros e nordestinos, recebia altas tributações por parte do império para chegar até as outras províncias brasileiras, fato que encarecia o produto. O charque sulista era tratado com mais tributos que um produto estrangeiro em terras imperiais, o que motivava cada vez mais aos compradores optarem pelo charque mais barato da Argentina e Paraguai.

A Revolução – passos importantes

Por mais que as personalidades políticas rio grandenses se articulassem, o império brasileiro não se manifestava a favor da melhoria do comércio gaúcho e os deixava cada vez com lucros mais baixos. A ineficiência do império enalteceu o fervor farroupilha com ideias separatistas e libertárias.

Nesse ponto, tanto os farroupilhos como os fazendeiros da região compactuaram em iniciar o movimento revolucionário. Lutando a favor da liberdade das guarras imperiais, do com comércio e de melhores condições, as milícias rio grandenses marcham até Porto Alegre e tomam a cidade no dia 20 de setembro de 1835, derrubando o então governante Antônio Rodrigues Fernandes Braga.

Já nesse estágio da Revolução, Bento Gonçalves instaura a República Piratini, fato que desafiava ferreamente a autoridade do império do Brasil para com os movimentos sulistas. Os rio grandenses agora faziam parte de um novo país e os farroupilhas, de um exército libertário.

O movimento continuaria avançando ao norte, e chegando em Santa Catarina, os sulistas da República Piratini dominariam a província que em 22 de julho de 1839 proclama-se como República Juliana. Apesar da força do movimento separatista, o império brasileiro não reconheceu nenhuma das independências e tratou de nomear o Duque de Caxias para ser o governados da província do Rio Grande do Sul.

Dessa forma, Duque de Caxias trata de iniciar suas campanhas militares para o restabelecimento da ordem na província e aquietar a agitação sulista. Após muitas batalhas e perdas de ambos os lados, no ano de 1845 os comandantes farroupilhos aceitam o tratado de paz proposto pelo império.

Esse tratado mencionava a obrigatoriedade da libertação dos escravos participantes dos conflitos armados sulistas, a anistia para os rebeldes farroupilhos, a devolução das terras perdidas durante o conflito, a incorporação dos comandantes farroupilhos ao exército imperial e a manutenção das taxas imperiais para com o comércio gaúcho.