Proletariado e Revolução Industrial

A chamada Revolução Industrial de fato, revolucionou o mundo em grandíssima escala e em todos os sentidos. A mudança da dinâmica de trabalho e produção transformaria uma infinidade de valores culturais e econômicos, como também tornar-se-ia um modelo de civilidade e desenvolvimento a ser seguido por centenas de países.

Iniciada primeira na Inglaterra do sec XVIII, essa revolução apesar de tão significativa no processo histórico mundial, não ocorreu de forma assustadoramente bombástica. A própria revolução foi processo longo e abrangente nas continuidades e rupturas. A Inglaterra foi palco de uma convivência entre as práticas industriais e não industriais.

O início da Revolução

Os modos de produção na Inglaterra e também em grande parte da Europa, obedeciam o princípio das corporações de ofício. Geralmente nas casas dos mestres ou em lugares de aprendizado, a produção de uma variedade considerável de bens e objetos manufaturados era ensinada e praticada pelo mestre e aprendizes.

Representação de indústria textil
Representação de indústria textil

Esse modelo, apesar de coeso em si mesmo, não era capaz de produzir tanto. Geralmente o suficiente para a comunidade entorno da corporação ou para abastecimento de mercados. As primeiras indústrias vieram dos investimentos nas primeiras máquinas de tecer, que acelerava muito o processo e aumentava a produção.

Dessa forma, a Inglaterra dava um salto na produção têxtil. Em grande parte dos casos, os trabalhadores ainda trabalhavam em suas casas e nas corporações, porém com a diferença de terem metas de produção e de terem os materiais e máquinas financiados pelos empresários.

O ambiente era propício a convivência de indústrias e corporações, tendo em vista que uma prática não substituiu a outra. O avanço da indústria foi linear e consideravelmente lento no início. O cenário mudaria de forma mais abrupta durante a segunda revolução industrial, onde as máquinas a vapor e as locomotivas transformariam a mecânica de trabalho de vez.

Nesse aspecto, o corre corre das grandes cidades já poderia ser visto. O andar solitário de cada trabalhador que mal conhece o vizinho ou todas as outras pessoas com quem dialoga, o olhar no relógio que agora indica os horários de entrada e saída das fábricas e a pobreza e miséria que se acentuava eram características marcantes desse período.

O proletariado

Karl Marx foi o responsável de nomear a classe de trabalhadores como proletariados. As relações entre os patrões e os proletários era de constante exploração. As duras jornadas de trabalho imposta pelos donos das fábricas, as péssimas condições de trabalho, a insuficiência de direitos aos trabalhadores e os salários miseráveis pagos diminuía consideravelmente a expectativa de vida dessas pessoas.

Os grandes lucros provenientes da exploração do trabalho e da produção advinda desta, geravam uma qualidade de vida infinitamente superior as famílias burguesas na Europa. Muitos autores descrevem a massa de trabalhadores como uma multidão de sujos miseráveis que se assentava nas cidades.

Todos esses fatores acabou eclodindo nas primeiras greves trabalhistas e na busca pelos direitos a segurança no trabalho, melhores salários e menores cargas horárias. Para suprir a perda na produção, outras indústrias surgiram nesse aspecto e muitas delas readaptaram o processo industrial para que se produzisse em menos tempo, como foi o caso da Ford.

Até hoje, as relações entre empresas e trabalhadores são tensas, sobretudo nos países em desenvolvimento onde a oferta de mão de obra barata dá margem para vários tipos de exploração.

Não tomo anticoncepcional

 Nos dias atuais, é muito raro encontrar uma mulher que não faça uso de meios contraceptivos, principalmente os anticoncepcionais hormonais. Fabricados para evitar a concepção de uma gravidez, também proporcionam outras importantes vantagens para o bem estar da saúde feminina.

Como tomar sua pílula de forma correta.

Os anticoncepcionais se utilizados corretamente podem diminuir a probabilidade de ocorrer a fecundação do óvulo. Em maioria dos tipos disponíveis no mercado, oferecem até 99% de eficácia, mas não evitam o contágio de DST’s, portanto devem ser administradas juntamente com o contraceptivo de barreira, ou seja, a camisa de vênus ou camisinha.

Por existirem vários contraceptivos ofertados, muitas vezes é difícil para a mulher encontrar o método mais adequado a sua situação, por isso é imprescindível realizar uma consulta com um médico ginecologista para que o mesmo baseando-se em uma série de dados faça a indicação do anticoncepcional ideal.

Além da prevenção, geralmente os anticoncepcionais são capazes de reduzir os sintomas da Tensão pré-menstrual, diminuir significativamente o fluxo, ou seja, os dias de sangramento são menores e também eliminam as terríveis cólicas menstruais. Em contra partida, todo medicamento surte algum efeito colateral, mas em se tratando de anticoncepcionais, nem todas as mulheres sofrem os mesmos sintomas ou com a mesma intensidade.

Uma das maiores preocupações está associada ao ganho de peso, pois dependendo da dose de hormônios contida no anticoncepcional, pode vir a interferir no metabolismo feminino, resultando no acúmulo de gordura, também pode causar inchaço nas regiões dos seios, abdômen e quadris.

O uso de cada  anticoncepcional deve seguir corretamente as recomendações prescritas, se houver algum descuido, a eficácia estará comprometida, portanto, deve-se ter assiduidade quanto as datas e horários. Com o esquecimento ou falha de utilização é preciso recorrer a outros métodos contraceptivos caso queira evitar uma gravidez indesejada.

Dentre os populares  anticoncepcionais hormonais podem ser citados:

  • Pílula Anticoncepcional – possui apenas 1% de chance de falha.

  • Anticoncepcional Injetável – boa alternativa para as mulheres que se esquecem de tomar as pílulas diárias.

  • DIU de Progesterona – é inserido pelo médico e pode permanecer dentro do útero por até 5 anos.

  • Anel vaginal e Adesivo – dois métodos que possuem baixa dosagem hormonal e são super práticos.