A tradição cristã que condiz e relata o nascimento de cristo por meio das escrituras sagradas da bíblia e também pelo imaginário e interpretação popular dos textos, afirma que durante o duro nascimento de Jesus na manjedoura, alguns visitantes que vieram de longe trouxeram presentes ao menino nazareno, para adora-lo e engrandece-lo.
Como Jesus Cristo seria o principal profeta e próprio filho de Deus esperado pelo povo judeu para liberta-lo dos domínios romanos e macedônicos, a tradição afirma que em seu nascimento, três grandes reis magos vindos do leste e guiando-se por uma estrela, chegaram até o filho do próprio Deus que nascera de Maria com oferendas ao mesmo.
Essa passagem só encontra-se no evangelho de Mateus e apesar de não especificar qual o número de reis magos que foram visitar a Cristo, o imaginário popular os tem como três devido ao número de presentes que foram três. Teólogos atuais afirmam que os reis magos citados no texto não eram de fato reis, e sim importantes sacerdotes ligados a estudos astronômicos.
Porém, a presença dessas personagens reforça o mito judeu de que ao nascimento do filho de Deus, todos os reis da Terra se prostrarão a ele. Os presentes também possuem um grande simbolismo, como o Ouro que era presente comum que agradara a qualquer rei – referência a Rei dos Judeus -, o incenso de olíbano, geralmente dado a sacerdotes para representar a espiritualidade de Cristo e a Mirra, material utilizado para embalsamar corpos, que nesse caso representou a preservação e imortalidade do nome de Jesus na Terra.
Os reis magos são personagens essenciais para legitimidade da vinda e identidade de Jesus Cristo como principal profeta de uma das religiões mais influentes no mundo atual. Certamente, estão incrustados no imaginário coletivo da comunidade cristã mundial.