Juntar renda para financiamento de veículo

Calculadora com contas

A renda mensal de muita gente não é o suficiente para comprar o carro desejado. Posto isto, juntar renda para o financiamento do veículo é fundamental para adquirir o carro dos sonhos.

Sim, o financiamento de veículo é uma opção favorável, no entanto, é necessário realizar simulações do financiamento antes de contratar uma linha de crédito, assim evitará dívidas e outros problemas. Sendo assim, é importante fazer algumas perguntas antes de iniciar o financiamento, por exemplo:

• Como juntar uma renda para o financiamento do veículo?
• Ao juntar a renda, quais cuidados devem ser tomados para o financiamento?
• É realmente um bom negócio optar pelo financiamento de veículo?

Veja a seguir, dicas de como juntar renda para financiamento de veículo:

Calculadora com contas

Como já foi dito, muitas pessoas não possuem renda suficiente para adquirir o veículo dos sonhos, desta maneira, juntar renda para o financiamento é uma ótima opção, pois, o interessado poderá unir a sua renda com a renda da sua família, ou seja, juntar a renda para o financiamento.

Logo, o valor mensal aumentará, incluindo também o valor do patrimônio. Mas, para isso, é imprescindível a apresentação dos comprovantes de renda de todos envolvidos, além disso, essa contabilidade só será possível se os parentes forem de primeiro grau, como, pai, mãe, esposa e filhos. Ressaltando que algumas instituições podem exigir que esses parentes morem na mesma casa.

Veja a seguir, dicas de cuidados necessários ao juntar renda para financiamento de veículo:

Uma das dificuldades para juntar renda de financiamento de veículo é a condição do interessado em relação ao pagamento das parcelas, dado que para aumentar o valor do veículo, os rendimentos podem ser unificados, no entanto, para pagar as prestações, o interessado é o responsável pela despesa, logo, corre o risco de se endividar.

Compreenda que no Brasil, as parcelas não ultrapassam 30% da renda mensal comprovada, sendo assim, é importante que o contratado não ultrapasse esse valor, principalmente se for o único responsável pela dívida.

A dica é optar por um veículo que esteja de acordo com a realidade do contratante, ou seja, de acordo com a sua vida financeira. Assim, facilitará que no futuro ele troque o carro ou ofereça como entrada na compra de um veículo melhor.

Outro fator importante são os casos de inadimplência, pois, os nomes das pessoas envolvidas poderão sujar, além disso, os nomes serão cadastrados nos órgãos de proteção ao crédito.

Juntar renda para financiamento de veículo é mesmo um bom negócio?

Motorista

Depende, pois, existe um lado positivo e um lado negativo. O lado positivo é o de garantir o veículo desejado por um preço maior que a renda do contratante, porém, o lado negativo ocorrerá, caso os envolvidos não se responsabilizem pelo financiamento.

Durabilidade das pastilhas de freio

A durabilidade das pastilhas (e dos discos de freio), sistema que compõe a frenagem, dependem de como o motorista dirige seu veículo. Não tem como determinar uma quilometragem exata em relação a resistência das mesmas, justamente por se tratar de um sistema que se desgasta com o tempo.

Tem-se apenas noção de que em carros 0 km, os freios costumam durar entre 20 à 30 mil quilômetros rodados. Além da maneira como o motorista dirige, há outros fatores que ajudam as pastilhas se desgastarem mais rápido como terrenos acidentados (quando o motorista usa o freio em um longo período).

A durabilidade das pastilhas de freio depende de como o motorista faz uso do veículo.
Pastilhas de freio.
Créditos de imagem: http://www.rumoautopecas.com.br

Quanto a manutenção, as pastilhas devem ser trocadas na hora exata, não precisando substituir o disco. A troca pode ser realizada quando perceber um chiado agudo quando você freia.

Trocando a pastilha, poderá trocar o disco apenas na próxima substituição de pastilhas.

Observação: Não deixe a pastilha acabar por completo, pois isso acaba riscando o disco, tendo que substitui-lo também.

Se o disco não for trocado no momento certo, poderá empenar e sofrer desgaste irregular. Você percebe o disco empenado quando o pedal do freio é acionado e ele trepida.

Outra manutenção que deve ser feita é a troca do fluído de freio, a cada 12 meses. Esse tem como função absorver a umidade do ar através do respiro do sistema.

Por isso a importância de conferir todo o sistema de freio antes de comprar um carro, principalmente usado. Orientamos que verifique o sistema de freio, principalmente as pastilhas, a cada seis meses. É importante saber se há algo de errado em alguma parte e ser reparado.

Como devolver um veículo financiado?

Devolver o veículo é uma opção quando você não consegue fazer a transferência.

O seu banco nunca falará sobre uma porção de direitos que você tem quando resolve se arriscar em um financiamento. Muita gente não sabe da possibilidade de devolver o veículo quando não está mais em condições de arcar com a dívida. Quem está nessa situação tem duas opções.

A primeira delas consiste na devolução do carro à financeira responsável, ou até tentar fazer com que o carro seja repassado a outra pessoa para que assuma as prestações e faça a devolução de pelo menos uma parte do seu reembolso.

Devolução amigável – A primeira opção é chamada de devolução amigável, essa consiste em levar o seu carro a leilão. No ato da venda, o valor garantido será revertido a quitação de todas parcelas que ainda restavam e o que sobra então é devolvido ao consumidor.

Devolver o veículo é uma opção quando você não consegue fazer a transferência.
Financiamento (Foto: Reprodução)

Transferência de dívida – Na segunda opção, o consumidor deverá encontrar alguém que esteja disposto a assumir sua dívida e devolver parte do que já fora investido, mas é preciso uma boa negociação. É um trâmite que requer o mínimo de experiência com negócios.

Geralmente, o processo mais utilizado é o da transferência de dívida, considerando que dessa forma o consumidor tenha maiores benefícios. Quando há negociação, o mesmo possibilita a venda de seu veículo pelo valor normal de mercado, sendo parcialmente completamente ressarcido no investimento.

Em outros casos, quando o financiador só interrompe o pagamento das parcelas, o banco entrará em contato para tentar um acordo. Quando o pedido não é atendido ou não há acordo entre as partes, logo a financiadora entra com um pedido de busca e apreensão do veículo.

Contudo, esse não é um recurso muito utilizado. Somente em último caso será efetivado. É por isso que os especialistas orientam que o financiador procure passar a frente seu veículo, encontrando alguém para assumir suas parcelas e efetivar logo após a transferência.

Refinanciamento

É possível também que (se necessário) o financiador entre com o refinanciamento, o que é nada mais que melhores condições para pagar em dia sua dívida, diminuindo as prestações. Quando você opta pela devolução do veículo, é necessário avaliar alguns pontos.

É importante que procure a financiadora que está disponibilizando a compra de seu carro e tente um novo acordo, de maneira que seja bom para ambos. Converse também com um advogado para saber quais os seus direitos e o que está abusivo nos juros das financiadoras, já que os juros indevidos sempre são cobrados.

Como verificar a procedência de um veículo?

Uma das preocupações de quem deseja fazer a compra de um carro usado consiste em saber mais sobre sua procedência. Pensando nisso, é extremamente importante que você entenda quais são os métodos utilizados para fazer tal “avaliação” veicular. O procedimento é vantajoso não só para descobrir irregularidades com relação ao veículo, mas também para te proteger. Muitos carros usados podem estar na lista de roubados, o que geraria uma sucessão de problemas judiciais depois da compra.

Para fazer a consulta precisará ter a placa anotada, se conhece algum policial ou agente de seguradoras o processo pode ficar ainda mais simples, considerando o pedido de consulta a qualquer um desses profissionais (já que eles possuem acesso livre as centrais). Caso não tenha contato com ninguém que se encaixe nessas profissões, você precisará procurar o trabalho de um despachante.

Outra forma simples de conseguir a sua consulta é utilizando o código do RENAVAM e fazê-la diretamente nos sites oficiais do DETRAN e DER. É importante lembrar que nem sempre é possível ter 100% de todo o passado do veículo. É preciso uma sucessão de contatos e muito interesse pra se ter tudo, contando sempre com os serviços disponibilizados pelo despachante.

Como fazer a consulta no Detran?

O modo mais simples de fazer tal verificação é tendo em mãos o número da placa do veículo.

1° passo – Clique aqui.

2° passo – Procure pela opção “consulta de veículo”.

3° passo – Informe seu:

  • Código do RENAVAM
  • CPF ou CNPJ
  • Digite os números que se pede
Carros usados precisam ser verificados.
Carro (Foto: Reprodução)

Depois disso é só clicar no botão que indica “prosseguir” e adentrar às informações do carro. Em casos mais sérios ou de não identificação, você precisará se dirigir a uma agência ou posto que presta tais serviços e pedir orientações aos atendentes. Lembrando sempre que para obter uma consulta completa, será extremamente necessário que faça um desembolso.

O meio de consulta é muito simples, mas não totalmente preciso. Indicamos que procure meios mais fáceis, utilizando de seus contatos pessoais ou pagando pelo serviço. De qualquer forma, é altamente recomendado que faça uma análise sobre os carros que adquiri. Isso porque, desta maneira, mantém mais seguro na hora de efetuar o pagamento.

As novas regras no financiamento do carro

Financiar e ter seu carro próprio ficou mais difícil.

Orientações para compra de um carro financiado

O Banco Central (BC) divulgou novas regras para o financiamento de carros, impedindo algumas facilidades. As restrições são inúmeras, principalmente àqueles que possuem financiamento em parcelas mais prolongadas que 24 meses, não importante se o veículo em questão é novo ou usado.

A dúvida que surge nesse meio, é sobre qual a hora de programar a compra de um carro. Antes de mais nada, é indicado que você saiba exatamente qual a necessidade de comprar um veículo. Se a resposta for “o mais rápido possível”, o interessado deve começar a “poupar”, para que dê uma boa entrada.

Dessa forma, o comprador pagará prestações reduzidas, com valor também reduzido, o que facilita o processo. Não é nada recomendável que seja feito empréstimos, isso porque as parcelas de ambos pesarão com o tempo em seu bolso. A melhor dica é trabalhar a paciência e juntar uma boa quantia. 

Financiar e ter seu carro próprio ficou mais difícil.
Compra de um carro (Foto: Reprodução)

Um especialista em economia, indica que aquele que resolve economizar para comprar seu veículo num prazo maior de tempo, deve fazer o chamado “apontamento diário de despesas”. Durante 30 dias, ele terá de anotar todos os seus gastos diários, por fim fazer um levantamento do quanto poderá economizar, ou não.

É bom ressaltar também que um carro possui despesas como:

  • Manutenção
  • 3% do valor do carro todos os meses – seguro, DPVAT
  • Estacionamentos
  • Combustível

Novas regras

  • Para financiamento de 24 e 36, entrada de 20% do valor do carro
  • Para financiamento de 36 e 48, entrada de 30% do valor do carro
  • Para financiamento de 48 e 60, entrada de 40% do valor do carro
  • Acima de 60 meses, entrará em vigor a Regra do Fator de Ponderação de Risco

Regra do Fator de Ponderação de Risco

O que antes era 100%, agora é 150%, isso significa que para cada R$100 emprestados, os bancos são obrigados a deixar nos cofres do BC um valor referente a R$16,50. 

  • Os juros que eram 1,3%, agora são 2,3%

Quando questionados sobre a mudança, o BC denotou uma intenção de desacelerar a economia. Restabelecendo várias condições de mercado de crédito, reduzindo também as pressões inflacionárias. Além disso, fora colocado em questão os riscos de inadimplência.

Segundo estudos, cerca de 1,5% das pessoas que possuem financiamento de um a dois anos, deixam de pagar por pelo menos nos 12 primeiros meses. Em casos onde há extensão para 3 ou 4 anos, o número de inadimplentes aumenta para 6%. Em 5 e 10 anos, mais de 10% dos compradores deixam de arcar com suas responsabilidades.