Quantos dias podemos ficar sem comer

Homem comendo

Sabe aqueles dias que passamos do horário de almoço e o estômago começa a reclamar? Só assim, já sentimos o quanto é ruim para o nosso organismo ficar sem comer por algumas horas. Então, quantos dias podemos ficar sem comer? Quanto tempo o nosso corpo conseguiria sobreviver diante a fome?

Seria possível, por exemplo, ficar um mês sem comer? Segundo, alguns profissionais, um mês é a data limite para que o corpo sobreviva sem a ingestão de alimentos, porém tudo dependerá do clima, temperatura corporal, reserva de gordura, hidratação e também da taxa metabólica.

Compreenda que o alimento é imprescindível para o funcionamento normal do corpo, pois é a nossa fonte de energia. Quando não nos alimentamos, o nosso corpo passa a gastar a gordura encontrada e quando essa gordura chega ao fim, começa a desviar a energia do coração e dos músculos, até que uma hora todos os órgãos param de funcionar diante a fraqueza do corpo.

Homem comendo

Existem pessoas que sobreviveram em jejuns feitos e também a situações de riscos, onde não tinham o que comer. Logo, cinquenta dias é o máximo conhecido em que o corpo suportou ficar sem comida.

A reserva de gordura do corpo é a reserva de energia para o organismo que não está sendo alimentado. Diante esse fato, pessoas com excesso de gordura corporal tendem a suportar mais perante a falta de alimento, do que uma pessoa magra, pois perderá sua funções celulares mais rápido.

Jejum

Muitas pessoas buscam o jejum ou greve de fome, como alternativa em prol de causas importantes, geralmente, essa greve de fome é feita por políticos que foram aprisionados, líderes religiosos e ativistas. Por exemplo, Mahatma Gandhi, líder político que sempre lutou pela Índia com garras. Foi em 1933, que ele iniciou uma greve de fome de vinte e um dias para protestar contra a opressão britânica em relação a Índia.

Assim, como Barry Horne, ativista que lutava pelos direitos dos animais, foi em 1998, que ele fez sua terceira greve de fome com duração de quarenta e nove dias, ocasionando problemas nos rins e problemas de visão. Ainda preso, por incendiar lojas que vendiam casacos de pele, em 2001, iniciou sua quarta e última greve de fome que o levou a morte diante uma insuficiência hepática.

Todo jejum deve ser acompanhado por água, pois sem ingerir água, o corpo ficará desnutrido, ocasionando problemas nos rins, queda de pressão e arritmias cardíacas. Logo, todos os órgãos param de funcionar, acarretando a morte.

Situações de risco

Menina perdida

Existem algumas histórias de pessoas que se encontraram em situações de riscos, onde estavam totalmente a mercê da falta de alimento sem a possibilidade de buscar ajuda, como a situação de James Scott, que aos seus vinte e dois anos, em 1991, fez uma viagem de Austrália até Nepal, rumo ao Himalaia.

Durante o trajeto, uma tempestade surpreendeu o jovem, fazendo com que ele se perdesse na trilha, por quarenta e cinco dias ele ficou sem comida, porém na companhia de bolas de neves derretidas e uma lagarta. James Scott, escreveu o livro “Lost in the Himalaya”, ou seja, “Perdido no Himalaia”.

Clima

A temperatura é um aspecto importante diante esses casos, pois no frio, como foi o caso de James Scott, o corpo busca a energia concentrada para conservar a temperatura do corpo, por isso a possibilidade de sobrevivência em temperaturas amenas é maior. Já no calor, a temperatura não colabora, desidratando o corpo mais rápido.

Importante

• O tempo que o nosso corpo suporta ficar sem ingerir alimentos, dependerá de diversas condições, principalmente da reserva de gordura encontrada.
• Uma pessoa em jejum, mas que possui um peso normal, após quatro dias é o suficiente para que o corpo comece a se debilitar.
• A falta de alimento, ocasiona em especial desnutrição, diante o emagrecimento do corpo, hipotensão e perda de eletrólitos, que podem acarretar arritmias cardíacas, redução das proteínas, além de reduzir o tamanho dos órgãos.
• A pessoa que está sem alimento por muito tempo, entra em estado de produção excessiva de cetonas por metabolismo de gorduras, sendo assim, depois de um determinado tempo não sente mais fome.
• É essencial para a sobrevivência diante a falta de alimento, a ingestão de líquidos, pois a água carrega todos os nutrientes até a célula, além de ajudar a resfriar o corpo ao regular a temperatura corporal, colaborando para uma possível sobrevivência.

Doenças do cigarro na saúde bucal

Fumar causa câncer de boca

O cigarro é um dos produtos mais vendidos e consumidos no mundo, trata-se de uma droga que pode ser vendida legalmente em qualquer lugar, a lei restringe sua venda apenas a indivíduos menores de 18 anos. Mesmo sabendo dos perigos em que estão expostos, muitos ainda fazem uso do produto não dando a mínima aos riscos

Ainda há a falsa ideia de que o cigarro ostenta autoridade aos fumantes, como acontecia há algumas décadas atrás. Atualmente, mesmo com a censura da mídia ainda vemos diversas pessoas, de várias faixas etárias, fazerem uso do cigarro, número que cresce a cada dia.

Aqueles que tendem a acreditar que não cairão na armadilha do vício, enganam-se redondamente. O cigarro vícia e mata! Suas substâncias são extremamente nocivas, causando transtornos diversos ao usuário.

Existe também um outro agravante, ele é capaz de afetar não só quem fuma, mas principalmente pessoas próximas a eles (os chamados fumantes passivos). Estudos recentes revelam que fumantes passivos possuem maiores chances de apresentar doenças relacionadas ao cigarro.

Fumar causa câncer de boca
Homem fumando
(Foto:Reprodução)

Atenção: Se você é fumante, saiba os males que o produto pode provocar, principalmente na região bucal. Confira!

 Halitose

O consumo do cigarro, independente de seu nível, proporciona mau hálito. Em muitos casos o uso deste produto, no mínimo que seja, está ligado diretamente a má higiene bucal, trazendo odor extremamente desagradável na região.

Ainda que haja escovação dentária de forma regular, a composição do creme dental não possui poder suficiente para combater a ação do cigarro. O mau hálito prevalece, assim como o mau cheiro da fumaça empregada nas paredes bucais.

Outra ação que provoca é a diminuição da saliva, devido as diversas substâncias encontradas no produto, fazendo com que haja o aumento considerável da halitose.

Câncer de boca

O câncer de boca é um apanhado geral de inúmeras doenças provindas da região bucal. Ele se desenvolve com maior facilidade devido a ingestão do álcool em excesso acompanhado da rotina do fumante. Se uma pessoa fumou por anos e deixou de fumar algum tempo depois, esse risco diminui. Contudo ainda assim é possível que haja tais decorrências.  

Doença periodental

Trata-se de um processo inflamatório crônico da gengiva ou dos tecidos que sustentam os dentes. A doença faz com que as raízes fiquem expostas e consequentemente haja a perda dentária. Os que fumam possuem maior quantidade de placas bacterianas agressivas, causando graves transtornos. A gravidade desta doença está associada principalmente a quantidade de cigarros fumados por dia.

Portanto, muito cuidado a iniciar tal prática, ela poderá ser irreversível!

Porque as pessoas desidratadas correm risco de morte

O corpo humano talvez seja um dos organismos vivos mais complexos existentes em nosso planeta. Os inúmeros processos químicos e biológicos que sustentam todas as atividades e necessidades humanos são um grande desafio par quem dedica sua vida a estudar essa área científica.

Além da Biologia, a Medicina também enfrenta sérios desafios com relação ao funcionamento do corpo e também de suas reações a determinados atos médicos, ervas medicinais e procedimentos cirúrgicos, além dos sintomas de diversas doenças características de nossa espécie.

Desidratação

O quadro médico da desidratação pode ocorrer de diversas formas, porém costuma ter o mesmo efeito em intensidades diferentes dependendo de sua causa.

agua
A água é essencial para a manutenção da vida

Algumas viroses podem causar vômitos e diarreias nos infectados que em virtude disso ficam desidratados. Longas exposições solares, grandes períodos sem alimentação e ingestão de líquidos também costumam configurar como desidratação.

Ao contrário do que muitos pensam, a desidratação não é apenas a perda de água ou líquidos do corpo, mas também de diversos nutrientes essenciais a manutenção dos processos metabólicos.

Só a perca de água em si, já resultaria em grande confusão no organismo. Isso porque, para funcionar adequadamente, o corpo de um adulto precisa ter entorno de 60% de água. A diminuição significativa dessa margem já acarretaria no desgaste e morte de milhares de células.

Mais que isso, a perda de inúmeros nutrientes, algo característico da desidratação, simplesmente impede que o corpo funcione adequadamente, forçando-o a esgotar todas as suas reservas energéticas (gorduras) e após isso a gerar um colapso total nas funções. Dessa forma, óbito é quase certo nos casos em que a ajuda não chega rápido.

Pré-diabetes sintomas e tratamento

Quando uma pessoa possui risco potencial de desenvolver o diabetes, a mesma é considerada em estado de pré-diabetes. Geralmente indica o estado intermediário entre a normalidade e o diabetes tipo 2. Para que não aconteça uma progressão para o diabetes é necessário fazer de imediato uma intervenção com o auxílio de tratamento.

Alguns fatores são denominados como determinantes para o condicionamento do pré-diabético. Entre eles está o excesso de peso, idade superior a 45 anos, hipertensão arterial, sedentarismo, histórico familiar, e alterações nas taxas de colesterol e triglicérides. As mesmas condições se dão para ambos os gêneros, seja homem ou mulher.

exame de diabetes
De acordo com dados estatísticos, cerca de 50% dos pré-diabéticos evoluem para estado diabético tipo 2.

Mesmo não tendo o diabetes propriamente, ainda assim o pré-diabético corre sérios riscos de desenvolver problemas de saúde, relacionados principalmente com o infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral, problemas nos rins, nos olhos, nos vasos sanguíneos e também nos nervos.

Geralmente o pré-diabetes é assintomático, mas há pessoas que percebem alguns sintomas – vontade excessiva de urinar e em grande quantidade, demasiada sede , cansaço intenso e visão borrada. Porém, o diagnóstico do distúrbio somente pode ser definido com a realização de exame laboratorial que identifique a dosagem da glicemia.

Não existem medicamentos precisos que combatam de forma eficaz o pré-diabetes, embora existem médicos que prescrevem a associação de algumas substâncias fármacos com a mudança do estilo de vida, principalmente nos casos em que a pessoa esteja acima do peso ideal. É recomendável a prática de atividade física regular, e o consumo de alimentos saudáveis, resultando efeito positivo para o organismo em geral. O tratamento pode se seguir por um período médio de 8 à 9 meses, ou de acordo com a progresso do paciente.

idosos pedalando
Fazer uma alimentação saudável e manter atividades físicas regulares diminui o risco de se desenvolver o diabetes.

Os sintomas do diabetes tipo 2 são semelhantes aos do pré-diabetes: aumento da sede, aumento de micções, infecções frequentes, dores nos membros inferiores, alteração visual, dificuldade na cicatrização de feridas, furunculose e formigamento nos pés. Ao identificar qualquer um dos sintomas é preciso procurar o quanto antes um médico profissional.

Não tomo anticoncepcional

 Nos dias atuais, é muito raro encontrar uma mulher que não faça uso de meios contraceptivos, principalmente os anticoncepcionais hormonais. Fabricados para evitar a concepção de uma gravidez, também proporcionam outras importantes vantagens para o bem estar da saúde feminina.

Como tomar sua pílula de forma correta.

Os anticoncepcionais se utilizados corretamente podem diminuir a probabilidade de ocorrer a fecundação do óvulo. Em maioria dos tipos disponíveis no mercado, oferecem até 99% de eficácia, mas não evitam o contágio de DST’s, portanto devem ser administradas juntamente com o contraceptivo de barreira, ou seja, a camisa de vênus ou camisinha.

Por existirem vários contraceptivos ofertados, muitas vezes é difícil para a mulher encontrar o método mais adequado a sua situação, por isso é imprescindível realizar uma consulta com um médico ginecologista para que o mesmo baseando-se em uma série de dados faça a indicação do anticoncepcional ideal.

Além da prevenção, geralmente os anticoncepcionais são capazes de reduzir os sintomas da Tensão pré-menstrual, diminuir significativamente o fluxo, ou seja, os dias de sangramento são menores e também eliminam as terríveis cólicas menstruais. Em contra partida, todo medicamento surte algum efeito colateral, mas em se tratando de anticoncepcionais, nem todas as mulheres sofrem os mesmos sintomas ou com a mesma intensidade.

Uma das maiores preocupações está associada ao ganho de peso, pois dependendo da dose de hormônios contida no anticoncepcional, pode vir a interferir no metabolismo feminino, resultando no acúmulo de gordura, também pode causar inchaço nas regiões dos seios, abdômen e quadris.

O uso de cada  anticoncepcional deve seguir corretamente as recomendações prescritas, se houver algum descuido, a eficácia estará comprometida, portanto, deve-se ter assiduidade quanto as datas e horários. Com o esquecimento ou falha de utilização é preciso recorrer a outros métodos contraceptivos caso queira evitar uma gravidez indesejada.

Dentre os populares  anticoncepcionais hormonais podem ser citados:

  • Pílula Anticoncepcional – possui apenas 1% de chance de falha.

  • Anticoncepcional Injetável – boa alternativa para as mulheres que se esquecem de tomar as pílulas diárias.

  • DIU de Progesterona – é inserido pelo médico e pode permanecer dentro do útero por até 5 anos.

  • Anel vaginal e Adesivo – dois métodos que possuem baixa dosagem hormonal e são super práticos.