Ligações químicas

Mesmo com avanço nos estudos científicos da química, as forças que determinam as famosas ligações químicas ainda são um assunto intrigante e fazem parte de muitos projetos de pesquisas. Basicamente, essas ligações são responsáveis pela afinidade e atração entre os átomos, resultando na formação das moléculas.

Para que a interação entre diferentes átomos ocorra, as forças de ligações químicas utilizam-se da doação, do compartilhamento e até da reconfiguração dos elétrons entre si. Deste modo, existem no conhecimento químico três formas de ligações que podemos estudar, a iônica, covalente e a metálica.

Ligação iônica

A ligação iônica predomina no sentido de atrair, como força eletrostática, a incidência no dinamismo do íons de cargas opostas. Geralmente, essa ligação é caracterizada pela interação de um átomo metálico com um átomo não metálico, onde o metálico doa elétrons e o não metálico os recebe.

As ligações químicas permitem a ligações entre dois ou mais elétrons (foto: reprodução)
As ligações químicas permitem a afinidade entre dois ou mais elétrons.  (Foto:Reprodução)

Normalmente, os compostos resultantes das ligações iônicos possuem pontos de ebulição e fusão bem altos, podendo ser quebradiços ou duros em sua solidez.

Ligação covalente

A ligação covalente pode ser caracterizada por envolver somente átomos não metálicos e hidrogênio. Esses átomos, podendo ser diferentes ou iguais, possuem a mesma facilidade em doar ou perder elétrons, fazendo com que a ligação se baseie em um sistema de compartilhamento de elétrons.

Devido ao estado de equilíbrio proporcionado pelo compartilhamento de elétrons entre os átomos, os compostos covalentes são elétricamente neutros, pois não perdem nem ganham mais elétrons.

Ligação metálica

O metais são elementos bastante particulares na natureza, normalmente tendo especificações como alto ponto de ebulição e fusão, solidez bastante robusta e alta condutividade elétrica. O que mantém essas características nesse sentido são as ligações metálicas, que aproximam ainda mais as moléculas desses elementos.

As ligações metálicas ocorrem na medida em que a ordenação das estruturas metálicas, geralmente muito juntas, cristalizadas e unitárias, permitem a circulação livre dos elétrons na camada de valência. Essa característica permite uma maior condutividade elétrica e térmica para as ligas metálicas e metais puros.

O que são mudanças sociais em sociologia

A história da humanidade está repleta de mudanças sociais que transformaram diversos quadros e cenários sociais em diferentes culturas. Essas mudanças nunca pararam de acontecer e, de certa forma, puderam ser incorporadas ao cabedal cultural em vários casos, sendo consideradas aspectos tradicionais com o tempo.

As mudanças sociais sempre representam inicialmente um rompimento com a tradição vigente. Elas podem ser uma manifestação da própria cultura ou indivíduos do mesmo povo, como também ser absorvida de outras nações. Apesar disso, é importante saber que existem tradições que sobrevivem com o passar do tempo, ainda que sempre enfrentando o crivo da problematização influenciada por outras mudanças sociais (o conceito de família é um exemplo de tradicionalismo).

Como as mudanças podem surgir?

As mudanças sociais podem ser provocadas por alguns fatores em comum nas sociedades. A maioria deles se relaciona com influências ideológicas normalmente surgidas na problematização dos valores vigentes. Mas existem outras formas de mudanças sociais que não necessariamente precisam se fundamentar em questões sociais.

A abolição da escravidão foi uma grande mudança social no Brasil (foto: reprodução)
A abolição da escravidão foi uma grande mudança social no Brasil  (Foto:reprodução)

As mudanças sociais podem ocorrer em detrimento de:

Fatores econômicos: o desenvolvimento econômico pode impulsionar mudanças como a implantação de industrias, o incentivo do consumo, dentre outros.

Fatores geográficos: o local de habitação normalmente está intimamente ligado ao povo que o ocupa. As vezes, uma migração pode ser ocasionada pela falta de algum recurso natural importante, por exemplo.

Fatores culturais: Acontecem quando há o surgimento de uma nova manifestação cultural, como uma nova religião ou novo modo de pensar a mesma religião. Podemos ter como exemplo o surgimento do cristianismo e mais tarde, o surgimento do protestantismo.

Fatores sociais: geralmente ocorrem em função de desequilíbrio da harmonia entre as camadas sociais. Podemo citar como exemplo as revoluções republicanas, os movimentos de independência, etc.

Descobertas/conhecimento: uma nova descoberta pode desencadear uma série de mudanças em uma nação. Por exemplo, a descoberta da energia elétrica propiciou o surgimento de invenções que faziam o uso dela, como a luz elétrica por exemplo.

Invenções: as invenções podem mudar o cenário social de muitas formas. As invenções de armamentos militares podem facilitar os combates entre nações, por exemplo. A máquina a vapor revolucionou a maneira de como coisas e pessoas se locomoviam (no caso dos trens e barcos a vapor).

Fatores externos: seriam mudanças ocasionadas por difusão cultural externa, ou seja, estrangeira. O consumo de determinados produtos, a preferência de vestuário, preferência musical e a adoção de sistemas administrativos de outros países são exemplos disso.

O caminho da mudança social

 As mudanças sociais geralmente só são efetivadas depois de vencer algumas medidas opositoras também sociais ligadas ao tradicionalismo. Os obstáculos podem estar fragmentados na estrutura social e ligados a outras áreas como a economia por exemplo (o reajuste salarial terá de passar pelo crivo do impacto na economia).

Há também a resistência dos grupos sociais que se posicionam de forma opositora a mudança. Utilizando o mesmo exemplo acima, os grupos de empresários formariam linhas de pensamento com influência política para impedir o reajuste salarial. Dessa forma, somente com algumas ações dos grupos que apoiam a ideia é que a mudança social pode de fato acontecer.

Com o aumento na facilidade na comunicação, as mudanças advindas de influências externas tem a se intensificar. Planos de governo, medidas administrativas, campanhas sociais, movimentos de rua, consumo e preferência estrangeira estão cada vez mais comum entre os países envolvidos na globalização.

 

Formas de informes escritos

Formas de informas escritos

Um informe escrito ou também conhecido como relatório escrito é uma forma de denotar partes importantes de um assunto em si ou o fechamento de períodos. Uma espécie mínima de prestação de contas através de informações ou informes decorrentes de algum período.

Essa é também uma forma de aplicar conhecimento e auxiliar a aprendizagem. Eles são compostos por uma série de discursos que possuem uma única motivação: passar o interesse explicito ou relatar os acontecimentos através da forma escrita. Esses mesmos discursos são capazes de fazer parte desde relatórios de qualidade até monografias e teses.

Através de cada item são classificados:

  • Científica
  • Testes
  • Tarefas de resumo

Explicando por partes

Forma em desenho de ilustrar um informe a ser escrito.
            Ilustração de informe escrito                    (Foto: Reprodução)

Sumário – Como sabemos, o sumário é a parte inicial que faz a apresentação daquilo que será evidenciado. Essa parte estimula o interesse do leitor e desenvolve nela a motivação para continuar a seguir as partes. O sumário permite que o mesmo faça a compreensão correta do assunto.

Resumo – Resumo é uma escrita abreviada que não interfere em informações profundas. Contudo, é esclarecedor e também estimulante para a continuação da mesma. Todos os pontos importantes são entendidos e inspirados em um texto de até 5 parágrafos curtos.

Ensaio – Esse está baseado na interpretação e explicação afunda de um assunto. Também é considerado curto, sem denotar as partes importantes relacionadas a sistemas documentais. Um ensaio pode ser considerado uma obra literária curta que desenvolve principalmente a reflexão subjetiva.

Pesquisa documental – Uma pequena análise de fenômenos. Esses podem ser diferentes, dados por informações obtidas pelo histórico, psicológico e/ou sociológico. As informações mais requisitadas são obtidas através da documentação existente, solicitas por quem observa a obra.

Monografia – Uma monografia consiste no aprofundamento de um assunto que gera conhecimento e expressão. Não há relatos de conclusões, somente indicações de opiniões em relação ao assunto específico. Demonstra o olhar crítico, através de dados, documentos e opiniões.

Artigo de Jornal – Esse é um relatório breve com intuito de propagação e distribuição da notícia. Geralmente contém características únicas e formas de relatar diferentes, com o mesmo intuito. Serve especialmente para divulgação de resultados e relatar ocorridos.

Relatório – Os relatórios (como dito acima) são informações precisas que resumem boa parte do decorrente assunto. Ele tem como finalidade informar àqueles que não estiveram presentes do que houve nesse mesmo período de tempo. Reúne pontos como reuniões, simpósios, conferências e relatos de casos.

Tese – Já a tese é uma espécie de conclusão feita em prol do assunto que fora tratado. Nessa hora, o mesmo aluno evidenciará todo seu conhecimento e atestar o enquadre de sua tese em formato geral. Trabalhos extensos, sérios, rigorosos e exigem originalidade por parte do autor.

O que é necessário num informe?

  • Dados institucionais
  • Endereço
  • Nome do projeto
  • Nível
  • Categoria
  • Área temática
  • Nome do estudante
  • Tutor ou orientador
  • Número do telefone do tutor
  • Número do telefone do líder
  • Cidade
  • Ano

Os informes escritos são utilizados principalmente em pesquisas científicas.

Propriedades coligativas conclusão

A química, certamente, nos ensina um compilado de padrões e simetrias que nos ajudam a compreender os acontecimentos mais simples ou complexos do dia-a-dia. O entendimento da natureza proporcionado por essa ciência facilita o manuseio de diversos materiais e elementos, não só no cotidiano, mas também nos grandes processos industriais, plantações, entre outros.

No dia-a-dia, podemos perceber uma infinidade de reações químicas a nossa volta. O ponto de ebulição da água, o congelamento, a mudança desses pontos quando adicionados sais no líquido, o fato da água do mar não congelar a altas temperaturas. As propriedades coligativas nos ajudam a desbravar esses mistérios e fornece explicações convincentes para os entendermos.

A água pode demorar mais para evaporar de acordo com a substância que acrescentamos a ela (foto: reprodução)
A água pode demorar mais para evaporar de acordo com a substância que acrescentamos nela            (foto: reprodução)

Propriedades Coligativas

As propriedades coligativas se dividem em quatro, cada uma relacionada com a elevação e o abaixamento da temperatura, como também as mudanças de pressão de solutos e solventes. Veja logo abaixo:

Tonometria: a tonometria ou tonoscopia é a área das propriedades coligativas que vai determinar a redução do coeficiente máximo de pressão de vapor de um líquido. Basicamente, quanto maior a quantidade de soluto no líquido, menor será a pressão máxima de vapor. Isso acontece quando, por exemplo, misturamos glicose na água e colocamos a solução para aquecer.

Ebuliometria: essa propriedade se baseará no contrário da primeira. Utilizaremos a ebuliometria para mensurar o aumento da ebulição quando for adicionado algum soluto no líquido. Quando adicionamos o açúcar na água, por exemplo, ela tem a evaporar mais rapidamente, tendo o soluto funcionado como um catalizador.

Criometria: essa propriedade se baseará na diminuição do ponto de congelamento de um líquido quando adicionado algum material que retarde esse processo. Para ver isso na prática, basta ver a água poluída demora mais para congelar do que a água limpa.

Osmometria: essa propriedade se baseará no estudo na pressão osmótica em certas situações. Ocorrerá quando duas soluções forem separadas por um único solvente, resultando em duas soluções com concentrações equivalentes.

Conclusão

As propriedades coligativas são recursos científicos que nos permitem estudar e calcular os pontos de fusão, ebulição e de equilíbrio por meio do aumento ou diminuição da pressão ocasionados pela adição de outras substâncias na solução.

Respiração celular aeróbica, anaeróbica e cutânea

Para facilitar o estudo dos seres vivos e suas particularidades, a Biologia – etimologicamente traduzida por Ciência da Vida – monta esquemas e conjuntos de semelhanças separar e organizar as características de todos os seres conhecidos.

Os esquemas mais conhecidos são os reinos, nos quais são divididos os animais, vegetais, bactérias, fungos e demais seres vivos em alas específicas de semelhanças. Além dessas divisões mais gerais, essa Ciência possibilita que entendamos até mesmo os processos químicos de forma mais organizada e precisa, como no caso da respiração dos seres vivos.

Elemento essencial para a respiração
Elemento essencial para a respiração

Respiração Aeróbia

A respiração em nível celular sempre tem a ver com a síntese de energia em ATP, que é o principal objetivo de todo o processo. Em especial, a respiração do tipo aeróbia – ou aeróbica – recebe esse nome pois o último aceptor na cadeia é o oxigênio.

Em suma, a quebra da glicose em nível celular é dividida em três etapas para que haja um controle maior sobre a quantidade de energia liberada – evitando que a mesma cause danos a vida da célula – e para utilizar o máximo possível da mesma. Inicia-se na quebra da glicose (glicólise) – ciclo de krebs – cadeia respiratória.

Esse processo pode acontecer tanto em células procariontes como em células eucariontes. No primeiro caso, a glicólise e o ciclo de krebs e a cadeia respiratória acontecem na membrana plasmática, viradas ao citoplasma.

Nas células eucariontes, a etapa da glicólise acontece no citosol, uma organela que não se faz presente nas procariontes. Também numa outra organela chamada mitocôndria, acontecem os ciclo de krebs e a cadeia respiratória.

Respiração Anaeróbia

Esse tipo de respiração acontece na ausência ou insuficiência de oxigênio. Alguns seres vivos só utilizaram a respiração anaeróbia, outros conseguem alternar entre aeróbia e anaeróbia de acordo com a necessidade. Ao segundo caso, são chamados de seres anaeróbios facultativos.

O próprio ser humano pode ser enquadrado entre os facultativos. Esse tipo de respiração celular ocorre quando o oxigênio não é suficiente para o esforço físico e para a demanda de ATP. Portanto, as células precisam degradas estruturas orgânicas para obter energia, mesmo que menos eficaz que a energia obtida pelo oxigênio.

Para isso, é comum que o corpo passe por um processo de fermentação lática, principalmente no contexto muscular. O processo é bastante semelhante com a respiração aeróbia, com a diferença de que o aceptor transforma o ácido pirúvico – resultante na respiração aeróbia – em ácido lático ou ácido etílico.

Respiração Cutânea 

A respiração cutânea é uma forma de troca gasosa presente geralmente em pequenos animais, tubulares ou achatados. Como exemplos, podemos citar as minhocas e anfíbios como as rãs. Esse tipo de respiração de baseia na obtenção de oxigênio diretamente do meio pela pele do animal.

Nesse caso, a pelo do ser vivo com respiração cutânea é essencialmente vascularizada e apresenta grande quantidade de capilares sanguíneos para facilitar o processo de obtenção do oxigênio. Ambientes úmidos também facilitam esse tipo de respiração e geralmente corresponde a maioria dos habitats desses animais.