Fonte de energia na terceira revolução industrial

Sem dúvida, a revolução industrial mudou para sempre a vida do homem. A transição do modo de produção das corporações de ofício para as fábricas, permitiu uma maior variedade de produtos, maior velocidade de produção e uma série de transformações sociais, sobretudo em detrimento do rigor do tempo. O uso obrigatório dos relógios, o trabalho como dignidade do homem, as movimentações urbanas, entre outras.

A predominância do capitalismo nas grandes nações europeias foi fruto também dessas mudanças na produção que moldaram uma nova forma de comércio. Novos tratados, novas relações e valor entre produtos. A locomotiva acelerou o contato entre as províncias de vários países e viabilizou o escoamento de produtos.

A energia a vapor foi um grande passo, inclusive para o desenvolvimento da indústria automobilística. A eletricidade viria ampliar ainda mais os horizontes e transformar as rotinas humanas, sobretudo com a invenção da luz elétrica,  telégrafo e do telefone. Ainda no império brasileiro, haveria uma cabo submarino de telégrafo interligado a Europa e o início da utilização da luz elétrica no Baile da Ilha Fiscal, o último evento da monarquia brasileira.

Terceira Revolução Industrial

Essas transformações também eram acompanhadas de transformações no pensamento. Iluminismo e positivismo foram os exemplos mais expressivos. A Europa passaria por um estado de esperança para a civilização humana onde, com o apoio da tecnologia e ciência, caminharíamos para o progresso. O modernismo alemão e as novas invenções bélicas derrubaria essa concepção e iniciaria o século XX com as duas maiores guerras que homem já viu.

Chips, computadores, celulares, robôs, nano-robôs e uma infinidade de invenções inauguram esse período. (Foto: reprodução)
Chips, computadores, celulares, robôs, nano-robôs e uma infinidade de invenções inauguram esse período. (Foto: reprodução)

O avanço científico, sobretudo durante a segunda guerra mundial, foi imenso e muito rápido. Os esforços de guerra permitiram que uma infinidade de aparelhos de comunicação e resoluções de cálculos, dentre outras tecnologias, fossem desenvolvidos. Após a segunda guerra, inicia-se o que chamamos de Terceira Revolução Industrial, com o a disputa tecnológica entre Estados Unidos e a União Soviética.

As telecomunicações dariam um grande passo e o sistema toyotista seria consagrado e desenvolvido nas fábricas. Os satélites transformariam a vida humana, sobretudo com a melhor utilização dos computadores industriais e computadores pessoais com a internet. Aliando o trabalhador a operação de máquinas por computador, os processos de produção ficariam ainda mais rápidos, precisos e de altíssima qualidade.

A biotecnologia viabilizaria a alteração de animais e plantas, viabilizando a produção de alimentos e potencializando a indústria farmacológica. O GPS mudaria a forma de se locomover e visualizar o espaço físico da terra. Novas profissões surgiram, assim como nas revoluções industriais passadas, novas indústrias de entretenimento, como também, a melhoria da indústria bélica, a nanotecnologia, os chips, os cartões de crédito (que viabilizariam processos bancários mais rápidos), entre outras.

Nossa era também é marcada pela substituição de invenções milenares como o próprio papel. Com o avanço dos computadores, smartphones, telas maiores e de maior qualidade e o compartilhamento de arquivos, o papel tornou-se dispensável em uma infinidade de processos informais, formais e legais em diversos países.

Dessa forma, a Terceira Revolução Industrial é marcada por essa infinidade de transformações e também pelo continuidade do aumento das populações em espaços urbanos, tendo como principais fontes de energia, a eletricidade, os combustíveis fósseis (advindos do petróleo) e o novos combustíveis resultantes da biotecnologia.

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