Doença do beijo: Sintomas,Como se pega, como tratar

Há quem diga que beijos são inocentes e seguros. Mas muito se engana quem confia 100% em afirmações como essa. Apesar da maioria das doenças perigosas serem transmitidas de outras formas, o beijo também pode transmitir doenças como a Hepatite e alguns tipos de herpes, por exemplo.

Há também o que é comumente chamado de “doença do beijo”. Trata-se de um infecção viral que é transmitida principalmente pelo contato com a saliva, também conhecida como mononucleose.

O beijo é a principal forma de contágio
O beijo é a principal forma de contágio (Foto: Divulgação)

Mononucleose

Essa doença é normalmente causada pela contaminação pelo vírus Epstein-Barr e é transmitida pelo contato com a saliva contaminada. Sendo considerada uma doença infecciosa, um indivíduo contaminado pode transmiti-la para várias pessoas por meio do beijo, por exemplo, fato que explica o nome popular dessa complicação.

Apesar disso, o vírus Epstein-Barr também pode ser transmitido em transfusão de sangue, troca de órgãos e até mesmo em relações sexuais. Devido a fragilidade do vírus, o contágio só acontece no contato entre mucosas.

Sintomas da doença do beijo

Basicamente, a pessoa contaminada por esse vírus possui três sintomas bastante característicos e presentes em todos os casos. Trata-se de dor de garganta, ínguas na garganta e em outras partes do corpo e febre alta, acima de 38°.

Além desses três, o acometido pelo doença pode manifestar outros sintomas como náuseas, vômito, dores de cabeça, mal estar geral, dores nas articulações, dures abdominais, tosse, calafrio e perda de apetite.

Após o contágio, a doença pode demorar de 2 a 3 semanas para manifestar os primeiros sintomas. O aumento do fígado e do baço em alguns casos raros pode causar hemorragias internas, levando o indivíduo a morte na pior das ocasiões. Grande parte dos jovens e adolescentes adquirem a doença, porém a mesma passa despercebida. São o que chamamos de casos assintomáticos.

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico é feito pela observação dos sintomas previamente apresentados e pode ser confirmado por meio de exames de sangue que confirmaram a presença dos anticorpos.

Como trata-se de um doença viral, o tratamento se foca apenas nos sintomas com analgésicos, antitérmicos e outros medicamentos. Uma vez tendo pego a doença, a pessoa se torna imune e não adquire novamente, sendo raros os casos de um segunda infecção. Como só é possível transmitir com contatos próximos e íntimos, não é necessário o isolamento do infectado.

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