Doença da idade media

Peste Negra
O imaginário do século XIV viu na figura da morte algo comum e inevitável.

A idade média foi um período da história europeia de grande cultura religiosa, guerras, novos sistemas econômicos, transformações tecnológicas e mudanças no pensamento. Engana-se quem pensa que a idade média foi exatamente igual do início ao fim. Pelo contrário, a idade média foi um dos períodos mais importantes para a formação da episteme da ciência como também para o pensamento cristão religioso.

Ao mesmo tempo que a medievalidade apresentava avanços em algumas áreas, prevaleceram-se alguns dogmas ou controle religioso sobre algumas práticas e resoluções que deviam ser cumpridas. O objetivo do homem nesse período não resumia-se em reunir grandes quantias de dinheiro ou terras apenas para obter ascensão social. O objetivo primordial do homem era salvar sua alma do inferno profano e para isso estava disposto a cumprir quaisquer exigência da igreja.

Desse modo, principalmente no início da idade média, a maioria do conhecimento que mai tarde viria ser o conhecimento científico estava nas mãos nos monges e bibliotecas dos monastérios. Obras de todo cunho e sobre todo assunto. A medicina não estava fora disso, mas a escassez de material científico a mistura das crenças com técnicas nada convencionais acabou por produzir na maioria das vezes tratamentos que mais prejudicavam do que ajudavam.

Esses tratamentos aliados as péssimas condições de higiene e alimentação da população produziam uma expectativa de vida muito pequena para o medievo, de forma que, era comum que pessoas só vivessem até 35 anos. Alguns reis acabavam sendo divinizados pelo se tempo de vida estendido, fato que as pessoas atribuíam a uma benção divina do Deus pai. Fato é que ps reis tinham melhores condições de vida e por isso eram propícios a viverem mais.

A pior doença da idade média foi sem dúvida, a Peste Negra. Essa doença, proveniente no contato com ratos e pulgas, surgiu em meados do século XIV e dizimou cerca de um terço de toda a população europeia. Os monges e estudiosos das artes medicinais não encontravam métodos nem remédios que pudessem resolver o problema da peste e logo a atribuíram a um castigo de Deus sobre a terra pecadora.

A Peste Negra ou Bubônica alastrava-se como feridas escuras na pele que ficavam cada vez mais profundas e mal cheirosas, causando necrose e uma sério de outras complicações. Como a doença se alastrava e se transmitia rapidamente, muitas pessoas a contraíram e logo vieram a morrer. Essa sucessão de mortes em todos os estamentos sociais enriqueceu as pessoas que não morreram com heranças adquiridas e acumuladas subitamente. Alguns camponeses adquiriram tantos bens que já não se conseguia distingui-lo ao lado de um nobre.

Depois do primeiro surto e mais violento da peste negra, houveram mais dois surtos que duraram até o século XIX mas com efeitos menores graças aos avanços científicos e as informações sobre higiene e cuidados pessoais.

Atualmente, um caso voltou a aparecer nos Estados Unidos em um homem de uma cidade do interior do país mas este foi devidamente medicado.

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