Ditadura militar no Chile resumo escolar

 Constantemente explorados pelos tratados econômicos dos Estados Unidos e assolados em suas imensas desigualdades sociais, os países latino americanos estavam divididos politicamente. Para resolver esse problema, diversas ditaduras militares foram instaladas, principalmente por pressão dos Estados Unidos e das elites industriais locais.

Socialismo no Chile

A situação no Chile era a mesma da grande maioria na América do Sul: desigualdade social. O sistema capitalista só estava favorecendo as poucas elites chilenas e apesar da industrialização do país, nada era suficiente para resolver tal problema.

General Augusto Pinochet (foto: reprodução)
General Augusto Pinochet (foto: reprodução)

Com a grande massa desfavorecida, os ideias socialistas caíram como luva no povo chileno. Pouco a pouco, os representantes socialistas conseguiram seu espaço no governo chileno, até que em 1970, o socialista Salvador Allende foi eleito presidente do Chile de forma democrática. Iniciava-se o projeto socialista no Chile.

Os projetos socialistas eram voltados para o bem estar social. Diminuição da desigualdade, nacionalização dos recursos naturais do país como o cobre. Maiores investimentos na educação, saúde e segurança. Porém, em 1973 o país estaria em crise com inflação de 300% e com o PIB em constante queda. Isso foi suficiente para que as forças armadas intervissem no governo chileno.

Ditadura no Chile

No dia 11 de setembro de 1973, as forças armadas chilenas bombardearam o Palácio de La Moneda e deflagraram o golpe militar. O presidente Salvador Allende se suicidou antes que pudesse ser capturado pelos militares. A partir de então, o Chile seria governado durante 17 anos pelo general Augusto Pinochet .

Durante seu governo, Pinochet tratou de privatizar as empresas estatais e iniciar um projeto de economia neoliberal. Abriu o mercado do país para as multinacionais e reduziu os gastos públicos. Dessa forma, Pinochet também conseguiria alinhar o país no bloco capitalista novamente.

O governo militar chileno ficou conhecido como extremamente autoritário. As perseguições aos socialistas eram claras, houve violação dos direitos humanos, o fim da liberdade de expressão, censura em todas os tipos de mídias, além de diversas torturas aos opositores do governo.

Fim da ditadura

Apesar de tudo, a desigualdade social no país se agravou mais ainda durante a ditadura e o Chile também enfrentaria problemas internacionalmente. Devido ao governo violento de Pinochet, vários países e instituições internacionais cortaram vínculos com o Chile e até mesmo relações diplomáticas. Além disso, o próprio povo chileno não queria mais a ditadura, tendo em vista que as perdas foram maiores que os ganhos.

Como era previsto na constituição chilena, um plebiscito nacional deveria em 1988 averiguar se o povo queria permanência de Pinochet ou a convocação de novas eleições para o ano seguinte. O resultado foi que a maioria preferiu novas eleições. Encurralado por pressões internas e externas, o governo militar teria de se retirar.

Em 1989, aconteceram as eleições para o eleger o novo presidente civil. Patrício Aylwin foi eleito e tomaria posse no próximo ano. Assim, o governo militar duraria até 11 de março de 1990, dando fim ao governo ditatorial e início ao governo civil.

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