Casimiro de Abreu obras caracteristicas e biografia

Filho de fazendeiro e comerciante português, Casimiro de Abreu nasceu no dia 4 de janeiro de 1837 em Barra de São João, no Estado do Rio de Janeiro e recebeu uma educação primária em um instituto próximo em Nova Friburgo. Levado pelo seu pai ao Rio de Janeiro, passa a trabalhar no comércio da família até os 16 anos.

A inaptidão a prática comercial e a valoração literária do pequeno garoto fez com que seu pai decidisse envia-lo a Portugal com aquela idade. Lá, Casimiro teria a chance de conhecer grandes escritores e de estudar sobre essas obras. Nos quatro anos que viveu em Portugal, Casimiro encontrou inspiração e incentivo para produzir grande parte de seus poemas e até peças de teatro que chegaram a ser encenadas.

Casimiro de Abreu
Casimiro de Abreu

No mês de julho de 1857, retorna ao Rio de Janeiro, onde encontra novamente o pai que ainda tinha o mesmo desejo de tornar do filho um exímio comerciante. Apesar disso, em 1859 consegue publicar o livro “Primaveras” que continha os poemas feitos em Portugal por Casimiro.

Em 1860, Casimiro casa-se com Joaquina Peixoto e entregue a vida boêmia, contrai tuberculose. Nesse mesmo ano, seu pai falece em uma de suas fazendas e o  poeta assume os negócios comerciais da família. Nessa ocasião, Casimiro fora patrono da Academia Brasileira de Letras, sendo dono da cadeira de número 6.

Abalado pela doença, Casimiro muda-se para Nova Friburgo para procurar tratamento. Apesar dos esforços, o poeta romântico falece em 18 de Outubro de 1860 com apenas 23 anos de idade.

Obra de Casimiro de Abreu

Os poemas de Casimiro ficaram famosos na literatura brasileira pelo lirismo, o apelo a pátria, o amor juvenil, o romantismo e a simplicidade sentimentalista com que o autor transmitia nas palavras. Apesar de tanto talento, o jovem poeta escreveu pouco quando comparado a outros autores brasileiros.

As principais obras de Casimiro de Abreu são: Fora da Pátria (1855), Minha Mãe (1855), Rosa Murcha (1855), Saudades (1856), Suspiros (1856), Camões e o Jau (1856), Meus Oito Anos (1857), Longe do Lar (1858), Treze Cantos (1858) Folha Negra (1858) e Primaveras (1859).

Os vistos no dia de Hoje:

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *